O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica multissistêmica, de caráter autoimune e de etiologia idiopática, marcada pelo aumento da atividade do sistema imunológico e pela síntese de autoanticorpos. O envolvimento renal no LES ocorre clinicamente em cerca de 60% dos pacientes e pode determinar alterações tubulares, intersticiais, vasculares e glomerulares. O tratamento é urgente e sua escolha pode ser direcionada pela biópsia renal, a partir da qual é possível classificar os tipos de glomerulonefrite lúpica. Neste contexto, este estudo objetivou relatar o caso de uma paciente jovem adulta, portadora de LES, que evoluiu com Nefrite Lúpica em 15 dias e apresentou remissão completa imediatamente após a pulsoterapia. Para tal exposição, foram coletadas informações retrospectivas e qualitativas, obtidas diretamente a partir de dados de prontuários de diferentes especialistas, exames, laudos, receituários e relatórios de procedimentos. Foi evidenciado certa dificuldade diagnóstica inicialmente, contudo, houve sucesso terapêutico após terapia com metilprednisolona, ciclofosfamida, azatioprina e prednisona, mesmo frente a possibilidades de evolução para doença crônica renal. Concluiu-se, então, que essencial importância deve ser dada aos critérios diagnósticos de glomerulonefrite lúpica frente à qualquer sinal de comprometimento renal no paciente portador de LES. Igualmente importante, é a implementação adequada do tratamento, que requer não só uma equipe multiprofissional experiente, mas também uma unidade hospitalar que ofereça serviços eficazes e tecnologias estruturais adequadas à complexidade da terapia imunossupressora.
Objetivo: Identificar e analisar a injúria renal aguda na unidade de terapia intensiva em um hospital do interior amazônico. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, prospectivo, transversal com abordagem quantitativa de uma amostra de 30 indivíduos, realizada no período de maio a junho de 2021 em um hospital de referência no interior amazônico. Resultados: Observou-se que o sexo prevalente foi masculino (63%), e que 57% tinham mais de 55 anos. Prevaleceu o tempo de internação de até 7 dias (70%). O principal diagnóstico de admissão foi TCE/politrauma. Ratificou-se a HAS e DM como principais fatores de risco e que mais de 50% da amostra apresentou alterações glicêmicas e pressóricas durante a internação. Notou-se que 70% dos pacientes precisaram de VM e 63,40% de DVA. Os estágios 2 e 3 do KDIGO estiveram presentes em 70% da amostra. A principal medida terapêutica foi hidratação venosa e houve 40% de morte ao final deste estudo. Conclusão: Constatou-se que indivíduos que tinham alguma doença crônica de base e que tinham hábitos de vida não saudáveis obtiveram pior score na classificação KDIGO e apresentaram desfecho desfavorável. Portanto, compreender o perfil dos indivíduos atendidos no serviço pode favorecer melhor atendimento médico, com maior rapidez diagnóstica e permitir otimização terapêutica, afim de reduzir os impactos na morbimortalidade induzidos pela injúria renal aguda na unidade de terapia intensiva.
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