This thesis is intended to render an outline of the aesthetic project Hölderlin sought to carry out between 1793 and 1797. His aesthetic project, which in a number of letters he addressed as an attempt to find the principle enlightening such oppositions of spirit as nature and freedom, subject and object, self and not-self, is based upon the philosophy-poetry relationship as established by Kant in the Kritik der Urteilskraft, especially in the section dealing with aesthetic ideas, productive imagination, and genius, as well as the one Schiller establishes in Über Anmut und Würde to the extent he succeeds in founding an objective Aesthetics upon Kant's efforts to this effect. However, it was not before he got in touch with Fichte´s Wissenschaftslehre philosophy that Hölderlin realizes the entire potential of this philosophy-poetry relationship. After all, throughout his work Fichte assigns creative imagination a more important role than Kant does, as imagination, for the former, is the origin of the separations residing in the self. Hölderlin's failure to perform his announced Aesthetics in the form of theory, however, did not prevent him from accomplishing it poetically in his novel Hyperion or the Hermit in Greece. Just as the philosopher of the Wissenschaftslehre reduces unto imagination the oppositions in the self using the reciprocal determination method, Hyperion is also capable of unifying the oppositions pertaining to the eccentric path as it leads from nature into the realm of freedom and poetry.
O presente texto procura investigar o projeto estético de Hölderlin anunciado numa carta a Neuffer como um texto sobre ideias estéticas. A declaração, da mesma carta, de que o ensaio de Schiller Sobre graça e dignidade, apesar de não ter dado o necessário passo além do limite kantiano, teria apontado o caminho certo, servirá como fio condutor da presente investigação, cujo objetivo final é fornecer umainterpretação do fragmento Sobre a lei da liberdade, em que o poeta desenvolve uma fundamentação filosófica da imaginação poética.
RESUMO:Partindo de uma leitura da peça Um inimigo do povo, de Ibsen, o presente texto procurará definir o livre-pensador como aquele que se opõe ao pensamento ou aos pensamentos dominantes, ousando pensar por si próprio. Ao fazê-lo, o livre-pensador se sacrifica, cometendo uma espécie de suicídio (material e moral), proveniente de seu amor incondicional pela sua comunidade. A partir da definição de Ibsen, o artigo procurará alguns exemplos na história do pensamento que a corroborem, como Sócrates, Galileu e Espinosa. No caso da arte, o texto tecerá algumas considerações acerca da transposição dessa condição do livre-pensador para o teatro, como acontece com o Galileu, de Brecht, e A morte de Empédocles, de Hölderlin. Ao final do texto, pretende-se mostrar que também Nietzsche possui uma concepção a respeito do livre-pensador, o qual deve se tornar atemporal e póstumo. PALAVRAS-CHAVE: IntrodUçãoA certa altura do livro III da República, Platão faz uma referência um tanto enigmática a uma antiga disputa entre arte e filosofia. Antiga já à sua época, a relação entre arte e filosofia, que de certo modo marca os próprios 1 http://dx
RESUMO Este artigo pretende estudar os conceitos de esquecimento e rememoração na literatura de Kafka, a partir da interpretação de Walter Benjamin. Além do conhecido ensaio “Franz Kafka: a propósito do décimo aniversário de sua morte ”, serão abordados também outros ensaios menos conhecidos de Benjamin sobre Kafka, como “Moral de cavaleiro” e “Franz Kafka: Na construção da muralha da China ”. O objetivo do artigo não consiste apenas em desnudar a interpretação de Benjamin sobre Kafka, mas também mostrar em que medida a obra de Kafka ilumina pontos centrais do pensamento de Benjamin, sobretudo no que se refere às categorias de esquecimento, rememoração, negatividade e crítica à noção de progresso.
O texto procura mostrar algumas relações possíveis entre filosofia e poesia em Hölderlin, enfatizando o modo como o poeta desenvolve uma linguagem poético-filosófica, necessária como forma de educação ou formação do poeta moderno. Ao mesmo tempo em que pressupõe uma aproximação entre poesia e filosofia, essa linguagem aponta para a superação da filosofia moderna de caráter iluminista, centrada apenas nas funções lógicas do entendimento. Tal superação aparece em Hölderlin como condição necessária para o retorno do poeta como educador da humanidade, à maneira de Homero.
No abstract
■ RESUMO: O parágrafo 62 da Crítica do Juízo, cuja função é definir o conceito de conformidade a fins objetiva (objektive Zweckmässigkeit), começa com uma declaração do filósofo segundo a qual todas as figuras geométricas se relacionam com uma conformidade a fins objetiva e admirável. Embora não seja aqui essencial para a definição do princípio dessa conformidade a fins, a afirmação de Kant de que ela é muitas vezes digna de admiração exerce um importante papel para a sua própria definição. O objetivo deste texto é tecer algumas considerações em torno dessa relação entre o princípio estritamente lógico da conformidade a fins e o sentimento em geral, seja de admiração da natureza, ou em todas as suas variações, tais como aparece na sequência do mesmo parágrafo 62: o entusiasmo, a alegria e a estupefação. Embora de antemão se reconheça que tais sentimentos não podem intervir no mecanismo estritamente lógico desse princípio, que, segundo Kant, é transcendental, pretende-se mostrar como o seu uso relaciona-se sempre e de algum modo com um sentimento. Para isso, é preciso mostrar que a afirmação de Kant segundo a qual o juízo teleológico não possui nenhuma relação com o sentimento de prazer e desprazer não implica necessariamente que esse tipo de juízo não possua relação nenhuma como nenhum tipo de sentimento.■ PALAVRAS-CHAVE: admiração; sentimento; princípio; conformidade a fins.Como o químico, é pela dissolução que o filósofo encontra a unidade, é pelo tormento da arte que encontra a obra da natureza espontânea. Para apreender a aparência fugaz, ele tem de fixá-la aos grilhões da regra, descarnar seu belo corpo em conceitos e conservar seu espí-rito vivo numa precária carcaça verbal. Espanta ainda que já não se reconheça o sentimento natural numa tal cópia e que a verdade pareça um paradoxo no relato do analítico?1 Doutorando em Filosofia pela Universidade de São Paulo e bolsista Fapesp.
O presente texto mostra a retomada do mote aristotélico da arte como aperfeiçoamento da natureza em Kant e em alguns autores do pós-kantismo, em especial em Fichte, Hölderlin e Schelling. Em Kant, a retomada se dá no conceito de gênio, interpretado como o momento de unificação de arte e natureza, regra e criação. Em Fichte, a relação entre arte e natureza passa a ser pensada por meio do binômio cultura e natureza, de modo que o conceito de gênio se transforma na figurado erudito (Gelehrter ). Nas Observações sobre Édipo e Antígona, Hölderlin atesta a necessidade de uma poética moderna baseada na lei calculável ou no logos da poesia, num sentido muito próximo da doutrina de Fichte, bem como Schelling, por fim, estipula como tarefa da modernidade a saída do idealismo de si mesmo e a procura de um fundamento na natureza, que se daria pela constituição de uma física, condição necessária para a criação de uma nova mitologia.
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