O objetivo do estudo foi avaliar a influência da presença de cinco íons em uma calda de pulverização contendo o surfatante Aterbane. A tensão superficial foi analisada por meio da medição da massa de um conjunto de 25 gotas, com quatro repetições constituindo um tratamento. O trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira, os tratamentos foram combinados em esquema fatorial 9x5x2, sendo nove concentrações do surfatante Aterbane (0,01; 0,025; 0,05; 0,1; 0,2; 0,5; 1; 2; e 3%), cinco íons (Mg++, Ca++, Fe+++, Cu+++ e Zn+++) e duas concentrações desses elementos (10 e 100 ppm). Na segunda etapa, os tratamentos foram combinados em esquema fatorial 5x5x1, utilizandose os mesmos cinco elementos (Mg++, Ca++, Fe+++, Cu+++ e Zn+++), em cinco concentrações (1, 5, 20, 50 e 200 ppm), com apenas uma concentração do surfatante Aterbane (0,025%). Outros nove tratamentos permitiram avaliar as tensões superficiais das concentrações do surfatante (0,01; 0,025; 0,05; 0,1; 0,2; 0,5; 1; 2; e 3%) sem a adição dos íons. Os resultados mostraram que houve interferência dos íons sobre as soluções, já que, com exceção do Fe+++ (na concentração de 10 e 100 ppm) e do Cu+++ (na concentração de 100 ppm), todos os íons reduziram a tensão mínima alcançada e aumentaram a eficiência do surfatante, implicando benefícios à ação do surfatante e sobre as características de possíveis soluções de aplicação. Todos os íons avaliados promoveram reduções nas tensões superficiais de soluções do surfatante na concentração de 0,025%.
RESUMO O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficácia do glifosato potássico (Zapp plus) em mistura com butafenacil no controle da trapoeraba (Commelina benghalensis L.) na cultura do café, nos meses de fevereiro (granação) e maio (arruação). Foram instalados dois experimentos à campo na Fazenda Bom Retiro, localizada no município de Vera Cruz-SP. Os tratamentos utilizados foram: glifosato potássico+butafenacil (concentrado emulsionável contendo 100 g i.a./L) (1000+30; 1000+40; 1000+50; 1000+60; 1000+70; 1000+80; 1000+90; 1000+100 g/ha + óleo mineral a 0,5% v/v), glifosato+carfentrazone-ethyl (2000+30 g/ha + óleo mineral a 0,5% v/v), glifosato potássico (1000 g/ha), butafenacil (60 e 100 g/ha + óleo mineral a 0,5% v/v), com aplicação dirigida em pós-emergência avançada, além da testemunha sem controle. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições. O herbicida butafenacil propiciou melhora no desempenho de glifosato potássico no controle de trapoeraba; a combinação de glifosato potássico + butafenacil foi eficaz no controle de trapoeraba na dose de 1000 + 100 g/ha, aos 15 e 7 DAT, para a fase de granação e arruação respectivamente; a mistura glifosato + carfentrazone-ethyl foi eficaz no controle de trapoeraba nas doses testadas; os herbicidas testados proporcionaram controle mais rápido e com período mais curto, na época da granação (fevereiro), e o inverso para a época da arruação (maio), onde o controle foi mais lento e prolongado. Palavras chave: Herbicidas, trapoeraba, controle, café. EFFICACY OF GLYPHOSATE POTASSIUM AND BUTAFENACIL MIXTURE ON CONTROL OF Commelina benghalensis IN COFFEA CROP (Coffea arabica
Este trabalho foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes, do Departamento de Produção Vegetal, da Universidade Estadual Paulista (Botucatu/SP), com o objetivo de avaliar os efeitos causados por diferentes períodos de envelhecimento acelerado na lixiviação de íons e de proteínas solúveis em sementes de milho. Sementes de milho do híbrido BR 3123 foram colocadas sobre tela em gerbox, contendo 40mL de água destilada, e mantidas a temperatura de 42°C por períodos de 0, 24, 48, 72, 96, 120, 144 e 166 horas. Após o envelhecimento, parte das sementes foi colocada para germinar, empregando quatro repetições para cada período, obtendo-se a porcentagem de plântulas normais no quarto dia. Em outra parte realizou-se, após manutenção em copos plásticos com 75mL de H2O destilada por 24 horas à 25°C, leituras de condutividade elétrica (µS.cm-1.g-1), determinação de íons (mg.L-1.g de semente-1) e de proteínas solúveis totais (µproteina.g-1.mL-1) lixiviadas na solução. Os resultados indicaram que a elevação dos valores de condutividade elétrica e de lixiviado de proteínas totais ocorreu a partir de 72 horas de envelhecimento acelerado. A lixiviação de potássio foi mais acentuada que a dos íons cálcio, zinco, manganês, cobre, ferro e magnésio.
A partir do final da década de 70 houve um grande avanço no desenvolvimento de tecnologias para o cultivo do alho, quando o governo brasileiro criou o Programa Nacional de Produção e Abastecimento do Alho (PLANALHO), permitindo a diversificação, expansão e melhoria da sua qualidade (Camargo Filho et. al., 1999). Neste período houve aumentos, tanto na área quanto na produtividade que passou de 3,5 t/ha em 1978 para 6,23 t/ha nos dias atuais. Mas essa produtividade ainda é baixa quando comparada com os principais países exportadores para o Brasil, como por exemplo da Espanha (7,7 t/ha), da Argentina (9,50 t/ha) e da China (13,40 t/ha) (FAO, 2001). Portanto, o desafio da competitividade e da auto-suficiência da alhicultura nacional permanece atual.O alho propagado de forma assexuada pode disseminar patógenos, principalmente vírus, que provoca degenerescência generalizada dos clones comerciais. Esse problema pode ser minimizado empregando-se a técni-ca da cultura de meristemas (Walkey et al., 1987;Verbeek et al., 1995) que proporciona plantas isentas de patógenos, com melhor desenvolvimento vegetativo e maior produção comercial de bulbos (Resende et al., 1995).Em clones provenientes de cultura de tecidos podem ocorrer mudanças quantitativas e qualitativas na exigên-cia nutricional, em função de alterações no desenvolvimento e na produtividade das plantas (Resende et al., 1999b).O nitrogênio, potássio e fósforo têm mostrado efeitos significativos na altura da planta, no número de folhas e de bulbilhos, tamanho do bulbo e na produtividade (Souza & Casalli, 1986). A resposta do alho à adubação potássica tem sido menos evidente do que à nitrogenada, em função do K ser retido no solo na sua forma trocável e de ocorrer menos perda por lixiviação que o nitrato (Coutinho et al., 1993;Machado, 2000). A resposta do alho a estes dois nutrientes acompanha o crescimento e desenvolvimento da cultura, intensificando durante o período de bulbificação (Silva et al., 1970;Zink, 1963 RESUMOAvaliou-se diferentes épocas de parcelamento da adubação de cobertura com nitrogênio e potássio e o uso de cobertura morta em um clone da cultivar Gravatá proveniente de cultura de tecidos. O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 3 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por solo com e sem cobertura morta e pela adubação de cobertura com N e K parcelada em três períodos de aplicação 45 e 65; 60 e 80; 75 e 95 dias após o plantio. A altura das plantas, número de folhas/planta, diâmetro do bulbo e a taxa de bulbificação foram avaliados 105 dias após o plantio. O parcelamento da adubação com nitrogênio e potássio em cobertura na cultura do alho aos 45 e 65 dias ou aos 60 e 80 dias após o plantio resultaram em bulbos com maior diâmetro, independente do uso de cobertura morta. As demais características avaliadas não foram influenciadas pelas épocas de parcelamento da adubação nitrogenada e potássica. A cobertura morta mostrou-se vantajosa em relação ao solo descoberto para cultura do alho oriundo de...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.