pela orientação cuidadosa, criteriosa e, acima de tudo, formativa -através da qual tanto aprendi sobre pesquisa e psicanálise -desde os primórdios desse projeto, quando acolheu alguns alunos de graduação motivados a pesquisar e refletir sobre uma oficina de música. À Profa. Dra. Maria Cristina Kupfer, pelo incentivo à minha participação no Lugar de Vida e, consequentemente, sem a qual esta pesquisa teria sido impossível. Agradeço ainda pelas discussões e sugestões ao longo do processo que tanto enriqueceram a oficina de música e a mim. À Profa. Dra. Ângela Vorcaro, pelas valiosas contribuições no exame de qualificação e pelo auxílio na indicação e disponibilização de material bibliográfico.A Daniel Ávila e Julia Santos, com os quais formei a primeira equipe da oficina "Música, Corpo e Movimento" da qual participei. Agradeço profundamente pelo acompanhamento que tive nas diversas etapas desse projeto: desde o convite inicial para a empreitada, o planejamento, a prática entusiasmada, a reflexão e escrita constantes até, por fim, o incentivo carinhoso para que continuasse nossa pesquisa na forma deste mestrado. Compartilho com vocês o resultado, esperando que esteja à altura da riqueza do processo. À Fabiana Marchiori e Isabela Valent, pela participação engajada no planejamento e concretização das atividades da oficina, com suas sugestões e ideias tão férteis para o trabalho.
O trabalho investiga os efeitos de uma oficina de música em crianças com quadros de autismo e psicose. É feita uma revisão bibliográfica sobre os temas da voz, da musicalidade na relação da criança com o outro e da constituição subjetiva, em especial em torno da noção de pulsão invocante. Finalmente, a partir de registros e análise de dois excertos da oficina, é feita uma hipótese sobre como a atenção à dimensão da surpresa pode contribuir para a clínica do autismo e da psicose.
Ao prof. Rinaldo Voltolini, com quem tanto aprendi, pela orientação, comentários precisos e confiança durante a pesquisa e escrita deste texto.Aos colegas do LEPSI, por compartilharem perguntas, inquietações, estudos e reflexões durante esses quatro anos. Este foi um espaço de trocas e referência fundamental para a empreitada.Ao prof. Douglas Batista e à dra. Marise Bastos, pelos comentários e contribuições desde o exame de qualificação. Às profas. Mônica Rahme e Kelly da Silva que gentilmente aceitaram participar da banca de defesa deste trabalho.Aos educadores -professores, orientadores educacionais, diretores -dos quais tive o privilégio de ser colega, com os quais aprendi aquilo que vale a pena transmitir e descobri um estilo. Aos meus alunos, que não cessam de trazer o novo para o mundo.À Marilia e Renata, pela parceria, reflexões, respeito e cumplicidade. À Sônia, que há mais de dez anos, me trouxe para este barco que é a escola.Um agradecimento especial aos participantes desta pesquisa, educadores, alunos e suas famílias, por compartilharem suas histórias e reflexões.Aos amigos todos, que nos acompanham na travessia. Um agradecimento especial àqueles que acolheram e sustentaram momentos de dúvida e dificuldade: Jonas, Elaine, Elias.Ao Arthur Vonk, pela revisão, conversas, sugestões e apoio na fase final da escrita. Sua contribuição foi fundamental.Aos meus pais, minha irmã e minha avó Lae, pela confiança e carinho incondicionais. À Beth, pelo afeto, inspiração e transmissão do interesse pela educação e pela psicanálise. À Jasmin, minha companheira, que me move a dizer e não calar.Lima, Tiago de M. T. Da inclusão à educação: tensões e possibilidades. 2022, 176p. Tese apresentada à Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Doutor em Educação. RESUMOO presente trabalho consistiu em uma pesquisa qualitativa de referencial psicanalítico, que se propôs a tomar como objeto de sua interrogação as tensões que surgiam em torno da inclusão escolar de alguns alunos do Ensino Fundamental 2. Este grupo foi escolhido por colocarem em questão seu próprio lugar institucional enquanto "alunos de inclusão": se em certos momentos, parecia adequado aos olhos da escola que ocupassem um lugar de exceção em relação aos demais, por outro parecia que a inclusão só seria possível se saíssem justamente dessa posição.Colocavam, assim, para a escola, a pergunta de se a escola inclusiva deveria ser uma escola diferente, organizada em torno do respeito à singularidade para que a fronteira que os separava dos demais fosse finalmente apagada. Acompanhou-se a maneira como a escola encaminhava as tensões envolvendo estes alunos e organizou-se a análise dessas tensões em três conjuntos: tensões em torno do estudo; tensões em torno das regras e da moral; e tensões relacionadas ao grupo classe e à adolescência. Tomou-se como princípio metodológico que as tensões fossem interrogadas como sintomas, de acordo com o aforismo lacaniano de que um sintoma representa o retorno da verdade na falha de um saber. O tra...
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