Resumo Este estudo tem como objetivo avaliar se a autoeficácia na formação superior pode predizer a satisfação com a experiência acadêmica. Participaram do estudo 372 universitários (66,4% do sexo feminino) de uma instituição de ensino superior paulista, com idade entre 17 e 53 anos (M = 22,84; DP = 6,09). Os instrumentos utilizados foram as Escalas de Autoeficácia na Formação Superior e a Escala de Satisfação com a Experiência Acadêmica. Uma análise de regressão múltipla indicou que o conjunto das facetas da autoeficácia acadêmica explicou grande parte da variância da satisfação acadêmica total (aproximadamente 64%), sendo que a faceta interação social apresentou coeficiente de regressão elevado (β = 0,79; p < 0,001). Esses resultados indicam que a autoeficácia é uma importante preditora da satisfação acadêmica.
ResumoO presente estudo analisa a qualidade de vida dos idosos que residem em instituições de longa permanência para idosos (ILPI) públicas e privadas, no interior do estado do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, realizada com 30 participantes, que utilizou como método de coleta de dados a aplicação do WHOQOL-bref, instrumento da Organização Mundial de Saúde (OMS) que avalia a qualidade de vida. Os resultados foram analisados a partir de quatro domínios apontados pelo instrumento: ambiente, relações sociais, psicológicos e condições físicas. A média entre os escores pontuados nos quatro domínios refere-se ao indicador de qualidade de vida. Pode-se concluir que os idosos residentes em instituições públicas estão com 64,10% de satisfação em relação a sua qualidade de vida, sendo que o fator psicológico recebeu melhor pontuação e condições físicas menor pontuação. Já os residentes em instituições privadas estão com 65,38% de satisfação, sendo que atribuíram melhor satisfação ao fator ambiente e menor pontuação a relações sociais. Palavras-chave: Qualidade de Vida, Instituições de longa permanência, Envelhecimento.Durante o século XX, o envelhecimento populacional, primeiramente ocorrido nos chamados países de primeiro mundo, regiões onde a ciência do comportamento primeiro se estabeleceu, foi a forte razão social para os estudos da psicologia em relação à velhice e ao atendimento a idosos. A psicologia pode contribuir com estudos e possibilitar intervenções na área do envelhecimento no Brasil. Ou seja, a Psicologia pode incentivar uma vida saudável, reduzindo a chance de doenças que levam a patologias e, além disso, as intervenções com os idosos poderão reforçar os recursos do próprio indivíduo para a preservação da saúde mental e sua qualidade de vida, estimulando a participação de atividades educacionais e sociais, contribuindo para a realização de metas pessoais e dando um maior sentido a vida. Tais estudos proporcionados pela Psicologia do Envelhecimento podem ser úteis em trabalhos desenvolvidos em escolas, associações, organizações governamentais e não-governamentais ao abordar estratégias que promovem o envelhecimento saudável e melhoria na qualidade de vida na velhice. (Neri, 2004).Freitas (2006) refere que outra perspectiva presente na vida do idoso são os aborrecimentos diários que ameaçam o bem-estar das pessoas e que podem tornar-se altamente estressantes, dependendo da intensidade e do momento em que ocorrem da concomitância com outros eventos
Superior (QAES) busca identificar dificuldades de adaptação de graduandos. Em uma primeira versão, encontrou-se uma estrutura com 6 fatores. O objetivo deste estudo foi obter evidências de validade adicionais para o QAES. Para isso verificou-se as evidências baseadas na estrutura interna, precisão e evidências de validade baseadas nas relações com outras variáveis (adaptabilidade de carreira e autoeficácia). Participaram 406 universitários concluintes, idade média de 29,93 anos, que responderam ao QAES, à Escala de Autoeficácia na Formação Superior e à Escala de Adaptabilidade de carreira. A estrutura fatorial encontrada se ajustou à estrutura anterior (CFI=.96, RMSEA=.04; TLI=.95; x 2 /gl=1.79), apresentando medidas de precisão adequadas (α=.85). O QAES se relacionou com as medidas de adaptabilidade de carreira e autoeficácia. Estas medidas indicam que o instrumento apresenta evidências de validade interna e relacionado à outras variáveis.
Supervisão de estágio em Psicologia Escolar:enfrentando desafios e superando barreiras Susana Konig Luz Faculdade Meridional -Passo Fundo -RS -Brasil Simone Nenê Portela Dalbosco Faculdade Meridional -Passo Fundo -RS -Brasil Josiane Lieberknecht Wathier Abaid Centro Universitário Franciscano -Santa Maria -RS -BrasilHistoricamente, o trabalho realizado pelo psicólogo no ambiente escolar foi marcado pela realização de intervenções individuais que resolviam problemas pontuais naquele espaço, tornando o aluno e sua família os únicos responsáveis pelos acontecimentos. De fato, a psicologia escolar como uma área de atuação do psicólogo ainda encontra-se em consolidação. Na prática, por vezes, o campo do psicó-logo escolar é percebido como uma psicologia clínica dentro da escola e não como uma psicologia institucional. Aliada à perspectiva clínica, o olhar remete à sua própria história quando a psicologia escolar estava a serviço da normatização daqueles alunos que não eram "normais" (Dias, Patias, & Abaid, 2014;Oliveira-Menegotto & Fontoura, 2015). Embora o conhecimento científico e a prática sobre essa forma de atuação do psicólogo tenham ampliado a visão e suas perspectivas de atuação, ainda se mantêm resquícios destas práticas normatizadoras, preconceituosas e excludentes.Essa mesma perspectiva perpassa como representação de muitos estudantes de psicologia que, ao se depararem com estágios não clínicos, chegam às escolas "sem saber o que fazer". Se, por um lado, alguns entendem que a psicologia escolar propõe-se a ser uma psicologia da instituição e não uma psicologia clínica, outros estudantes têm dificuldades em perceber essa diferença. Para os últimos, a
O presente estudo teve por objetivo analisar as percepções e memórias de um grupo de professores universitários aposentados, quanto a sua trajetória profissional, o processo da aposentadoria e a recriação do cotidiano a partir do desligamento da instituição. Os participantes da pesquisa pertencem a um mesmo grupo profissional e origem socioeconômica. a pesquisa, de abordagem qualitativa, foi desenvolvida por meio de entrevistas semiestruturadas com um grupo de nove professores aposentados. a partir de um tópico-guia e diário de campo foi possível realizar a análise e interpretação dos dados coletados. Foram identificados os eixos temáticos mais frequentes, quais sejam: diferentes percepções das trajetórias de vida e profissional; reconstrução do cotidiano de idosos aposentados e existência de projetos de vida no período pós-aposentadoria. a análise das narrativas revelou que a satisfação com a trajetória profissional, preparação para a aposentadoria e a existência de projetos de futuro estão diretamente relacionadas à percepção de velhice bem-sucedida do grupo de participantes da pesquisa. Descritores: Envelhecimento; Satisfação pessoal; aposentadoria; Professores universitários; Memória. * Contribuições dos autores: As primeiras três autoras participaram da elaboração do projeto, coleta de dados e análise dos dados. Para redação do artigo a participação das demais autoras ocorre de forma efetiva.
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