RESUMO O presente estudo teve como objetivo analisar as práticas de atenção à saúde desenvolvidas por Agentes Comunitários de Saúde (ACS), no âmbito da visita domiciliar, com famílias atendidas pela Estratégia Saúde da Família (ESF), no município de Montes Claros (MG). Estudos no campo da promoção da saúde vêm indicando que tais práticas podem assumir, por vezes, posturas mais prescritivas, disciplinares, culpabilizantes, normativas, voltadas mais diretamente para a mudança comportamental do indivíduo, ou, de forma distinta, podem ser mais dialógicas e interativas na relação com as famílias atendidas, pautadas em uma concepção de atenção integral em saúde. O presente estudo analisou as práticas dos ACS com o objetivo de compreender como eles vêm abordando aspectos da vida privada e da dimensão pública do processo em saúde e quais as distintas posturas que adotam nas interações com as famílias. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com usuários da ESF e ACS de três equipes, e observadas 20 visitas domiciliares realizadas pelos ACS no ano de 2013. Concluiu-se que as práticas dos ACS assumem, por vezes, características que apontam para a imposição de um saber-poder biomédico e, por outras, que consideram aspectos da subjetividade do indivíduo/comunidade. PALAVRAS-CHAVE Agentes Comunitários de Saúde. Atenção Primária à Saúde. Promoção da Saúde. Visita Domiciliar.ABSTRACT The present study aimed at analyzing the health care practices developed by Community Health Workers, within the scope of the home visit, with families assisted by the Family Health Strategy (FHS), in the municipality of Montes Claros (MG). Studies in the field of health promotion have indicated that such practices may, sometimes, assume more prescriptive, disciplinary, guilty-apportioning, normative attitudes, aimed more directly at the behavioral change of the individual, or, in a different way, may be more dialogic and interactive in relation with families assisted, based on a concept of integral health care. The study analyzed the practices of the CHW in order to understand how they have been addressing aspects of private life and the public dimension of the health process and what different postures they adopt in interactions with families. Semistructured interviews were carried out with users of FHS and CHW from three teams, and 20 home visits conducted by CHW were observed in the year 2013. It was concluded that the practices of CHW, sometimes, assume characteristics that point to the imposition of a biomedical know-power and, on the other hand, that they consider aspects of the subjectivity of the individual/community.
Com o aumento do uso de diferentes tipos de tecnologias no cotidiano, seria esperado que usar computadores fosse confortável para todos. Porém, algumas pessoas ainda sentem-se apreensivas antes e durante o uso de computadores, enfrentando múltiplos níveis de ansiedade e, para níveis elevados, demonstram o que é chamado de Ansiedade Computacional (do inglês CA, Computer Anxiety). Pessoas com CA enfrentam problemas no uso de tecnologias em vários contextos, incluindo situações nas quais utilizam computadores por não terem alternativa, tais como ao utilizar serviços governamentais disponíveis somente por meio de sistemas computacionais, exercer a cidadania votando com urnas eletrônicas, caixas eletrônicos e ao utilizar computadores no trabalho. A CA pode criar múltiplas barreiras para essas pessoas, privandoas do acesso à tecnologia, à educação, ao pleno exercício da cidadania, entre outros. Neste contexto, o presente projeto investigou as principais características relacionadas a como idosos com CA interagem com computadores e como essas características são representadas em logs de interação. Para tal, realizou-se um estudo de campo com 31 participantes idosos envolvendo captura de dados de interação, dados de rastreamento ocular, escalas de rastreamento de níveis de depressão, ansiedade, ansiedade computacional, entre outras. Com os resultados, um modelo para detecção de CA foi obtido. Tal modelo é capaz de identificar diferentes níveis de CA (i.e., sem ansiedade, baixo nível de CA e alto nível de CA) com 83,87% de acurácia, mostrando que é possível identificar diferentes níveis de CA de idosos interagindo com a Web analisando logs de interação.
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