Objetivo: Analisar o consumo de alimentos ultraprocessados entre crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) e sua associação com o estado nutricional. Métodos: Realizou-se um estudo transversal, em São Luís, Maranhão, Brasil, com amostra de 29 crianças, em 2017. Utilizou-se um questionário semiestruturado, aplicado aos pais ou responsáveis, para obtenção de variáveis sociodemográficas. O estado nutricional foi avaliado pelos indicadores de índice de massa corporal/idade e estatura/idade. Obteve-se o consumo alimentar por meio de recordatório de 24h, a partir do qual foi calculado o percentual de contribuição calórica e a média dos alimentos consumidos de acordo com o nível de processamento. Para comparação do consumo dos ultraprocessados de acordo com o estado nutricional, utilizou-se o teste t de Student, com nível de significância de 5%. Resultados: Verificou-se o excesso de peso em 55,2% (n=16) das crianças e o consumo de alimentos ultraprocessados foi responsável por 28% (560 kcal/dia) da contribuição calórica. Crianças com excesso de peso consumiram maior média percentual de alimentos ultraprocessados do que as sem excesso de peso (34,2% versus 19,4%, p=0,009). O consumo de frutas representou apenas 4,3% (74,6 kcal) da contribuição calórica total, e as hortaliças foram os alimentos in natura menos consumidos pelas crianças. Conclusão: Alimentos in natura ou minimamente processados foram a base da alimentação das crianças estudadas. Apesar disso, o maior consumo de alimentos ultraprocessados foi associado ao excesso de peso nas crianças com TEA.
Este artigo está publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho seja corretamente citado.
Fatores associados à insegurança alimentar e nutricional em comunidade carente
Factors associated with food and nutrition insecurity in a needy communityFactores asociados con la inseguridad alimentaria y nutricional de una comunidad desfavorecida
Este artigo está publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho seja corretamente citado. RISCO CARDIOVASCULAR DE USUÁRIOS DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL EM ÁLCOOL E DROGAS Cardiovascular risk in users of an alcohol and drug psychosocial care center Riesgo cardiovascular en usuarios de un centro de atención psicosocial de alcohol y droga
Analysis of the food consumption of university students at a private higher education institution in São Luís-MA
RESUMOO consumo alimentar de universitários é influenciado por diversos fatores, destacam-se a percepção sobre alimentação saudável, questão econômica e disponibilidade de tempo para preparar e realizar refeições, podendo ser visto como um futuro problema de saúde pública. Com isso, a pesquisa teve por objetivo, avaliar o consumo alimentar e a percepção sobre alimentação saudável de universitários de uma universidade privada em São Luís-MA. Trata-se de estudo analítico e transversal com 192 universitários, utilizando Questionário de Frequência Alimentar, questionário socioeconômico e questionário sobre percepção de alimentação saudável. Da amostra total, 78,65% pertenciam ao gênero feminino, com idade entre 18 a 66 anos e média de 22 anos. O consumo alimentar diário dessa população caracterizou-se pela alta prevalência de alimentos considerados não saudáveis como bebidas com adição de açúcar (66,1%) e baixo consumo de alimentos considerados saudáveis como frutas (32,8%), legumes e hortaliças (29,2%), carnes e ovos (29,7%). O conhecimento nutricional desta população, classificou-se como moderado (61,98%). Com isso, ficou perceptível a necessidade de atividades informativas e educativas relacionadas a promoção da alimentação saudável dentro do ambiente universitário, como ferramenta para promoção de hábitos saudáveis a longo prazo.
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