The paper deals with the pharmaceutical industry's links to the knowledge industry, through powerful marketing strategies. With the aim of scientifically legitimizing its products, the pharmaceutical industry interferes with the production of medical knowledge. In the form of a mechanism for directing economic interests, it funds drug research, biases its results and stimulates the production and publication of scientific papers. This is a mechanism that threatens important ethical issues: it transforms the process of scientific legitimization into a marketing strategy, compromises the credibility of the process of constructing medical knowledge and encourages distortions of the criteria for evaluating the quality of scientific papers.
Indústria do conhecimento: uma poderosa engrenagemKnowledge industry: a powerful mechanism RESUMO O artigo aborda a articulação da indústria farmacêutica à indústria do conhecimento, por meio de poderosas estratégias de marketing. Com o objetivo de legitimar cientifi camente seus produtos, a indústria interfere na produção de conhecimento médico. Confi gurando uma engrenagem de direcionamento de interesses econômicos, fi nancia pesquisas na área de medicamentos, enviesa seus resultados e incentiva a produção e publicação de artigos científi cos. Tratase de uma engrenagem que ameaça importantes aspectos éticos: transforma o processo de legitimação científi ca em estratégia de marketing, compromete a credibilidade do processo de construção do conhecimento médico e incentiva distorções nos critérios de avaliação de qualidade dos artigos científi cos.
A enorme desproporção na densidade de recursos humanos - existente entre os países da África e o resto do mundo - coloca a questão da eqüidade na distribuição da força de trabalho como destaque estratégico para a resolução dos problemas de saúde. Daí a relevância do tema recursos humanos na agenda política global e nas prioridades para o setor saúde. A política de captação e recrutamento por parte dos países desenvolvidos, associada à ausência de políticas claras, nos países em desenvolvimento, contribui para o aumento da migração. Algumas agências internacionais, sob a liderança da Organização Mundial da Saúde (OMS), têm-se destacado na definição ou desenvolvimento de políticas de recursos humanos em saúde (RHS). No entanto, a existência de um paradoxo entre a interdependência e a soberania dos países requer um posicionamento ético estratégico, no sentido de fortalecer as nações em suas transações comerciais. Assim, um dos desafios para a saúde global está em aproveitar o potencial de articulação oferecido pelo General Agreement on Trade in Services (GATS), para as negociações internacionais de RHS.
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