Uso de produto à base de alho associado à poda no desempenho de videiras finas no oeste paranaenseA vitivinicultura é uma atividade relevante, e de grande potencial, no oeste do Paraná, mas há carência de adequações do manejo cultural das videiras finas, nessa região. Diante do exposto, objetivou-se, com este trabalho, avaliar as intensidades e as épocas de poda, associadas ao uso de produtos para quebra de dormência, em videiras finas cvs. 'Cabernet Franc' e 'Cabernet Sauvignon'. Foram realizados dois experimentos, nos quais se utilizou o delineamento experimental em blocos casualizados: o primeiro em esquema fatorial 3 x 2 (três intensidades de poda, sendo poda curta, longa e mista x dois produtos comerciais para quebra de dormência (Dormex ® e Natualho ® ), contendo cinco blocos e uma planta por bloco, totalizando 30 plantas do cv. 'Cabernet Franc', enxertadas sobre o porta-enxerto 'RR 101-14'. A poda e a aplicação dos produtos, por pulverização, até completo molhamento dos sarmentos, foram realizadas em 17 de agosto de 2013. O segundo experimento constou de esquema fatorial 4 x 2 (quatro épocas de poda x dois produtos comerciais para quebra de dormência), contendo quatro blocos e uma planta por bloco, totalizando 32 plantas do cv. 'Cabernet Sauvignon', enxertadas sobre o porta-enxerto 'RR 101-14'. As plantas do segundo experimento foram submetidas apenas a poda curta. Após a poda, nos dois experimentos, avaliaram-se as características vegetativas, como número de gemas por planta, número de brotações por planta, estádio fenológico de "gema algodão", utilizado como padrão de brotação, percentagem de gemas brotadas e tempo transcorrido da poda até a estabilização da brotação (dias). O extrato de alho não apresentou eficiência na quebra de dormência das plantas. O cv. 'Cabernet Franc' apresentou melhor desenvolvimento vegetativo, quando submetido à poda curta. A última época de poda propiciou melhor desenvolvimento vegetativo do cv. 'Cabernet Sauvignon'. Palavras-chave: brotações; extrato de alho; Vitis vinifera.
No Brasil, a vasta região produtora de morangos revela variações nas condições edafoclimáticas, estando estas ligadas a fertilidade do solo e ao comportamento vegetativo e produtivo dos morangueiros. Tais condições, somadas ao longo período reprodutivo da cultura e as diferentes demandas de nutrientes durante o ciclo, exigem atenção especial no que diz respeito à adubação, principalmente com micronutrientes. Boro e zinco são dois dos micronutrientes mais importantes para a cultura, no entanto, o excesso pode causar toxidez e prejuízos. Baseado nesse dilema foi conduzido um experimento em blocos casualizados e esquema fatorial 4x3 (4 concentrações de ácido bórico x 3 épocas de aplicação), contendo 5 repetições com 2 plantas por repetição. Foram avaliados o número e massa de pseudofrutos por planta, diâmetro transversal e longitudinal, sólidos solúveis e acidez titulável. Os efeitos visuais observados foram negativos, com o aparecimento de necroses foliares, a partir da primeira época de aplicação. Houve redução do número e da massa de pseudofrutos por planta, com o aumento das dosagens. Para os diâmetros, sólidos solúveis e acidez titulável, houve interação significativa a 5% de probabilidade, e maiores valores foram obtidos quando aplicou-se maiores concentrações no final do ciclo produtivo. Tal situação é esclarecida pelo período inicial de produção na ausência de efeitos tóxicos. As adubações boratadas não contribuíram para a produção e qualidade dos pseudofrutos e a concentração inicial de boro no solo (0,84 mg B dm-3) pode ser considerada suficiente para o bom desempenho de morangueiros cv. Camarosa.
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