O trabalho visa detalhar os possíveis impermeabilizantes para áreas de subsolos como paredes diafragmas. Também são referidas as fundações passiveis de serem impermeabilizadas: sapatas (isoladas, corridas ou vigas), estacas (topo ou maciço de encabeçamento), desta forma, os projetos arquitetônicos são concebidos sempre visando ao máximo o aproveitamento destas áreas. Os pavimentos inferiores são bastante afetados pela água. Pois estão sujeitos a maiores concentrações de água da chuva e influência do lençol freático. Apresentando materiais e métodos mais indicados para esta situação, assim como os pontos que merecem um cuidado especial. São referidas também as anomalias correntes em fundações e nos materiais que as protegem. É possível ainda abordar técnicas de reabilitação, focando-se fundamentalmente em radier. Serão detalhadas todas as situações das obras e soluções escolhidas em cada caso.

A necessidade da modernização do ramo da construção civil com novos produtos que tornem os processos executivos mais produtivos, com menor desperdício e menor impacto ambiental, leva o ramo a buscar novas alternativas construtivas. Esse estudo tem como objetivo mapear os impactos na obra com a elevação de alvenaria utilizando argamassa polimérica, já usualmente utilizada para impermeabilização, ao invés da argamassa industrializada cimentícia de assentamento, comumente utilizada para empreendimento similares ao do estudo de caso, que previa também sua utilização.

Diversos diagnósticos realizados no Brasil e no exterior indicam, que a maioria dos problemas que resultam em baixos patamares de eficiência e qualidade na construção civil, têm origem em problemas gerenciais. Nesse contexto, busca-se no setor da construção civil, novas filosofias para diferenciação estratégica e construtiva, que confiram ao projeto maior produtividade e liquidez, sendo uma delas, a construção enxuta - Lean Construction. A construção enxuta é uma filosofia de construção oriunda da produção enxuta - Lean Production, desenvolvida nas indústrias automobilísticas do Japão nos anos 50, sendo o caso mais proeminente, o Sistema Toyota de produção. A construção enxuta introduz um novo paradigma para o processo de construção, em contraposição ao conceito usual de conversão, subdividindo o processo em atividades de conversão e de fluxo. Com isso, a identificação dos desperdícios se torna mais preciso e complexo, abandonando a ideia geral de que uma obra sem resíduos, constitui uma obra sem desperdícios. Uma vez que identificados os desperdícios, a construção enxuta atua como um antídoto, fornecendo bases teóricas que fomentará o processo de eliminação dos mesmos, e a melhoria continua da produção. A filosofia de construção enxuta é posta a prova no estudo de caso, de forma crítica e analítica, a fim de identificar a aplicabilidade dos conceitos em uma obra de construção civil, identificando conceitos e metodologias que mais apresentaram e não apresentaram impacto positivo. Ocorreu uma melhora significativa no andamento da obra, eliminando os desperdícios e trazendo maior rentabilidade para a empresa e, maior entrega de valor para o cliente.