Resumo O artigo é fruto de pesquisas realizadas entre os anos de 2010 e 2018 sobre os argumentos acionados em controvérsias públicas que vêm permeando o cenário político brasileiro, suscitadas por parlamentares ligados às bancadas religiosas. A reflexão volta seu olhar para o pânico moral criado em torno do Projeto Escola sem Homofobia, chamado de “kit gay” por seus detratores, a partir de 2011. Em seguida, acompanha os intensos debates desde 2013 - com o acionamento da terminologia “ideologia de gênero” - em torno dos planos de educação no país. Mais recentemente, acompanha o processo eleitoral para a Presidência da República, no qual o “kit gay” foi um dos principais artefatos da campanha do presidente eleito. Essas controvérsias se articulam em um cenário de fortalecimento de conservadorismos, cujos pontos de interseção são o confronto de moralidades em relação ao gênero e à sexualidade e a mobilização do discurso de defesa das crianças e dos adolescentes. A hipótese, assim, é que a infância e a adolescência se tornam pontos estratégicos para refletir sobre os processos de transformação por que passa a política sexual brasileira.
ResumoEste artigo tem como objetivo debater a possibilidade de afirmação da sexualidade como um direito dos adolescentes, explorando como diferentes perspectivas em relação à sexualidade adolescente se articulam no discurso e atuação de atores do campo de garantia de direitos de crianças e adolescentes. A construção do ideário dos direitos sexuais e do paradigma das crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, trazido pela mudança no marco legal brasileiro com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), serve de base para um debate acerca da possibilidade de os adolescentes serem titulares de direitos sexuais. O trabalho se propõe contribuir para uma reflexão mais geral sobre o quanto a sexualidade adolescente coloca em xeque tanto o ideário dos adolescentes sujeitos de direitos como o processo de universalização dos chamados direitos sexuais.Palavras-chave: sexualidade; adolescência; direitos sexuais.
AbstractThe adolescent sexuality from the perspective of policymakers: reflecting the ideology of adolescents as subjects of rights
In this article, we discuss uses of “harassment” as a category employed by young students from public high schools to make sense of violence and gender discrimination experiences that occur in and out of school. The analysis is based on fieldwork records produced within the scope of a multicenter, mixed-methods research carried out in nine schools located in São Paulo. Harassment appears as a polysemic category that, by naming violence, helps to face gender and generation hierarchies and inequalities. We infer that the young girls have questioned norms and attitudes that feed gender inequalities in schools; in addition, they have denounced the silence or inadequacy of the institution in facing the problem. This enables to identify convergences with a new sensibility regarding violence against women that globalized feminist discourses have brought to the surface.
As implicações de segurança diante dos socialbots são evidentes por causa da grande quantidade de usuários que as redes sociais apresentam e da alta capacidade de compartilhamento de dados, que traz como consequência a elevada propagação de informação. Com base nisto, o objetivo desta pesquisa é apresentar uma proposta de arquitetura conceitual para a criação de social botnet capaz de ser usada junto às ferramentas de detecção para a simulação de socialbots. Ao implementá-la no Facebook, uma análise da segurança dessa rede social é realizada para apresentar os aspectos observados que precisam ser aprimorados por ela e pela área de detecção de social botnet.
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