O estudo objetivou identificar os principais desafios do atendimento aos casos de violência doméstica contra mulheres em um município de Mato Grosso. Trata-se de estudo descritivo, exploratório e com abordagem qualitativa. Realizado com oito profissionais de Estratégias de Saúde da Família. A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2017 a janeiro de 2018, por meio de entrevistas gravadas, guiadas por questão norteadora aberta correspondente ao objetivo do estudo. A partir das narrativas, empregou-se a análise de conteúdo, do tipo temática. A identificação de casos de violência pelos profissionais do estudo parece ser uma tarefa complexa e limitante; circunstância que dificulta a implementação de uma assistência mais efetiva. A Estratégia de Saúde da Família é vista como uma porta de entrada favorável à identificação dos casos de violência, contudo, percebe-se a dificuldade dos profissionais em lidar e reconhecer esse tipo de agravo. Com o estudo, foi possível evidenciar alguns obstáculos encontrados pelos profissionais na identificação de casos de violência doméstica, assim como os enfrentamentos diante de denúncias e acompanhamento dos envolvidos.
Objetivo: conhecer os acidentes com pré-escolares atendidos em uma Estratégia Saúde da Família. Método: documental com abordagem quantitativa. Coletando os dados no livro de procedimentos da unidade de saúde entre 2010 a 2013. Na análise foi utilizado a estatística descritiva. Resultados: verificou-se 33% (n=13) correspondendo a ferimentos na região da cabeça/face, sendo 100% (n=39) atendidos pelo enfermeiro. Após atendimento, 46% (n=18) foram encaminhados para suas residências. Os professores corresponderam a 26% (n=10) dos acompanhantes. Conclusões: além do investimento em políticas públicas que respondam ao desafio da redução dos acidentes, é necessário, também, que os profissionais de saúde, educadores e cuidadores sejam proativos e capazes de reconhecer esses riscos, propondo soluções em tempo hábil para evitar acidentes, sequelas e óbitos.
Objetivo: identificar apreensões e sentimentos de fé de familiares no ambiente intensivo. Métodos: pesquisa exploratória e qualitativa com 15 familiares. Realizada numa unidade de terapia intensiva, no periodo entre junho a agosto de 2014. Para as entrevistas utilizou-se questionário semiestruturado. Os achados foram submetidos à análise de conteúdo. Resultados: a inesperada internação causa sofrimento à família, principalmente por não possuir inteligência emocional diante dessa nova situação. A espiritualidade está presente em todos os momentos da hospitalização, principalmente na fé em Deus e isso ajuda-os atravessar esse momento difícil. Considerações finais: no estudo verificou que os familiares desenvolvem, mesmo diante das inquietações frente às notícias e o medo da morte, sentimento de confiança ao estarem cientes sobre o profissionalismo da equipe e a disponibilidade de recursos tecnológicos ofertada no setor.
A questão da violência no trânsito é encarada como um problema de saúde pública, o que mobiliza a mídia em explorar ao extremo os acontecimentos violentos. Frente ao entendimento que esse meio de comunicação deve contribuir com políticas de combate e prevenção, objetivou-se, com o estudo, conhecer características da violência no trânsito por meio de uma mídia televisiva. Trata-se deestudo documental, exploratório e qualitativo, realizado num telejornal de mídia televisiva do sudoeste de Mato Grosso, entre outubro de 2014 e fevereiro de 2015. Como critério de inclusão estabeleceu-se emissoras em funcionamento acima de 60 meses, que transmitissem telejornais do meio dia. Foram excluídas emissoras com alcance inferior a cinco municípios. Para análise dos dados, utilizou-se o método de análise de conteúdo. Os motoristas foram considerados os principais sujeitos nas reportagens, como também responsáveis pela violência. Prevaleceram comunicações voltadas a violência física com maior gravidade, em detrimento de outras formas de violência. O lugar predominante desses incidentes foi em serras, nos finais de semana e período noturno. Concluiu-se que comunicar a violência no trânsito requer antecipar reflexões que desnude preconceitos, mesmo que haja vivências anteriores e cotidianas que possibilitem uma construção real desses fatos. Investigar os meios de comunicação pode facilitar a compreensão de lacunas no processo de disseminação e educação sobre os comportamentos agressivos no trânsito e demais violências. Palavras-chave: Violência. Saúde pública. Direitos humanos. Comunicação em saúde.
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