DIVULGAÇÃO INTRODUÇÃOMuito pouco têm-se falado no Brasil sobre a estereoquími-ca dos fármacos e sua importância na terapêutica. Segundo sua disposição espacial, como a existência de dois enantiô-meros, um fármaco pode antagonizar a ação de seu estereoisômero, ou um dos enantiômeros pode apresentar um efeito terapêutico e o outro ser responsável por um efeito secundário, ou ainda os dois apresentarem a mesma atividade mas apenas um manifestar um dado efeito indesejável, dentre outras conseqüências não menos importantes. Enfim, o que se sabe é que estereoisômeros apresentam interesses terapêuticos diferentes por apresentarem, na grande maioria das vezes, perfis terapêuticos diferentes.Pode-se igualmente afirmar 1 que, na grande maioria dos casos, os fármacos administrados sob a forma racêmica possuem características biológicas muito inferiores aos seus enantiômeros puros. O verapamil 2 1 -importante fármaco amplamente utilizado como antagonista do Ca ++ no tratamento da angina pectoris e em arritmias cardíacas -que é comercializado como uma mistura racêmica, é um bom exemplo para esta afirmativa. A atividade farmacológica do dexverapamil R (+) é diferente de seu enantiômero S (-), tanto em humanos quanto em animais. Também é relatado que o dexverapamil é menos tóxico que a mistura racêmica.aspectos, a novas técnicas na resolução de racematos, como a cromatografia quiral ou a própria síntese quiral.A existência de um crescente interesse pela obtenção de fár-macos enantiomericamente puros, pode ser demonstrado pelo número cada vez maior de trabalhos publicados nas mais diversas áreas relacionadas como a farmacodinâmica, a farmacocinética, a síntese assimétrica e o desenvolvimento de métodos analíticos. Entretanto, existem alguns fatores que poderiam justificatificar a existência de fármacos desenvolvidos na forma racêmica, além dos problemas de ordem sintética e econômica citados anteriormente. O fenômeno da "inversão quiral" que ocorre com os analgésicos antiinflamatórios não esteroidais (AINES) arilpropiônicos ou o fato de alguns fármacos apresentarem estreita janela terapêu-tica, são alguns destes fatores que justificativam a comercialização destas misturas de estereoisômeros. Este é um tema bastante sério, envolvendo cada vez mais um número crescente de pesquisadores preocupados com o aspecto estereoquímico dos medicamentos e suas conseqüências na terapêutica. QUIRALIDADE 4,5,6,7Antes de abordarmos os aspectos que envolvem o termo "quiralidade", torna-se importante o situarmos num contexto mais amplo de "isomeria". Isômeros são compostos que possuem os mesmos constituintes atômicos, porém suas disposições na molécula são diferentes, conferindo conseqüentemente característi-cas químicas diversas. Os isômeros possuem diferentes classificações de acordo com esta distribuição atômica (isômeros de função, de cadeia, etc) e, o que nos interessa neste artigo, é a distribuição de seus átomos no espaço: os estereoisômeros.Estereoisômeros são aqueles isômeros cujos átomos ou grupos de átomos possuem uma distribuição espac...
. Schizophrenia is a devastating psychiatric illness that affects 1-2% of the world population and continues as a challenge to neuroscience. In this work, we describe an account about the historical evolution of the dopaminergic hypothesis of schizophrenia discussing, from the medicinal chemistry point of view all different classes of antipsychotic drugs, emphasizing the rational design, structure activity relationships (SAR) and physico-chemical properties related with its molecular mechanism of action.Keywords: schizophrenia; antipsychotic drugs; dopamine receptor ligands. INTRODUÇÃOA esquizofrenia é uma patologia do sistema nervoso central (SNC) que incide sobre ca. 1-2% da população mundial, cuja distribuição independe de sexo, idade, raça e nível sócio-econômico, representando enorme desafio à neurociência
Background: Since the Monastrol discovery in 1999 as the first inhibitor of Eg5, functionalized dihydropyrimidinones/thiones (DHPMs) have emerged as prototypes for drug design in different targets. The present work aimed to evaluate the antifungal activity of a chemical library of DHPMs. Methods: The compounds were obtained employing Biginelli reaction. Their antifungal activities were assessed against C. neoformans and C. albicans. Results: The compounds 1-i and 1-k inhibited moderately the fungal growth of C. neoformans, with compound 2-k presenting MIC80 values of 62.5-125 µg·mL-1. Considering activity against C. albicans, the compounds 1-i and 1-n present an MIC50 value of 125-250 µg·mL-1. Conclusion: The changes performed in DHPM scaffold appear to be valuable for generating compounds with potential antifungal effect.
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