Este artigo questiona por que o Brasil persiste em não cumprir as medidas de reparação das sentenças da Corte Interamericana nos casos em que foi condenado? Através de uma revisão de literatura e de um estudo de caso, identificou-se fragilidades domésticas e dos mecanismos de observância do Sistema Interamericano, e concluiu-se que o descumprimento toca em desafios históricos e contemporâneos do país, como violência policial e violações durante o regime militar.
A obra contribui ao trazer um panorama que foca em questões centrais da mudança climática, como o aquecimento global, o aumento do nível dos oceanos e colapsos sociais. O eixo condutor da narrativa é a premissa de que a mudança climática é pior do que se imagina e é um fenômeno que não se pode evitar. O livro mobiliza uma série de eventos que têm ocorrido no planeta para ressaltar a necessidade urgente de ações em âmbito global para se evitar o agravamento deste problema.Palavras-chave: Mudança Climática; Aquecimento Global; Política Internacional.ABSTRACTThe book contributes by bringing a panorama that focuses on central issues of climate change, such as global warming, rising sea levels and social collapses. The guiding principle of the narrative is the premise that climate change is worse than imagined and is a phenomenon that cannot be avoided. The book mobilizes a series of events that have taken place on the planet to highlight the urgent need for actions at a global level to avoid aggravating this problem.Key words: Climate Change; Global Warming; International Politics.Recebido em: 04 Mai. 2020 | Aceito em: 22 Jun. 2020
O presente artigo se propõe a responder a seguinte questão: seria possível compatibilizar a conservação da natureza e a acumulação de capital nas atuais configurações do capitalismo? A partir de uma revisão bibliográfica, é feita uma reflexão crítica, amparada sobretudo na discussão de David Harvey sobre acumulação por espoliação, no intuito de questionar os elementos intrínsecos ao capitalismo moderno que dificultam esta questão. Como é demonstrado, verifica-se que esta compatibilização está condicionada à, dentre alguns elementos, à participação política das sociedades, uma vez que sua revisão poderia ser um caminho para se repensar as lógicas hierárquicas do capitalismo global e refletir acerca de uma justiça ambiental.
Desde o início de seu governo, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou que as políticas ambientais e climáticas não seriam sua prioridade. Passados dois anos e meio, é possível observar ações que comprovam o desmonte da política ambiental brasileira. Pensando o Brasil dentro da governança climática global, este trabalho questiona porque as estruturas institucionais do Regime Internacional sobre a Mudança do Clima não impedem que o Brasil siga um sentido contrário às medidas consensuais de combate ao problema climático. Como será demonstrado, as estruturas do Regime têm um alcance limitado sobre a política ambiental brasileira, contudo, existem constrangimentos que recaem sobre o Brasil quando se trata das políticas ambientais e climáticas.
A rodovia Transamazônica teve ampla repercussão na imprensa nacional quando foi inaugurada na década de 1970. Passados cinquenta anos, considerando que a estrada segue inacabada, indaga-se quais representações estão presentes no imaginário social sobre ela. O objetivo deste artigo é identificar a percepção que se tem construído sobre a Transamazônica, utilizando a metodologia da análise de discurso. Foram selecionados reportagens e textos jornalísticos de quatro veículos da grande imprensa nacional, entre 1970 e 2020. Foram destacados os seguintes marcadores: desenvolvimento, esperança, integração e devastação. Concluímos que a percepção sobre a rodovia muda com o tempo, evidenciando as contradições nos conceitos que expressam a trajetória da estrada.
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