O artigo faz uma avaliação da agenda atual das políticas de C&T de São Paulo, indicando os principais desafios para a promoção da inovação no Estado de São Paulo.
Carlos amériCo PaCheCo carlos américo pacheco é professor titular do instituto de economia da Unicamp. resUmo o artigo analisa o perfil do financiamento ao setor privado para P&D no Brasil, em termos do uso pelas empresas de instrumentos governamentais, como crédito e subvenção econômica, e em termos de autofinanciamento. Faz-se também uma comparação, entre países selecionados, das modalidades de apoio ao setor privado. argumenta-se que, apesar de ser aparentemente elevado, o apoio dado às empresas brasileiras é pequeno para os padrões internacionais, em especial quando se qualificam os diversos instrumentos existentes.
O documento apresentado a seguir foi elaborado em fins de 1999 para subsidiar a reunião com o Presidente da República, realizada em dezembro daquele ano, em que foi decidida a criação dos Fundos Setoriais. A idéia dos Fundos já havia amadurecido no âmbito do Ministério de Ciência e Tecnologia, ao longo de 1999. Na elaboração do Plano Plurianual (PPA), o diagnóstico deixava clara a necessidade do que foi identificado como “a construção de um novo padrão de financiamento”. Uma das diretrizes do PPA afirmava ser preciso “consolidar um conjunto de fundos setoriais, especialmente aqueles vinculados a concessões públicas e com significativos impactos sobre o processo de geração e difusão de novas tecnologias”.
O avanço das tecnologias digitais na última década motivou análises a respeito de uma nova era no capitalismo. A maioria delas, contudo, é estreita em escopo, por abordar apenas tecnologias isoladas. Além disso, são curtas em temporalidade, por não reconhecerem os vínculos destas tecnologias digitais com o bloco de tecnologias de informação e comunicação precedentes. Propõe-se no presente trabalho uma visão de escopo mais amplo e temporalidade mais extensa para preencher estas lacunas. Conceituou-se o Sistema Tecnológico Digital (2010-2020) como o cluster de inteligência artificial, computação em nuvem e Big Data. Este cluster gera três fluxos de inovações: digitização, algoritmização e plataformização. As relações autocatalíticas entre as tecnologias deste cluster e entre sistemas prévios de TIC indicam continuidade histórica. No entanto, o fenômeno da comoditização de dados que se desdobra deste sistema configura-se como descontinuidade histórica de monta.
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