The stakeholder approach has been, since the decade of 1980, one of the most relevant theories to understand the relationship that is established between the different groups that intertwine in everyday’s managerial practices of an organization. Such theory is relevant to comprehend school’s managerial process, since schools are constituted by stakeholders who long for their expectations to be met. This study aims at understanding how managerial practices of basic public schools, in relations with their interest groups (principal, supervisors, teachers, pedagogues, general service assistant, administrative officers, patrimonial agents, students’ parents), take place. A multicase study was carried out in four schools, data were collected from documents, direct observation and evaluated by means of the content analysis technique, based on categories from Chanlat’s (1996) participative management. Some findings were: (i) some stakeholders didn’t know or participated in school management, (ii) the need to engage the community to access resources, (iii) conflicting goals regarding stakeholders and the school, (iv) the need to strengthen the communication among stakeholders to make the control and evaluation system more effective, (v) how it’s necessary to engage stakeholders in the managerial process to obtain certain advantages.
Com o objetivo de compreender o posicionamento do governo do estado brasileiro de Minas Gerais em relação aos mecanismos privatistas na educação, foram analisados os anúncios gráficos de seus principais programas educacionais, por meio de uma pesquisa qualitativa-interpretativa, com a análise dos discursos inspirada em Michel Foucault. As formações discursivas destes anúncios evidenciaram que o governo mineiro se posiciona como avaliador e regulador dos serviços educacionais, que divulga as parcerias público-privadas na educação como eficientes, e identifica o indivíduo – sob a égide do gerencialismo - como o responsável pelo avanço do estado; e assim, tenta direcionar e promover mudanças nas relações de poder entre sociedade e governo.
Objetivo: analisar as narrativas de poder expressas em uma política pública educacional do Estado de Minas Gerais, intitulada Prêmio “Escola Transformação”, de modo a desvendar a dinâmica de poder existente e os interesses dos formuladores de política na mudança cultural. Materiais e Métodos: foi realizada uma pesquisa qualitativa-interpretativa, com dados secundários estudados pelos métodos de análise documental e de análise do discurso foucaultiana. Resultados: são apresentados o enunciado do Prêmio e suas formações discursivas, que evidenciaram o entendimento maciçamente contábil da atividade educacional, a imposição de uma cultura de resultados, bem como a relação de poder assimétrica entre o governo estadual e as escolas. Conclusão: as definições culturais de como a escola deve ser organizada, compreendida e avaliada se dão por meio dessa relação de poder assimétrica, e que por meio de uma ação política, dita pacificadora de premiação, buscaram expandir e legitimar uma cultura de resultados e o discurso da Nova Gestão Pública nas escolas.
O presente trabalho objetiva analisar propostas e ações para educação mineira, no Governo de Romeu Zema Neto (2019-2022), relacionadas a melhoria da qualidade da educação em Minas Gerais. Para tal finalidade, parte da seguinte indagação: em que grau essas propostas e ações podem conduzir à privatização da educação pública no Estado? Na busca de respostas, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental, bem como uma análise do documento “Liberdade Ainda que Tardia” e de outros documentos e matérias veiculadas nos portais oficiais do governo, como “Agência Minas” e “Transparência”. Nas ações implantadas é possível identificar uma lógica gerencialista que busca atender às demandas políticas, econômicas e educacionais, pautada em um paradigma mercadológico de minimização do papel do Estado frente às demandas sociais, potencializando cada vez mais a tríade responsabilização, meritocracia e privatização.
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