RESUMO: Objetivo: avaliar a qualidade de vida de pacientes com Acidente Vascular Encefálico e disfagia neurogênica. Métodos: estudo quantitativo, do tipo transversal, descritivo, realizado no Setor de Neurologia de um Hospital de Ensino, em Curitiba- Paraná. A amostra foi constituída de 35 indivíduos com Acidente Vascular Encefálico e queixa de disfagia. Os dados foram coletados por meio de questionário para avaliação da qualidade de vida em disfagia. Resultados: nas variáveis sociodemográficas houve predomínio de homens, idosos, brancos, casados e primeiro grau incompleto. A avaliação de qualidade de vida demonstrou que os domínios que apresentaram alterações foram os que investigam como a alteração da deglutição tem afetado o aspecto social dos participantes. A correlação de Mann-Whitney evidenciou significância estatística (p < 5) quando relacionou a deglutição como um fardo com o tempo de se alimentar (p 0,002), frequência dos sintomas (p <0,001), saúde mental (p <0,001) e fadiga (p <0,001). Conclusão: o levantamento estatístico comprovou o impacto causado pela disfagia neurogênica na qualidade de vida dos pacientes acometidos por Acidente Vascular Encefálico, representado pelas alterações encontradas nos resultados de avalição da qualidade de vida. Na correlação de Mann-Whitney, ao se realizar os cruzamentos entre os domínios do instrumento, os dados evidenciaram significância estatística quanto ao tempo de alimentação, medo de se alimentar, saúde mental, social e fadiga, que causam prejuízo na qualidade de vida dos pacientes com disfagia neurogênica.
Resumo: OBJETIVO: avaliar a efetividade da realização de ações educativas em disfagia orofaríngea para a equipe de enfermagem pediátrica em um hospital de ensino. MÉTODOS: pesquisa avaliativa. O estudo foi realizado em hospital de referência terciária, vinculado ao Sistema Único de Saúde. A amostra foi constituída por 62 profissionais entre enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam na assistência à pacientes pediátricos. Aplicou-se um questionário para verificação do conhecimento prévio sobre disfagia, posteriormente foi realizada uma ação educativa e sua avaliação imediata. RESULTADOS: o conhecimento de enfermagem em disfagia evidenciou-se como positivo, principalmente no quesito do conceito com 96,77% de acertos, sintomas com 83,87% de acertos, causas com 74,19% de acertos, consequências com 70,97% de acertos, identificação do profissional habilitado para reabilitação com 85,48% de acertos e importância da reabilitação com 87,10% de acertos. Concernente ainda às respostas esperadas, ressaltam-se por não estarem de acordo: as fases da deglutição (50%), exames específicos (45,16%) e posição para alimentação via oral (32,26%). Justifica-se a necessidade da educação continuada, pois 85,48% dos participantes assinalaram que é importante a realização de treinamento. CONCLUSÃO: o estudo concluiu que o conhecimento fragmentado da enfermagem sobre disfagia, contudo, interessada e disposta para aprender, se for disponibilizado o conteúdo por meio da educação continuada. Haja vista, que os participantes da pesquisa após a ação educativa, expressaram a ampliação dos conhecimentos sobre disfagia, e reconheceram a importância destes, bem como expressaram o desejo de receber mais informações sobre essa e outras patologias.
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