A proposta apresentada tem como o objetivo, após uma ação de intervenção, ensinar a população a realizar a separação correta do lixo orgânico e reciclado e como manusear a composteira doméstica. Atualmente, em razão da percepção dos desajustes ambientais, aparentemente, há uma maior preocupação coletiva com o meio ambiente, fato que faz com que diversos setores da sociedade se organizem com diferentes enfoques e tentem implantar alternativas e instrumentos como estratégia para reverter a degradação atual. A educação ambiental com a sustentabilidade, devem ser trabalhadas desde a primeira infância, extrapolando o ambiente escolar, atingindo e envolvendo a população em geral. A cidade de Umuarama conta, hoje, com 19 CMEIs, e 22 escolas de ensino fundamental situados em diversas regiões periféricas da cidade e todos com carência em conhecimento sobre práticas sustentáveis na Área Ambiental. O conhecimento ambiental deverá ser disseminado por meio de palestras e cartilhas de orientação. A proposta relatada oferece uma solução para o caso analisado e está de acordo com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), por meio de um projeto a ser implementado no CMEI Jardim Birigui, com vistas a promover o Desenvolvimento Sustentável. Um dos autores do relato desenvolve uma análise sobre o papel social das escolas ao trabalhar a educação ambiental com alunos do CMEI Jardim Birigui. Os resultados visados buscam a obtenção da diminuição do volume de lixo nos aterros sanitários.
A investigação parte do contexto prisional e de suas práticas educativas formais. Discute-se a situação em que as prisões, em especial, as brasileiras se encontram, frente seu propósito legal de preparação para a reinserção social e garantia dos direitos humanos. Embora, o discurso da Lei de Execuções Penais no 7210/84 tenha um texto que permeie a dignidade humana, os espaços superlotados, advindos do encarceramento em massa, colocam em xeque se as práticas com vistas à humanização conseguem atingir seu propósito
O presente trabalho tem como objetivo desmistificar a educação como suporte para o apelo ressocializador da pena de prisão. Desconstrói, ainda, o conceito de ressocialização, compreendendo a educação prisional com o propósito de emancipação humana. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, buscando nas categorias Emancipação, Ideologia e Alienação subsídios para identificar a prática prisional. Deste modo, buscou-se analisar as assertivas da educação relacionando-a às aproximações e aos enfrentamentos presentes no discurso de reinserção social. Para tanto, lançou-se mão do materialismo histórico dialético como perspectiva de análise, iniciando pela investigação das relações do aspecto ressocializador do discurso da execução penal diante da dessocialização das condições materiais das prisões. Numa continuidade da sistematização, foram abordadas as perspectivas prisionais e educacionais do ser social, suas ambivalências quanto ao conceito e as possibilidades de mudança de perspectiva para emancipação humana. Deste modo, foi possível constatar que o discurso de ressocialização da pessoa presa não se apresenta com os mesmos parâmetros da educação. Nesta última, os conceitos de autonomia e de emancipação não se alinham aos disciplinares punitivos velados no embuste da humanização.
O presente artigo objetivou investigar as políticas públicas educacionais direcionadas a Educação de Jovens e Adultos (EJA), averiguando a inclusão de tal modalidade de ensino no contexto educativo brasileiro. Para tanto, buscou levantar elementos sobre a trajetória histórica da EJA, enfocando os aspectos sociais, econômicos e históricos do público da EJA, bem como suas especificidades de vida e o contexto social em que estão inseridos. A construção do trabalho deu-se por meio da pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico. As análises tiveram como suporte o método dialético que permitiu a realização dos estudos a partir de uma visão dialética sob as relações sociais, os conflitos e as lutas de classe existentes em nossa sociedade capitalista, sobretudo, no âmbito educacional.
Em 11 de Março de 2020 a Organização Mundial da Saúde decreta pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Nesse sentido, a presente pesquisa busca entender como os docentes e discentes, vivenciaram o processo de ensino e aprendizagem na pandemia, com Ensino Remoto Emergencial (ERE), as dificuldades e desafios enfrentados. Neste estudo, compartilhamos a experiência vivenciada entre os estudantes do curso de Pedagogia, na disciplina de Educação Social entre outras, nos anos de 2020, 2021 e início de 2022, na Universidade Estadual do Centro Oeste no Brasil.
Este artigo visa discutir a igualdade de gênero a partir dos documentos norteadores da educação, ocupando-se ainda do apanhado histórico dos diferentes conceitos que o termo gênero recebeu no decorrer dos anos e os efeitos práticos dessas desigualdades. A relevância da temática está atrelada ao potencial transformador da educação formal paralelo ao caráter deliberativo que suas propostas pedagógicas se alicerçam. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, estabelecida numa bibliográfica descritiva. Dentre as constatações foi possível observar que há uma postura androcêntrica utilizada nos documentos oficiais, bem como, uma neutralidade que influência a tomada de decisões das escolas, também, identificamos uma interferência causada por correntes conservadoras na formulação de políticas públicas e o uso indevido do verbo “tolerar”.
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