Este artigo investiga empiricamente a condução da política monetária porparte do Banco Central do Brasil no regime de metas de inflação, considerando os períodos de vigência do tripé macroeconômico (2000-2011) e da nova matriz econômica(2012-2014), identificando se existiram diferenças significativas na gestão da políticamonetária. Para tanto, identificam-se, através de vetores autorregressivos, as respostas da política monetária a choques em variáveis macroeconômicas derivadas de ummodelo de Taylor modificado, contemplando o período do tripé macroeconômico eda nova matriz econômica. Como resultado, constata-se que prevaleceram diferençassignificativas na gestão da política monetária entre os dois sistemas.
O objetivo desse artigo é analisar a evolução do setor informal de trabalho do estado do Paraná, no período 1992 a 2005, destacando as suas dimensões espacial, setorial e demográfica. O estado do Paraná foi dividido em duas regiões: Metropolitana (RM) e Regional Não Metropolitana (RNM). Foi avaliado o comportamento do grau de informalidade (GI) nesse período por setor e a contribuição da estrutura setorial na variação do GI. O Paraná na década de 1990 foi fortemente impactado pela abertura comercial e também por uma nova onda de investimentos. A economia informal no Brasil reduziu levemente de 1992 a 2005, mas no Paraná foi mais acentuada essa redução. Na RNM paranaense, o GI reduziu consistentemente, mas o setor industrial apresentou crescimento do GI, no entanto, foi amplamente compensado pelo setor agropecuário, que não reduziu expressivamente o GI, mas, sobretudo, a sua participação no total das ocupações, provocada pelo fechamento de posto de trabalho. Na RM, o GI apresentou pequena redução, o setor de construção civil avançou na informalidade e os demais setores não apresentaram variações expressivas, exceto o setor de serviços, que apresentou redução do GI. No estado do Paraná, o GI reduziu em razão da redução da informalidade no setor agropecuário e da mudança estrutural. No estado do Paraná, a participação das mulheres na informalidade cresceu enquanto a dos homens estabilizou, e observou-se que os níveis médios de escolaridade e idade aumentaram tanto na informalidade quanto na formalidade.
O presente artigo foi desenvolvido para responder à seguinte questão: para o caso brasileiro, porte empresarial e conjuntura macroeconômica impactam na probabilidade de aprovação das recuperações judiciais? Para tanto, um modelo logístico foi estimado com base nos dados recuperações judiciais ocorridas no Brasil entre janeiro de 2006 a junho 2017. Os resultados obtidos pela pesquisa demonstram que porte empresarial e conjuntura macroeconômica possuem relevância no contexto das recuperações judiciais, pois influenciam o processo decisório quando da votação dos planos de recuperação judicial.
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