A resistência aos esquemas usuais de tratamento à tuberculose (TB) tem sido um fenômeno preocupante principalmente nos países em desenvolvimento, agravado pela miséria, co-infecção TB/HIV, degradação dos serviços de saúde. Objetivou-se descrever as características clínico-epidemiológicas dos pacientes que desenvolveram resistência aos tuberculostáticos, assistidos em hospital de referência em João Pessoa, PB. Pesquisa documental retrospectiva constituída por 22 prontuários de pacientes acompanhados entre 2002 a 2006, que utilizou um formulário para coleta de dados. Os resultados revelaram que 77% dos casos encontravam-se na faixa etária de 36 a 55 anos; 72,5% do sexo masculino; 55% solteiro/separado; 77% possuíam baixa escolaridade; 64% renda familiar inferior a um salário mínimo. Quanto à caracterização clínica, 100% apresentavam forma clínica pulmonar e resistência a isoniazida; 73% resistentes a isoniazida, rifampicina e a uma terceira droga; 40% à pirazinamida. Além da resistência às drogas de primeira e segunda linha, observou-se resistência a clofazimina, droga utilizada para tratamento de casos multirresistentes. Chama atenção, que 95% dos casos tinham história de tratamento anterior, sugerindo a necessidade de adoção de medidas que aumentem o rendimento das ações de controle da TB, em especial à implementação da supervisão terapêutica para casos sensíveis, evitando o aparecimento da resistência.
Portuguese / English: www.scielo.br/reeusp RESUMO Objetivou-se conhecer a percepção dos coordenadores do Programa de Controle da Tuberculose quanto à utilização do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) como instrumento da estratégia DOTS (Directly Observed Treatment). Estudo de natureza qualitativa utilizou a entrevista semi-estruturada com oito coordenadores do Programa de Controle da Tuberculose de seis municípios paraibanos. Os resultados evidenciaram que os municípios utilizam o SINAN para avaliação das ações de controle da tuberculose, apontando como dificuldades, deficiência do preenchimento das fichas de notificação de tuberculose; precária infra-estrutura de informáti-ca; qualificação insuficiente de recursos humanos; falta de integração entre profissionais de diferentes setores; deficiência do fluxo da informação entre unidades de saúde/ municípios. Considerando que a qualidade da informação pode comprometer o monitoramento dos resultados de tratamento dos pacientes e conseqüentemente a eficácia da estratégia DOTS, conclui-se que é fundamental o compromisso político da gestão para superar as fragilidades identificadas. DESCRITORES
Trata-se de pesquisa documental-descritiva, com abordagem quantitativa que objetivou caracterizar o perfil das pessoas que tentaram suicídio, atendidas no Hospital de Emergência e Trauma em João Pessoa/PB. A amostra constituiu-se de 87 boletins de entrada e prontuários de pacientes com diagnóstico de tentativa de suicídio, entre janeiro a dezembro de 2005. Utilizou-se um formulário contendo informações referentes à idade, sexo e métodos usados para a tentativa do suicídio. Evidenciou-se que a faixa etária mais atingida foi entre 15 a 34 anos (66,6%) para ambos os sexos. As mulheres corresponderam a 53% e os homens representaram 47% dos casos. Os métodos mais utilizados para os homens foram: envenenamento (21,4%), arma branca (19%), ingestão medicamentosa (19%), salto/pulo (14,3%) e automutilação (9,5%). Para as mulheres ingestão medicamentosa (52,1%), envenenamento (37%) e salto/pulo (4,3%). Ressalta-se a necessidade de detectar o nível de periculosidade da intenção suicida e identificar os comportamentos de risco, com vistas a adotar medidas preventivas para novas tentativas.
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