Resumo Objetivo: Descrever o perfil das notificações de intoxicação exógena por agrotóxicos no Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2011 a 2018. Métodos: Estudo descritivo, sobre dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídas variáveis sociodemográficas, clínicas e relacionadas aos agrotóxicos, apresentadas em frequências absoluta e relativa. Resultados: Foram notificados 3.122 casos suspeitos de intoxicação exógena por agrotóxicos. O principal agente tóxico foi o agrotóxico de uso agrícola (60%). Pulverização (42%) e diluição (18%) revelaram-se as atividades de maior exposição ao agrotóxico. A residência foi o principal local de ocorrência (59%), e a contaminação acidental (40%), o principal motivo da intoxicação. A maioria das intoxicações foi do tipo aguda-única (82%) e a avaliação clínica (61%), foi o critério mais utilizado para o diagnóstico. Conclusão: No Rio Grande do Sul, a maior parte dos registros de intoxicação exógena por agrotóxicos relacionaram-se a seu modelo de produção agrícola.
This study aimed to expand knowledge on the role and possible contribution of workers in the consolidation of health surveillance services in three municipalities in Greater Metropolitan Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. The research used a qualitative methodology based on focus groups and participatory observation. The resulting data were categorized by content analysis. The results pointed to precarious management of the health surveillance services. The main problems were deficiencies in staff education and training, precarious work conditions, lack of resource allocation autonomy and self-management, in addition to prioritization of actions with a limited scope, focused on the control and oversight of products and services, to the detriment of broader activity with other determinants of the health-disease process. Despite this situation, most staff members seek further training on their own and oscillate between the pursuit of alternatives to overcome the difficulties and moments of frustration and discouragement.
Objetivo. Descrever o perfil das notificações de intoxicação exógena por agrotóxicos no Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2011 a 2018. Métodos. Estudo descritivo, sobre dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram incluídas variáveis sociodemográficas, clínicas e relacionadas aos agrotóxicos, apresentadas em frequências absoluta e relativa. Resultados. Foram notificados 3.122 casos suspeitos de intoxicação exógena por agrotóxicos. O principal agente tóxico foi o agrotóxico de uso agrícola (60%). Pulverização (42%) e diluição (18%) revelaram-se as atividades de maior exposição ao agrotóxico. A residência foi o principal local de ocorrência (59%), e a contaminação acidental (40%) o principal motivo da intoxicação. A maioria das intoxicações foi do tipo aguda-única (82%) e a avaliação clínica (61%) foi o critério mais utilizado para o diagnóstico. Conclusão. No Rio Grande do Sul, a maior parte dos registros de intoxicação exógena por agrotóxicos relacionaram-se a seu modelo de produção agrícola.
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