O presente artigo tem por objetivo analisar o comportamento da balança comercial no Brasil no período de 1999 a 2006, e buscar compreender os principais fatores que contribuíram positivamente para a evolução do saldo, como o crescimento da economia mundial e o crescimento dos preços e demanda das commodities, compensando os efeitos negativos advindos do movimento de apreciação da taxa de câmbio. Mais especificamente, analisa-se o bom desempenho das exportações em um contexto de apreciação da taxa de câmbio, abordando temas como desempenho por classe de produtos, comércio intrafirma, doença holandesa e desindustrialização.
RESUMO Este artigo avalia empiricamente os determinantes do investimento privado no Brasil entre 2007 e 2017, a partir de uma abordagem pós-keynesiana, buscando testar se o investimento privado das empresas não financeiras foi afetado pelos processos de financeirização e fragilização financeira à la Minsky. Para tanto, utilizando os dados das empresas não financeiras de capital aberto no período analisado, segmentados em grupos setoriais distintos, a função de investimento é testada por dois métodos de estimação: o Método dos Momentos Generalizados (GMM), em que é realizada uma análise agregada, e o método de análise temporal através do Modelo Autorregressivo com Defasagem Distribuída (ARDL), em que são realizadas análises individuais de cada grupo. Os resultados individuais confirmam a hipótese da relação negativa entre financeirização e investimento produtivo; quanto à alavancagem financeira, os modelos que incorporam todas as empresas com e sem a Petrobras apresentaram um comportamento em que maiores níveis de fragilização financeira afetam negativamente o investimento.
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