This case report showed an AOT in a 12-year-old female patient referred for orthodontic-surgical of both impacted right mandibular canine and lateral incisor. Cone beam computed tomography revealed a well-defined mixed hyperdense/hypodense lesion, involving the crown of the mandibular lateral incisor. The surgery consisted in surgical exposure of the mandibular right canine and lateral incisor, bonding of the lateral incisor for orthodontic traction and curettage of the mandibular lesion. Histopathological examination revealed several columnar epithelial cells with minimal stromal connective tissue, lobular pattern and rosettes and duct-like structures, confirming the diagnosis of AOT. After, the patient was referred for orthodontic traction of the impacted teeth. At 1 and 3-year postoperatively, follow-ups examinations showed extensive bone repair, resolution of the tooth-retention and absence of recurrence. Although AOT is an uncommon lesion in the mandible, it should be considered in the differential diagnosis of the mixed profile lesions in this region.
Introdução: a cirurgia ortognática é uma modalidade de tratamento voltada para a correção das deformidades dentofaciais que envolve uma equipe multidisciplinar, conduzida pela interação do cirurgião bucomaxilofacial com o ortodontista. O tratamento ortodôntico associado a técnicas cirúrgicas, como osteotomia sagital bilateral dos ramos mandibulares e osteotomia Le Fort I, trouxe grandes avanços para a correção das más oclusões esqueléticas com o objetivo de obter uma oclusão funcional, visando a saúde das estruturas orofaciais, harmonia facial e dentária, e estabilidade dos resultados. Objetivo: o presente trabalho exemplifica o tratamento ortodôntico-cirúrgico contemporâneo com o relato de um caso clínico de deformidade dentofacial Classe III. Relato de caso: paciente do sexo masculino, 23 anos de idade, portador de má oclusão Classe III esquelética com histórico de tratamento ortodôntico compensatório prévio, com indicação de tratamento ortodôntico- cirúrgico com a finalidade de aprimorar as funções mastigatória, respiratória e de fonação, aliada à melhora da estética facial e do sorriso. Resultados: após 16 meses de preparo ortodôntico, foi realizada cirurgia ortognática com avanço de maxila, recuo de mandíbula e mentoplastia de avanço. No controle pós-operatório de 6 meses, com o tratamento ortodôntico finalizado, apresentou resultados funcionais e estéticos favoráveis. Conclusões: a correta indicação do tratamento ortodôntico-cirúrgico representa um método eficaz para a correção das más oclusões esqueléticas, proporcionando resultados funcionais satisfatórios, com previsibilidade e estabilidade adequadas.
A trombose séptica de seio cavernoso (TSSC) é uma condição relativamente rara e potencialmente devastadora, uma vez que importantes estruturas anatômicas possuem relação direta com a região afetada. Seus fatores etiológicos envolvem infecções odontogênicas, otogênicas, de origem paranasal, facial ou traumática. Suas manifestações clínicas são facilmente identificáveis e apresentam-se, na sua maioria, como alterações nas regiões orbital e periorbital, confirmando-se o diagnóstico através de exames imaginológicos. O tratamento dessa patologia é de urgência, e consiste na utilização de antibióticos de amplo espectro e, quando possível, terapia anticoagulante, além da eliminação do foco primário de infecção. Antes da descoberta da antibioticoterapia, a trombose de seio cavernoso geralmente resultava em sequelas neurológicas e visuais e, na maioria dos casos, morte. Porém, apesar de seu tratamento agressivo, a taxa de morbidade e mortalidade permanece relativamente alta. Este trabalho relata um caso de TSSC em um paciente do sexo masculino de sete anos de idade, que foi encaminhado ao setor de cirurgia Bucomaxilofacial do hospital Bom Jesus em Ponta Grossa, PR com abscesso dentoalveolar agudo de seis dias de evolução. Apresentava-se prostrado, febril, com exoftalmia bilateral e com raízes dentais residuais superiores e inferiores. O paciente recebeu antibioticoterapia de amplo espectro e foram realizadas as exodontias das raízes residuais superiores do lado direito e a drenagem cirúrgica do seio maxilar e da órbita ipsilaterais. Após duas semanas de tratamento houve melhora do estado geral, com remissão dos sintomas e sem sequelas neurológicas.
O fibro-odontoma ameloblástico (FOA) é um tumor odontogênico raro, misto e de desenvolvimento lento e não agressivo. Normalmente está associado a um dente não erupcionado, sem predileção por gênero ou região anatômica. Seu crescimento progressivo e indolor pode causar grandes lesões e aumento de volume com consequente deformidade. Prevalece nas duas primeiras décadas de vida e é frequentemente diagnosticado devido à ausência de um ou mais dentes. Seu aspecto radiográfico é de uma lesão uni ou multilocular radiolúcida bem definida, contendo níveis variados de material radiopaco de forma e tamanho irregulares. Microscopicamente o FOA é composto por cordões e ilhas de epitélio odontogênico e tecido mesenquimal rico em células semelhante à papila dentária, além de focos mineralizados de dentina e esmalte. A lesão pode ser tratada adequadamente através de curetagem cirúrgica sem a necessidade de remoção dos dentes adjacentes e o prognóstico é excelente, pois sua recidiva é incomum. Este trabalho relata um caso de FOA em paciente do sexo feminino de quatorze anos de idade, que foi encaminhada ao consultório privado de cirurgia Bucomaxilofacial com achado em radiografia panorâmica de lesão osteolítica no ângulo mandibular esquerdo. A tomografia computadorizada helicoidal da mandíbula evidenciou imagem radiolúcida/radiopaca envolvendo a coroa do dente 38. A paciente foi submetida à biópsia excisional com curetagem da lesão e exodontia do dente 38 sob anestesia geral. O exame anatomopatológico resultou em FOA. No controle de um ano pós-operatório a paciente apresentou-se assintomática e sem sinais radiográficos de recidiva do tumor.
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