Este artigo analisa o desempenho e as estratégias de estudantes dos 3º e 5º anos do Ensino Fundamental na resolução de duas situações do Campo Conceitual Multiplicativo, classificando os níveis de raciocínio empregados por eles. O estudo baseou-se nas ideias teóricas de Vergnaud, e consistiu da aplicação de um teste, composto por 13 questões, para 349 estudantes de uma Escola Pública de São Paulo. Para efeito deste artigo, a discussão centrou-se em duas classes de situações: uma envolvendo a correspondência um para muitos, e a outra, a correspondência de muitos para muitos. Os resultados apontam para uma evolução limitada da competência dos estudantes ao lidarem com problema multiplicativo. Analisando apenas o problema que envolveu a ideia de muitos para muitos, essa evolução cai drasticamente. Do ponto de vista das estratégias, os estudantes do 5º ano usaram, prioritariamente, procedimentos multiplicativos, enquanto os do 3º ano usaram aditivos.
Nos últimos anos, a formação matemática do professor polivalente tem sido alvo de discussões entre pesquisadores e os próprios professores. Para contribuir com esse debate, tem-se por objetivo analisar a relação de uma professora do 5º ano do Ensino Fundamental com a Geometria e seu ensino. O estudo ocorreu no desenvolvimento de um curso de formação continuada ministrada em parceria com a secretaria de educação do município de Amargosa, Vale do Jiquiriçá do Estado da Bahia. Para a produção e coleta dos dados, foi realizada uma entrevista com uma professora do 5º ano do Ensino Fundamental. Os dados foram analisados seguindo o pressuposto da Análise Textual Discursiva. A partir da análise foi constado que há dificuldades para o trabalho com a Matemática, em especial com a geometria, mas essas poderiam ser minimizadas se, durante a formação inicial, no curso de pedagogia, a futura professora tivesse acesso a discussões relevantes na disciplina de Matemática. Essas constatações vão ao encontro das pesquisas que subsidiam o estudo.
O objetivo deste estudo é analisar as implicações que uma formação continuada hibrida, focada na Early Algebra, trouxe para as professoras-cursistas dessa formação. Este espaço formativo foi desenvolvido com um grupo de XX professoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental realizada na região XXX da Bahia, cujo objeto matemático refere-se ao desenvolvimento do raciocínio algébrico, denominado por Early Algebra. Quanto à análise, trata-se de uma abordagem qualitativa, tendo como aporte teórico os estudos realizados no âmbito da Early Algebra. Os resultados indicam que o processo formativo possibilitou às professoras a apropriação e expansão da Early Algebra; permitiu avanços qualitativos na perspectiva conceitual e didática ao compartilharem experiências, discutirem e refletirem a respeito de suas próprias práticas, contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio algébrico delas, e por consequência, dos seus alunos.
O objetivo deste artigo é objetivo analisar o desempenho dos estudantes do 1º ano da Bahia e categorizamos as estratégias de resolução adotadas pelos estudantes que levaram ao acerto do núcleo da Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC, ao resolverem uma situação de proporção simples, da classe um para muitos, cuja operação mais indicada é a multiplicação. Esse estudo é um recorte de dois projetos que se complementam, são eles: Um estudo sobre o domínio das estruturas multiplicativas no Ensino Fundamental” (E-Mult)[1] e As Estruturas Multiplicativas e a formação de professores que ensinam Matemática na Bahia (PEM)[2]. Os dados foram coletados em escolas públicas de cinco regiões distintas do estado da Bahia, totalizando 162 estudantes do 1º ano de. A situação de proporção simples analisada consta em um teste diagnóstico que continha ao todo 14 situações relativas à Estrutura Multiplicativa, fundamentadas na Teoria do Campo Conceitual Multiplicativo de Vergnaud. Para efeito desse artigo serão analisados o desempenho dos estudantes das cinco regiões da Bahia e as estratégias de resolução dessa situação dos estudantes de uma região. Concluímos que mesmo estudantes do 1º ano do Ensino Fundamental que ainda não tiveram contato formalmente com situações da estrutura multiplicativa, demonstraram possuir noções matemáticas, pois ao utilizar a representação icônica como estratégia de resolução, eles conseguiram solucionar situações das estruturas multiplicativas. [1] Projeto de número 15.727 do Programa Observatório da Educação (OBEDUC) financiado pela CAPES [2] Projeto de número PES0019/2013 financiado pela FAPESB
O presente artigo tem por objetivo comparar as situações-problema de combinatória, elaboradas pelos professores dos anos iniciais antes e depois de uma formação continuada. Essa formação esteve alicerçada no Campo Conceitual Multiplicativo de Vergnaud, concomitantemente às ideias do profissional reflexivo apresentadas por Schön. A pesquisa possui uma abordagem metodológica qualitativa. A metodologia da formação é a espiral REPARE de Magina, atrelada à formação com dimensões colaborativas. No que se refere à análise dos dados é possível perceber que, mesmo após a formação continuada, há uma quantidade restrita de situações-problema, contudo na segunda elaboração os professores contemplaram as duas possíveis situações-problema de combinatória, qual seja a de parte-todo e a de parte-parte.This article aims to compare the combinatorial problem situations, developed by teachers in the early years before and after training teachers. This continuing training was founded on the of Conceptual Field Multiplicative Vergnaud, concomitantly to the reflective profissional ideas presented by Schön. The research has a qualitative approach. The methodology of training is REPARE spiral Magina, linked to training with collaborative dimensions. As regards the analysis of the data we can see that even after continuing training, there is a restricted amount of problem situations, but in the second preparation teachers encompassed the two possible types of combinatorial problem situations, which is the part-whole and part-part.
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