Introdução: O uso de dispensários eletrônicos em instituições de saúde tem sido associado à otimização do tempo da equipe de enfermagem e a redução de erros relacionados à medicamentos. Este estudo buscou avaliar a percepção da equipe de enfermagem sobre os dispensários eletrônicos. Métodos: Estudo exploratório utilizou a técnica de grupo focal e foi realizado com técnicos de enfermagem e enfermeiros de oito unidades de internação. Resultados: Para realização da técnica de grupo focal foi necessária a realização de nove encontros em 2015, com a participação de 27 profissionais de enfermagem. De forma geral, a equipe de enfermagem demonstrou estar satisfeita com o uso do equipamento, relatando a necessidade de adequações e melhorias no processo de trabalho associado ao dispensário. Os profissionais relataram que os sistemas de dispensários eletrônicos contribuem para a segurança do paciente. Conclusão: Os resultados possibilitam a elaboração de estratégias para melhorar o processo de trabalho que envolve o dispensário eletrônico, com foco contínuo na segurança do paciente.
Introducción: El tacrolimo es uno de los inmunosupresores más utilizados en pacientes postrasplante hepático y suele existir una amplia variación en su nivel sérico. Es fundamental evaluar el tiempo medio para alcanzar el nivel sérico (NS) objetivo de tacrolimo después del trasplante de hígado, ya que los niveles muy bajos aumentan las posibilidades de rechazo del injerto y los niveles muy altos se asocian con toxicidad. Metodología: Estudio observacional de cohorte retrospectivo realizado en el Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Se incluyeron pacientes trasplantados de hígado entre diciembre de 2012 y diciembre de 2017 en uso de tacrolimo oral. Los pacientes que alcanzaron un nivel sérico entre 6 y 8 ng/mL durante el mes 1 posterior al trasplante se consideraron un nivel sérico objetivo. Resultados: el 78% (67/87) de los pacientes alcanzaron el NS objetivo dentro de los 10 días posteriores al trasplante hepático. Los pacientes que experimentaron rechazo más de 1 año después del trasplante tardaron alrededor de 9 días en alcanzar el SL objetivo durante la hospitalización-índice frente a los 7 días de los pacientes que no experimentaron rechazo. Conclusión:Nuestro estudio, al considerar valores objetivo terapéuticos entre 6-8 ng/mL en pacientes postrasplante hepático inmediato, mostró que esta población realizó un tiempo promedio que parece determinar un buen pronóstico ya que en menos de 2 semanas el 78% de los pacientes alcanzaron el objetivo de NS cercano al recomendado.
Introdução: O tacrolimo é um dos imunossupressores mais utilizados em pacientes após transplante hepático e com frequência se observa uma grande variação no seu nível sanguíneo (NS). Avaliar o tempo médio para se alcançar o NS alvo de tacrolimo pós-transplante hepático é fundamental, pois níveis muito baixos aumentam as chances de rejeição ao enxerto, e níveis muito altos estão associados a toxicidade. Método: Estudo de coorte observacional, retrospectivo, conduzido no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram incluídos pacientes transplantados hepáticos entre dezembro de 2012 e dezembro de 2017 em uso de tacrolimo via oral. Foram considerados com NS alvo pacientes que atingiram NS entre 6–8 ng/mL durante o primeiro mês pós-transplante. Resultados: 78% (67/87) dos pacientes atingiram o NS alvo em até 10 dias após o transplante hepático. Pacientes que apresentaram rejeição ao longo de 1 ano após o transplante demoraram em torno de 9 dias para atingir o NS alvo durante a internação-índice versus 7 dias em pacientes que não apresentaram rejeição. Conclusão: Nosso trabalho, ao considerar alvo terapêutico valores entre 6–8 ng/mL em pacientes pós-transplante imediato de fígado, demonstrou que essa população teve um tempo médio que parece determinar bom prognóstico, uma vez que, em menos de 2 semanas, 78% dos pacientes atingiram NS alvo perto do preconizado.
Introdução: O uso de terapia imunossupressora é de extrema importância no transplante pulmonar, entretanto existem diversas reações adversas (RAMs) associadas ao seu uso. Neste trabalho buscamos descrever a incidência de perda de função renal (FR), diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e hipercolesterolemia associadas ao uso de ICN na população de transplantados pulmonares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre após 1 ano de transplante.Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo, conduzido no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram incluídos os pacientes transplantados de pulmão no período de 2016 a 2018.Resultados: Após um ano do transplante 56,5% (13/23) tiveram uma perda de FR em comparação ao basal, mas com valores ainda dentro da normalidade e 30,4% (7/23) perderam FR. A diferença de FR antes e após o transplante foi estatisticamente significativa com p < 0,001, no entanto não foi observado diferença entre os ICN (p = 0,499). Entre as variáveis: DM, HAS e Hipercolesterolemia, apenas o desenvolvimento de HAS foi estaticamente significativo quando comparado ao período pré-transplante (p < 0,001).Conclusão: Nossos dados demonstraram importante perda de FR após uso de imunossupressores ICN, corroborando com dados já publicados, no entanto, não foi possível identificar associação com ICN específico, sugerindo que benefícios na intercambialidade de terapias entre os ICN na tentativa de preservação da FR devem ser melhor estudados. Diante da possibilidade de desenvolvimento de RAMs associadas ao uso de imunossupressores, destacamos a importância da inserção do farmacêutico clínico nas equipes de transplante.
Introdução: O uso de terapia imunossupressora é de extrema importância no transplante pulmonar, entretanto existem diversas reações adversas (RAMs) associadas ao seu uso. Neste trabalho buscamos descrever a incidência de perda de função renal (FR), diabetes mellitus (DM), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e hipercolesterolemia associadas ao uso de ICN na população de transplantados pulmonares do Hospital de Clínicas de Porto Alegre após 1 ano de transplante.Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo, conduzido no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram incluídos os pacientes transplantados de pulmão no período de 2016 a 2018.Resultados: Após um ano do transplante 56,5% (13/23) tiveram uma perda de FR em comparação ao basal, mas com valores ainda dentro da normalidade e 30,4% (7/23) perderam FR. A diferença de FR antes e após o transplante foi estatisticamente significativa com p < 0,001, no entanto não foi observado diferença entre os ICN (p = 0,499). Entre as variáveis: DM, HAS e Hipercolesterolemia, apenas o desenvolvimento de HAS foi estaticamente significativo quando comparado ao período pré-transplante (p < 0,001).Conclusão: Nossos dados demonstraram importante perda de FR após uso de imunossupressores ICN, corroborando com dados já publicados, no entanto, não foi possível identificar associação com ICN específico, sugerindo que benefícios na intercambialidade de terapias entre os ICN na tentativa de preservação da FR devem ser melhor estudados. Diante da possibilidade de desenvolvimento de RAMs associadas ao uso de imunossupressores, destacamos a importância da inserção do farmacêutico clínico nas equipes de transplante.
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