Dogs are the main urban reservoir of Leishmania infantum, the causative agent of visceral leishmaniasis (VL), which is transmitted by sand flies. In the state of Paraná, the first detection of a positive dog for VL was in 2014, this year Paraná lost free status for this disease (VL). The objectives of this study were to determine the prevalence of canine visceral leishmaniasis in Palotina, the occurrence of vectors that may transmit Leishmania infantum, and the number of notifications of human visceral leishmaniasis cases from period 2010 to 2020. To determine the occurrence of canine visceral leishmaniasis, blood samples from 204 dogs were analyzed using the rapid test DPP® to detect anti-L. infantum antibodies. To investigate the occurrence of potential vectors, monthly collections were made at 18 points within the urban area of the municipality. The number of human visceral leishmaniasis cases was investigated from Epidemiological Surveillance records. None of the serologically tested dogs showed positive titration. Only two specimens of Lutzomyia neivai, one of Lutzomyia sp. and four of Brumptomyia brumpti specimens were collected. No human visceral leishmaniasis cases were reported. These results suggest that there is no evidence of circulation of L. infantum in Palotina.
Lawsonia intracellularis is a bacterium already described in several species and most prevalent in pigs, in which it causes enteric problems. Horses can also be affected, developing a disease known as equine proliferative enteropathy, which results from the proliferation of intestinal crypt cells in response to infection by the bacterium. Despite the existence of reports of the disease in several countries, including Brazil, there are still no reports of the disease or epidemiological studies of its occurrence in symptomatic or asymptomatic horses in the state of Paraná. Thus, the present study was conducted to examine the occurrence of L. intracellularis in asymptomatic horses raised in the west, northwest and north regions of Paraná by means of serological testing and the real-time polymerase chain reaction (qPCR) technique. In the serological approach, the immunoperoxidase monolayer assay (IPMA) technique was employed. Feces were processed and subjected to qPCR. In total, samples were collected from 162 animals from 20 farms. Of these, 9/162 (5.55%) showed specific antibodies against L. intracellularis. Real-time PCR, on the other hand, identified 7/162 (4.32%) fecal samples positive for the presence of the bacterium. When the techniques were compared, none of the samples was positive by both, demonstrating that, for a better diagnosis, they must be performed together. In contrast to most reports in horses, the present study describes higher serological and molecular occurrence in animals older than two years. These results are of great epidemiological relevance, as they indicate that the bacterium is present in the sampled regions of the state of Paraná. Therefore, the disease must be included in the differential diagnosis of diseases with similar clinical manifestations.
Dentre as patologias do sistema respiratório dos animais domésticos, as pneumonias micóticas são comuns em certas regiões e normalmente são causadas por fungos que podem ser classificados como fungos de micoses sistêmicas e oportunistas. Os fungos causadores de micoses sistêmicas são primários dos animais e não necessitam de imunossupressão prévia para causar a doença, enquanto os oportunistas não são patógenos primários, porém causam lesões principalmente em indivíduos com um sistema imune incompetente e em pacientes que tenham usado terapia antimicrobiana por períodos prolongados. Destes, o gênero Aspergillus é bem relatado, com destaque ao Aspergillus fumigatus. Apesar de poder acometer tanto animais quanto humanos imunocomprometidos, não se tem relatos de transmissão direta entres as espécies. Geralmente, a lesão encontrada é de pneumonia granulomatosa ou piogranulomatosa (LÓPEZ, 2013). Diante disso, relata-se um caso de pneumonia micótica por Aspergillus sp. diagnosticada pelo Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal do Paraná – Setor Palotina. Um cão, Labrador macho, deu entrada no LPV, com histórico de tratamento para otite média e interna e apresentando manifestações clínicas neurológicas. Segundo prontuário clinico o paciente havia sido submetido a um intenso tratamento com antibióticos sistêmicos para tratamento da otite. Em decorrência da piora do quadro clínico do animal, optou-se pela eutanásia e o animal foi remetido ao LPV, para a autópsia. Na macroscopia, o pulmão apresentava-se congesto, com bordos enfisematosos; as demais áreas pulmonares, encontravam-se hipocrepitantes e ao corte, observou-se discreto edema. Os brônquios apresentavam-se dilatados e com presença de material amorfo brancacento (bronquiectasia) (broncopneumonia). Na microscopia, havia presença de infiltrado inflamatório moderado multifocal de neutrófilos e histiocitos, com moderados macrófagos epitelioides (pneumonia). Notou-se área focalmente extensa contendo material flocular eosinofílico e neutrófilos degenerados, envolvida por discreta quantidade de fibroblastos (abscesso) e, dentro deste, observou-se intensa quantidade de estruturas fúngicas filamentosas, compatíveis com Aspergillus sp. (coloração de Ácido Periódico de Schiff positiva). Os achados macroscópicos e microscópicos são compatíveis com pneumonia granulomatosa de origem fúngica, observada pela presença de hifas intralesionais, característica de infecções por Aspergillus spp. Portanto, ressalta-se a importância do exame necroscópico, assim como a utilização de colorações especiais, para um diagnóstico mais preciso.
O gênero Scopulariopsis spp. engloba fungos cosmopolitas que normalmente são encontrados na poeira doméstica ou no solo. Raramente causam infecção em humanos, todavia podem ocasionar onicomicose, otomicose e panoftalmite, se introduzido nos olhos devido a feridas penetrantes. Em determinadas situações podem resultar em micoses cutâneas, profundas e potencialmente infecções sistêmicas, estas normalmente associadas a pacientes imunodeprimidos (COX; IRVING, 1993). Relatar a ocorrência de Scopulariopsis spp. proveniente de swab lesional de um felino (Felis catus domesticus) em tratamento para esporotricose na cidade de Guaíra, estado do Paraná, Brasil. Um felino macho, não-castrado, escore corporal de 2,5/5 e dois anos de idade, foi submetido à colheita de material lesional para isolamento de colônia de Sporothrix spp. O mesmo residia em uma casa com outros 50 gatos, quatro galináceos, três cães e possuía acesso à rua, contudo há uma semana se encontrava isolado juntamente com outros quatro felinos, também com esporotricose, em um cômodo dentro do ambiente interno da casa da tutora que também estava em tratamento para a doença. O animal apresentava lesões ulcerativas em ponta de orelha, na região interescapular, região do metacarpo esquerdo, face e testículo e se encontrava em tratamento utilizando itraconazol 100mg, iodeto de potássio 30mg e silimarina 100mg. Procedeu-se a colheita do material com swab nasal, swab de unhas e swab lesional, todas as amostras foram armazenadas em solução salina 0,9% estéril e refrigerados, até o momento do processamento. O material foi estriado em placa contendo ágar Sabouraud com gentamicina, e submetido a crescimento em temperatura ambiente. Após sete dias, verificou-se o crescimento de uma colônia fúngica de coloração brancacenta, irregular e algodonosa no estriado proveniente de swab lesional. Procedeu-se então o teste da fita adesiva corada com lactophenol cotton blue e analisada por meio de microscopia óptica. Na microscopia foi possível verificar hifas septadas, conidióforos com anéis hialinos, conídios piriformes com base truncada, de parede lisa em corrente, sendo característico do gênero Scopulariopsis spp. Esses dados demonstram que mais estudos referentes aos mecanismos de patogenicidade deste fungo devem ser realizados, visto que a presença deste no local da lesão causada pela multiplicação do Sporothrix spp. pode estar relacionada ao desenvolvimento de micoses cutâneas, o que pode favorecer o aumento das lesões ocasionadas pelo Sporothrix, levando ao questionamento sobre a eficácia do tratamento no paciente felino.
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