A comunicação das coisas:teoria ator-rede e cibercultura.São Paulo: Annablume, 310 p., 2013.Resumo: Esta resenha apresenta A comunicação das coisas: teoria ator-rede e cibercultura, de André Lemos, levantando seus principais aspectos. Em constante diálogo com a teoria de Bruno Latour, além de outros autores com afinidades, Lemos oferece ao leitor brasileiro mais do que um livro sobre cibercultura, ele oferece uma profunda reflexão sobre a comunicação e hibridização entre as pessoas e as coisas, isto é, humanos e não-humanos, ao tratar das consequências políticas, éticas e pedagógicas dos híbridos na sociedade.Palavras-chave: teoria ator-rede; cibercultura; híbridos; rede sociotécnica; Bruno Latour. Abstract: To politicize the world of things -This review presents A comunicação das coisas: teoria ator-rede e cibercultura [The communication of things: Actor-network theory and cyberculture],by André Lemos, raising its key aspects. In a constant dialogue with Bruno Latour's theory, and other like-minded authors, Lemos offers to Brazilian readers more than a book about cyberculture, but a deep reflection about communication and hybridization between people and things, namely, humans and non-humans, dealing with the political, ethical and pedagogical consequences of the hybrids in society.
ResumoConsiderando certa escassez de teorias comunicacionais atentas ao comunicar espontâneo do cotidiano, o trabalho destina-se à reflexão sobre o conceito de psicogeografia com tal propósito. O termo psicogeografia foi usado pela Internacional Situacionista para designar os estudos do grupo sobre as influências que atingem a relação entre o indivíduo e o ambiente geográfico. Propõe-se uma articulação entre o viés prático/empírico dos situacionistas e teorias de geógrafos como Augustin Berque, Milton Santos e Henry Lefebvre, para os quais a relação da humanidade com o seu meio é, sobretudo, uma relação comunicativa. Palavras-chaveComunicação. Cidade. Cotidiano. Psicogeografia. Introdução: a prática psicogeográficaO trabalho tem como objetivo levantar algumas reflexões acerca do conceito de psicogeografia, difundido pela Internacional Situacionista em meados do século XX. A questão concentra-se em uma tentativa de complementar o desenvolvimento teórico produzido pelos situacionistas, no qual a psicogeografia aparece mais como prática do que como teoria, a fim de, por sua vez, propor algumas contribuições epistemológicas para os estudos comunicacionais. Não se trata, todavia, de crítica ao viés empírico priorizado pelo grupo, ao contrário, a intenção deste trabalho é recuperar o conceito, articulando teorias com afinidades evidentes para, então, refletir sobre as relações entre empiria e epistemologia no campo da comunicação, consideradas urgentes e necessárias.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.