Risco cardiovascular de usuários de um centro de atenção psicossocial em álcool e drogas

Abstract

Este artigo está publicado em acesso aberto (Open Access) sob a licença Creative Commons, que permite uso, distribuição e reprodução em qualquer meio, sem restrições, desde que o trabalho seja corretamente citado. RISCO CARDIOVASCULAR DE USUÁRIOS DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL EM ÁLCOOL E DROGAS Cardiovascular risk in users of an alcohol and drug psychosocial care center Riesgo cardiovascular en usuarios de un centro de atención psicosocial de alcohol y droga

Alterações Sistêmicas E Bucais Em Pacientes Usuários De Cocaína: Uma Revisão Integrativa Da Literatura

“…Da amostra de artigos selecionada, 40% deles (n=4) identificaram possíveis riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares sofridas pelos usuários de cocaína, como arritmias cardíacas (AC), infarto agudo do miocárdio (IAM), angina de peito (AP), morte súbita de origem cardíaca (MSOC), crises hipertensivas (CH), acidente vascular encefálico (AVE) e comprometimento do ventrículo esquerdo (CVE) 9,10,11,12 . Por conseguinte, 1 artigo (10%) atrelou depressão no processamento cognitivo e traços de impulsividade associados ao uso da cocaína 13 .…”

Hipertensão arterial instigada por drogas: análise de indicadores de risco

“…Agentes químicos lícitos e ilícitos, além de drogas terapêuticas, conseguem interagir com o organismo e provocar efeitos pressóricos e configurar se como emergências hipertensivas (EH). Relacionando-se com a hipertensão secundária, na prática clínica, destacam-se substâncias como: cloreto de sódio, álcool e cafeína e agentes de ação simpaticomiméticas, como: drogas ilícitas (Scala, et al, 2014;Pontes, et al, 2019;Moreira, et al, 2020).…”

O Consumo de Substâncias na População Idosa: Estudo Epidemiológico Sobre Morbimortalidade e Internações em São Paulo

“…6 As drogas ilícitas agem sobre os sistemas de neurotransmissão, existindo poucas pesquisas significativas sobre quais implicações elas podem trazer para pessoas mais velhas, no entanto, sabe-se que o seu uso prolongado aumenta o risco de certas morbidades prevalecentes em idosos, como infartos do miocárdio, pulmonares, cerebrais e a progressão natural de outras enfermidades. 7 Os idosos apresentam a menor taxa de consumo de álcool comparada às pessoas jovens e adultas, no entanto a vulnerabilidade quanto às ações danosas desse consumo é maior nesta faixa etária. Isso acontece devido às alterações fisiológicas, dentre estas o aumento da gordura corporal, a redução da massa muscular, da água dos tecidos e a diminuição do metabolismo hepático -que são próprias do processo de envelhecimento natural e que potencializam o efeito alcóolico no organismo.…”