INTRODUÇÃO: Doença Falciforme (DF) é uma doença genética recessiva que compromete o funcionamento de órgãos e sistemas, influenciando negativamente na qualidade de vida, funcionalidade e capacidade funcional. Portanto, é imprescindível que esses pacientes sejam devidamente informados sobre as opções terapêuticas existentes, visando minimizar complicações oriundas da doença de base e das comorbidades associadas. OBJETIVOS: Descrever o conhecimento dos pacientes com DF sobre tratamento fisioterapêutico. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal e descritivo, no qual 50 indivíduos com doença falciforme, 26(52%) mulheres sendo 43(86%) do genótipo SS e 7(14%) SC. Todos responderam a um questionário semiestruturado elaborado pelos pesquisadores, o qual coletou informações sobre diagnóstico, tempo de tratamento, enfermidades associadas, internamento, orientação pela equipe de saúde, conhecimento da fisioterapia como tratamento, realização de tratamento fisioterapêutico, sentimento após tratamento fisioterapêutico, tempo de realização da fisioterapia e interesse em informações sobre tratamento fisioterapêutico. RESULTADOS: Quarenta e oito voluntários (96%) foram hospitalizados por complicações da doença e apenas 19(38%) dos indivíduos tiveram o diagnóstico da doença na triagem neonatal. Problemas musculoesqueléticos foram os mais frequentes 50(100%), seguido de pneumonia 28(56%). Apenas 4(8%) voluntários estavam em tratamento fisioterapêutico, sendo que 34(68%) nunca tinham passado pela fisioterapia, 4(8%) receberam indicação para o tratamento fisioterapêutico pelo médico que os acompanhava e 10(20%) receberam informações da equipe de saúde. Quando questionados se desejavam ter recebido informações sobre os benefícios que a fisioterapia poderia trazer, 49(98%) relataram ter o interesse nessas informações. CONCLUSÃO: Indivíduos com Doença Falciforme não possuem o conhecimento devido sobre a fisioterapia e não são devidamente orientados sobre a possibilidade do tratamento fisioterapêutico.
Introdução: As pílulas são o método contraceptivo mais utilizado no mundo, daí a importância de estudar os possíveis efeitos colaterais desencadeados pelo seu uso prolongado. Apesar do benefício contraceptivo, há 30 anos vêm sendo sugeridas associações que tal método pode ter com alterações do perfil lipídico e aumento da proteína C-reativa (PCR) plasmática. Objetivo: Descrever como um programa de exercício físico melhorou as variáveis metabólicas de uma mulher em uso de contraceptivo oral combinado (COC). Material e métodos: Estudo de caso, voluntária sedentária, 24 anos, obesa. Diagnóstico de ovário policístico e hipotireoidismo subclínico. A paciente realizou coleta de sangue para dosagem laboratorial das variáveis: angiotensina 2, renina, enzima conversora de angiotensina (ECA), glicemia, hemoglobina glicada, HDL, LDL-oxidada, colesterol total, triglicerídeos, PCR e Hormônio Tireoestimulante (TSH). A voluntária passou por três meses de manutenção dos hábitos de vida, entretanto, sem o uso do COC. Na etapa seguinte, a voluntária foi orientada a retomar o uso do COC, agora sendo adicionado um programa de treinamento, após o qual foram reavaliadas as mesmas variáveis. Resultados: Além da melhora do perfil lipídico e inflamatório, observamos que houve redução nos níveis de TSH sanguíneo. Conclusão: O programa de exercício físico aplicado neste estudo foi capaz de melhorar o perfil lipídico, inflamatório e reduzir a massa corporal da amostra.Palavras-chave: anticoncepcionais, inflamação, exercício.
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