Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR e- ISSN 1984-6746 Revisiting knowledge from Falsehood Revisitando o Conhecimento a partir de FalsidadeTiegue Vieira Rodrigues 1 ABSTRACT: The knowledge from falsehood (KFF) advocates present us with putative examples of inferential knowledge in which a subject S apparently acquires knowledge by competently inferring it from a falsehood. If they are right, then we will have to face some major problems for the epistemology of reasoning. However, in this paper, I will argue that there is no knowledge from falsehood (KFF), that the cases presented by KFF advocates are not cases of genuine inferential knowledge at all, and that the intuitive reaction to attribute knowledge to the subject in such cases has no relation with the falsehood. My opposition to KFF will be directed to the KFF account put forward by Peter Klein in his paper "Useful False Beliefs" (2008). In particular, I show that Klein's account fails because (i) it is unable to describe how the falsehood can inferentially provide a positive epistemic status to the inferred belief in order to upgrade it to knowledge; and (ii) it is incompatible with a tacit and widespread notion of inference. Keywords: Knowledge. Reasoning. Falsehood. Inference. RESUMO: Os defensores da teoria do Conhecimento a partir de Falsidade (KFF) nos apresentam exemplos putativos de conhecimento inferencial nos quais um sujeito S, supostamente, adquire conhecimento através de uma inferência competente realizada a partir de uma falsidade. Se eles estiverem certos, teremos que enfrentar alguns problemas importantes para a epistemologia do raciocínio. No entanto, neste artigo, argumentarei que não há conhecimento a partir de falsidades (KFF), os casos apresentados pelos defensores de KFF não constituem casos de conhecimento inferencial genuíno e a reação intuitiva de atribuir conhecimento ao sujeito em tais casos não tem nenhuma relação com a falsidade. Eu irei direcionar a minha oposição à KFF através de duas objeções que ofereço à explicação apresentada por Peter Klein em seu artigo "Useful False Beliefs" (2008). Em particular, mostro que a explicação de Klein falha porque ela (i) é incapaz de demonstrar como uma falsidade pode fornecer um status epistêmico positivo à crença inferida para torná-la conhecimento; e (ii) ela é incompatível com uma noção tácita e amplamente aceita de inferência. Palavras-chave: Conhecimento. Raciocínio. Falsidade. Inferência.
The contemporary epistemological debate regarding the epistemic role of memory is dominated by the dispute between two different views: memory preservationism and memory generativism. While the former holds that memory only preserves the epistemic status already acquired through another source, the latter advocates that there are situations where memory can function as a generative epistemic source. Both views are problematic and have to deal with important objections. In this paper, I suggest a novel argument for granting memory the status of a generative source of justification and knowledge that overcomes objections raised for both preservationism and generativism. I shall call this view Memory Compatibilism. I argue that the proposed view better explains the generative epistemic character of memory.
Neste texto, eu discuto a plausibilidade de uma interpretação contextualista sobre atribuições e alegações de juízos morais. Após uma breve introdução sobre alguns aspectos gerais concernentes à Epistemologia Moral apresentarei uma abordagem contextualista sobre conhecimento, a saber, a tese proposta contextualista por Stewart Cohen. Em seguida, ofereço uma análise contextualista, análoga à tese epistêmica proposta por Cohen, que pretende lidar de maneira mais adequada com os dados linguísticos envolvendo alegações e atribuições ordinárias de juízos de moralidade. Posteriormente, apresento algumas críticas que podem ser feitas a esta abordagem sobre o contextualismo moral mostrando que elas não são suficientes para refutá-lo. Finalmente, concluo que o contextualismo moral se configura como uma alternativa plausívelpara explicar nossa prática ordinária referente às nossas alegações e atribuições de juízos morais.
Esse trabalho não apresenta resumo.
Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR Crença verdadeira mais informação adequada: Fortalecendo a visão de Foley True Belief plus Adequate Information: Strengthening Foley's View *Tiegue Vieira Rodrigues Resumo: No livro When is Knowledge True Belief? (2012), Richard Foley apresenta uma teoria do conhecimento bastante simples e original, que pretende desbancar as rivais e reorientar a teoria do conhecimento: um sujeito S sabe alguma proposição p se e somente se S verdadeiramente crê que p e não lhe falta nenhuma informação importante. Michael Hannon, em seu artigo "Is Knowledge True Belief Plus Adequate Information?" (2013), faz uma objeção à visão de Foley, acusando-o de oferecer um argumento circular que, ao não diferenciar informação importante de informação não importante, acaba, em última instância, por fazer referência à própria noção de conhecimento. Acredito que a teoria apresentada por Foley está no caminho certo; porém, apresentase de forma incompleta. Neste artigo, apresento uma interpretação subjetivista de relevância epistêmica, proposta originalmente por Floridi, que complementa a visão proposta por Foley e rechaça as objeções levantadas por Hannon.
Entende-se que os experimentos mentais são dispositivos da imaginação que podem nos fornecer crenças que constituem conhecimento. John D. Norton apresentou uma abordagem que se tornou influente para explicar como os experimentos mentais científicos podem produzir novos conhecimentos sobre o mundo. Ele afirma que não há nada distintivo nos experimentos mentais, uma vez que sustenta que eles funcionam exatamente como argumentos. Neste artigo, contestamos sua abordagem. Examinamos aspectos essenciais de sua abordagem, que envolvem as noções de “argumento” e “inferência” para mostrar que um sujeito que chega a saber algo através da execução ou condução de um experimento mental dificilmente será considerado como tendo efetivamente executado um argumento ou um processo de raciocínio inferencial.
Neste artigo Jason Stanley desafia a alegação feita por Lewis de que asemântica contextualista para “saber” oferece a melhor explicação para a estranheza causada pela alegação falibilista. Stanley pretende, então, explicar a estranheza do falibilismo sem necessariamente abraçar o contextualismo. Para isso, ele recorre à Tese de Conhecimento de Asserção e conclui que a motivação contextualista de Lewis não é convincente, uma vez que não é preciso recorrer à semântica para explicar a estranheza do falibilismo.
Resumo: Neste artigo, apresentamos uma versão de uma teoria que eu chamarei de Contextualismo Epistêmico -a visão de que o contexto e os padrões determinados por ele desempenham um papel central na avaliação de se um agente epistêmico tem, ou não, justificação e, portanto, conhecimento -para tentar resolver um dos problemas mais influentes em epistemologia, a saber, o Problema do Regresso epistêmico. O primeiro passo será o de caracterizar o problema do regresso epistêmico. Em seguida, apresentaremos uma importante distinção que é útil para um melhor entendimento da nossa tese, isto é, a distinção entre justificação proposicional e doxástica. Então, abordaremos as visões tradicionais que supostamente alegam resolver este problema, mostrando que todas são problemáticas. Por fim, apresentaremos a visão que pretendemos defender, mostrando como ela pode oferecer uma resposta ao problema do regresso epistêmico, de uma maneira que as outras visões não podem. Palavras-chave: Regresso Epistêmico, Justificação, Conhecimento, Contextualismo Epistêmico. Abstract:In this paper we present a version of a theory that we will call Epistemic Contextualism -the view that the context and the standards that it determines, play a central role in evaluating whether, or not, a subject has justification, and therefore knowledge -to try to solve one of the most influential problems in epistemology, namely, the Epistemic Regress Problem. The first step will be to characterize the epistemic regress problem. Next, we present an important distinction that is useful to a better understanding of our view, that is, the distinction between propositional and doxastic justification. Then, we present traditional views that allegedly claim to solve this problem showing that all are problematic. The final step concerns the exposition of the view we want to defend, showing how it can solve the epistemic regress problem in a way that the other views cannot.
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