OBJETIVO: conhecer os efeitos da técnica de fonação reversa, realizando análise da sua eficácia sobre vozes femininas normais, por meio da espectrografia acústica de banda larga e de banda estreita. MÉTODOS: 32 mulheres adultas jovens, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido da pesquisa, submeteram-se à avaliação otorrinolaringológica e triagem fonoaudiológica a fim de eliminar possíveis alterações que pudessem interferir nos resultados da pesquisa. Tiveram amostras vocais coletadas antes e após realizar três séries de 15 repetições de fonação reversa em tempo máximo de fonação com tom e intensidade habituais, com 30 segundos de repouso passivo entre cada série. Utilizou-se o software Real Time Spectrogram (Kay Elemetrics Corp.) para gerar espectrogramas de banda larga e de banda estreita. Os dados obtidos foram analisados por meio de porcentagem simples e do teste do Qui-Quadrado, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: houve tendência percentual ao aumento da definição de harmônicos, da regularidade do traçado, da intensidade e da definição dos Formantes 3 e 4, da intensidade das altas frequências e em todo o espectro; e aumento significante da definição do Formante 1. CONCLUSÃO: acredita-se que a técnica favoreça o alongamento e a vibração das pregas vocais com possível homogeneização e modificações ocorridas na mucosa, e conseqüente melhoria do sinal vocal, com maior regularidade de vibração e melhora de ressonância.
RESUMOObjetivo: investigar aspectos do histórico, hábitos e comportamentos vocais de cantores populares, conforme o sexo e as categorias profissional e amador. Método: entrevista com 47 cantores, 25 homens e 22 mulheres. Resultados: significância estatística nos seguintes achados: MASCULINO -microfone nos ensaios, ausência de problemas vocais diagnosticados, ausência de orientações sobre higiene vocal, dor ou desconforto após cantar, ausência de alergias e problemas respiratórios; FEMININO -aulas de canto e conhecimento sobre postura; AMADOR -não cantar dançando, não imitar vozes, ausência de avaliação otorrinolaringológica, ausência de problemas vocais diagnosticados, ausência de terapia fonoaudiológica, ausência de orientações de anatomofisiologia vocal e não utilização de álcool nos ensaios; PROFISSIONAL -rouquidão, conhecimento sobre articulação, álcool durante os shows, "garganta suja" ou pigarro, dor após cantar. Conclusões: a comparação entre os sexos evidenciou que os homens utilizavam microfone no ensaio, não apresentavam problemas alérgicos ou respiratórios, nem problemas vocais diagnosticados, mas apresentavam sensação de dor ou desconforto após o canto e não possuíam noções sobre higiene vocal; e que as mulheres realizavam aulas de canto e possuíam orientações de postura. A comparação entre amadores e profissionais mostrou que os amadores não cantavam dançando, não imitavam vozes, não utilizavam álcool nos ensaios, e não apresentavam problemas vocais diagnosticados, mas não possuíam avaliação otorrinolaringológica, não realizavam terapia fonoaudiológica, e não possuíam conhecimento sobre anatomofisiologia vocal; e os profissionais apresentavam queixa de rouquidão, de "garganta suja" ou pigarro e de dor após cantar, e usavam álcool durante os shows, apesar de possuir conhecimento sobre articulação. . A literatura aponta outros critérios que devem ser considerados, como as características anatômicas da laringe, a estrutura corporal, os aspectos funcionais da emissão e a própria personalidade do individuo 2 . DESCRITORES:Para o cantor, a voz é sua maneira de expressar os sentimentos e sua válvula de escape emocional, além de ser uma função intelectual e artística onde INTRODUÇÃOA voz é o meio mais natural e antigo que possibilita a produção musical, uma vez que ao nascer é ela que determina a capacidade de produzir melodia. A laringe é, portanto, o instrumento musical mais primitivo de que se tem conhecimento 1, 2 . A capacidade de cantar é muito variável entre a população em geral. Algumas pessoas são
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