Este artigo, resultado de uma experiência de estágio ocorrida em uma escola privada de um município do norte do Estado da Bahia, durante a pandemia, tem por objetivo refletir sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado, visando ampliar o olhar acerca do desenvolvimento da identidade docente e profissional, além disso, percebendo, práticas potencialmente lúdicas e metodologias ativas e alternativas que contribuem para os movimentos de ensino e aprendizagem da Matemática. Para isso, portanto, propõe-se a vivência de uma Gincana Matemática para turmas de 8º e 9º ano do Ensino Fundamental. Esta gincana teve como eixo metodológico a metodologia ativa, por meio da Gamificação. A gincana nos permitiu aproximação da realidade, trazendo-nos a articulação da teoria e prática, nos permitindo experiências e como consequência o desenvolvimento de nossas identidades docentes. Junto a isso, a aplicação da Gamificação nos mostrou ser uma possibilidade para o ensino com ferramentas pedagógicas potencialmente lúdicas. Desta maneira, as vivências a partir do Estágio permitiram refletir sobre as práticas pedagógicas e da docência, percebendo a relevância para a formação de educadores matemáticos mais qualificados e para a aprendizagem matemática dos estudantes.
O presente trabalho objetiva socializar as contribuições de atividades desenvolvidas no Programa Brasil na Escola, na/para as aprendizagens discentes e formação do futuro professor de Matemática. Tratou-se de intervenções desenvolvidas em parceria com o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (LEPEM) da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). O referido programa tem por objetivo incentivar inovações e estratégias para garantir a aprendizagem dos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental. Nessa direção, vivenciamos uma sequência didática na perspectiva de trabalhar uma das quatro operações fundamentais: a Multiplicação. Iniciamos as atividades realizando uma breve revisão da operação e explorando os conceitos e suas propriedades, percebendo as aprendizagens e dificuldades. No processo, trabalhamos com os estudantes a Tabuada Pitagórica, para que tivessem um contato com as multiplicações da tabuada de 1 a 10 e, na sequência, vivenciamos o Jogo do Produto IV. Ao findar, e durante a experiência, podemos contemplar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos a partir dos jogos, dinâmicas e demais atividades potencialmente lúdicas propostas e a importância deste tipo de experiência para os alunos da educação básica e para nossa formação, enquanto futuros professores de matemática.
Os conhecimentos geométricos podem ser observados em todos os momentos da nossa vida, seja nos formatos dos pequenos objetos que nos cercam, seja nas grandiosas construções das civilizações humanas. Este fato mostra a importância e a necessidade de incluir seus conteúdos nos espaços escolares de maneira criativa e dinâmica. Para isso, construímos projetos que enfatizam os conhecimentos geométricos com um deles voltados para o ensino de geometria envolvendo materiais didáticos. O projeto foi desenvolvido numa pesquisa durante o Programa de Iniciação Científica (IC) 2019-2020, da Universidade do Estado da Bahia - UNEB no Campus Senhor do Bonfim. Neste artigo apresentamos um recorte desta pesquisa com objetivo de catalogar materiais didáticos manipuláveis que podem auxiliar o professor de matemática que leciona geometria para o sexto ano do Ensino Fundamental. A pesquisa ancora-se na perspectiva da abordagem qualitativa e pautou sua construção na revisão bibliográfica de livros, artigos e laboratórios de matemática e geometria de universidades públicas brasileiras. Os dados coletados foram selecionados, analisados e consolidaram 10 categorias. Como resultados catalogamos 92 materiais didáticos manipuláveis que podem ajudar no ensino de conteúdos geométricos para os anos finais do Ensino Fundamental e, destes, 30 podem ser propostos para o sexto ano.
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