Esta é a resenha do livro " Platform capitalism", publicado em 2017 pelo autor Nick Srnicek, professor de economia digital do departamento de digital humanities do King’s College. Visando contribuir com a linha de pesquisa em economia digital e estudos de plataformas, a resenha foi escrita pelo autor Victo José da Silva Neto, doutorando do Programa de Política Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas. [Para ler a resenha completa, por favor, faça o download do PDF.]
Despite the existence of studies addressing the historical development of digital platforms, none of them has yet drawn a coherent and comprehensive interpretation of the emergence of scientific digital platforms. The previous literature (i) focuses on specific scientific practices; (ii) does not reach far enough back into the past; (iii) does not cover all relevant groups of social actors; (iv) does not propose a taxonomy for scientific digital platforms; and (v) does not provide a definition for scientific digital platforms. We propose in this paper a long-term view (from 1990 onwards), allowing us to identify the participation of distinct groups of social actors—within State, Market and Science subsystems—in the process of science platformization. Dialoguing with the most up-to-date literature, we broaden our understanding of the ongoing process of platformization of the research life cycle, proposing a taxonomy and a definition for scientific digital platforms. The evidence provided throughout the paper unveils that (i) the changes (caused by platformization) in each of the phases of the research cycle are not at all linear and are not happening simultaneously; (ii) actors from different subsystem played important roles in the platformization of science; and, (iii) specific categories of platforms have consolidated themselves as infrastructures and certain scientific infrastructures have been platformed, although this varies by category.
Resumo: este artigo discute a coevolução entre instituições e estrutura de produção e inovação setorial. O trabalho se baseia na literatura de economia evolucionária, institucionalista e de sistemas de inovação, em especial sistemas setoriais de inovação. O primeiro ponto tem enfoque mais geral, no qual as instituições são apresentadas como um dos quatro drivers de transformação de um sistema setorial e recebem feedback do sistema para sua própria evolução. Em seguida, este mecanismo é contextualizado para países desenvolvidos e países em desenvolvimento (sistemas completos/sistemas incompletos de inovação). Finalmente, a atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -BNDES -é observada em dois momentos. Investiga-se se o banco, como instituição financeira fundamental no sistema nacional de inovação no Brasil, tem direcionado sua seleção setorial rumo a uma maior diversificação setorial/institucional ou se tem priorizado setores tradicionais.Palavras-chave: instituições; sistema de inovação; mudança estrutural; sistema setorial de inovação; BNDES Abstract: this article discuss the coevolution between institutions and the productive/innovative sectoral structure. The study is based upon the literature of evolutionary economy, institutionalism and innovation systems, specially sectoral systems of innovation. The first point is a general approach in which institutions are presented as one of the four dynamic drivers of sectoral systems transformation and recipient of feedback from the system for it's own evolution. This mechanism is then contextualized for developed and developing countries (complete/incomplete systems of innovation). Finally, the activities of the Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -BNDES -are observed in two moments. It is investigated whether the bank, as a fundamental financial institution in the national innovation system in Brazil, has directed its sectorial selection towards greater sectoral / institutional diversification or has prioritized traditional sectors
The main goal of this article is to understand the process of formation of the sustainability transitions (ST) research field. The working hypothesis of this article states that the field arises through a process of speciation: gradual differentiation, from an older and already established research field (innovation studies). This exercise is useful both as a first approximation into the history of ST thought and as a means to assess the explanatory potential of different approaches towards scientific advance (epistemological discussion). Our proxy to investigate the evolution of the field is the ST language or scientific lexicus (concepts, terms and vocabulary) and how it came to be. The methodology to assess the evolution of this object is threefold: documental analysis (epistemic communities’ newsletters); critical review of the literature (retrofitted concepts and proto-ideas) and bibliometric analysis (Scopus/Vantage Point). The documental analysis provides evidence that ST is, indeed, an emergent scientific field. A critical review of the literature points to connections and redetermination of pre-existent concepts and terms from the innovation studies area; bibliometric evidence points to a movement of distancing: after building its own lexicon coherent to its problem framing, ST research area is gradually leaving innovation studies terms and concepts behind. General results point to a process of speciation, reinforcing the explanatory potential of epistemological evolutionism.
A co-evolução de tecnologia e instituições, como por exemplo modelos organizacionais, por vezes acelera e cria um fosso entre os fenômenos econômicos e a capacidade dos estudiosos de analisá-los. O desenvolvimento da economia de plataformas nas últimas décadas parece ser um destes momentos. Neste artigo discutimos como a análise econômica tem respondido à transformação tecno-econômica que acompanha as plataformas digitais. Apresentamos um panorama crítico da economia e da economia política das plataformas digitais. Cada área de estudos tem respondido de uma forma distinta ao advento das plataformas. A microeconomia mainstream desenvolveu novos modelos de mercado em sub-áreas específicas, sem grandes dificuldades. Teorias microeconômicas alternativas (e.g., teoria dos custos de transação) vêem seus construtos teóricos afetados pela transformação digital. Correntes de gestão e negócios se fundiram com estudos de sistemas de informação em um grande conjunto heterogêneo de novas e frutíferas abordagens. Finalmente, a economia política tem buscado acomodar os novos fenômenos em velhas matrizes interpretativas.
O objetivo deste artigo é discutir a visão pereziana de como a distribuição de renda e a estrutura ocupacional interagem com os padrões de inovação e de organização da atividade econômica sob a influência de um paradigma tecno-econômico (PTE). Recuperamos a trajetória de construção do arcabouço do PTE e enfatizamos sua filiação kuznetsiana. Identificamos, ao longo da construção do PTE, duas abordagens para a distribuição da renda e seu papel na dinâmica do PTE: a abordagem (i) estruturante enfatiza a estrutura ocupacional, seu consequente padrão de distribuição de renda e a trajetória tecnológica/institucional daí resultante; a abordagem da (ii) desigualdade pendular, conceitualiza a distribuição de renda como um vetor da saturação de mercados e da exacerbação dos conflitos sociais. O comportamento pendular para a distribuição de renda (que evoluiria de acordo com a fase do PTE)deriva de um papel disruptivo e funcional para a concentração: forçar a recomposição institucional. Finalmente, lançamos mão de dados preliminares sobre a estrutura ocupacional e distributiva nos EUA (séries temporais da World Inequality Database e do World Inequality Report) para levantar possíveis explicações para a manutenção da tendência concentradora de rendamesmo após o advento das crises financeiras que deveriam ter movido o pêndulo da desigualdade na direção de uma prosperidade compartilhada. Palavras-chave: paradigma tecno-econômico; estruura ocupacional; distribuição de renda Área ABEIN: 5.5-Inovação e mudanças técnica, organizacional e institucional-Mudanças técnicas, organizações e instituições JEL: O30
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