A Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAVM) é considerada a segunda infecção mais frequente nas UTIs Americanas e a mais frequentes na Europa. Estudos nacionais demonstram que a PAVM é considerada uma das maiores infecções hospitalares que resultam em altos índices de internações prolongadas. A Sociedade Brasileira de Pneumologia define a PAVM como aquela que ocorre após 48h a instalação de ventilação mecânica. Um estudo realizado pelo DATASUS em 99 hospitais brasileiros demonstra que 50% dos pacientes em ventilação mecânica desenvolveram PAVM. Contudo, torna-se fundamental elaborar, implementar e discutir ações de prevenção da PAVM. Este trabalho teve como objetivo destacar a importância da implementação das medidas de prevenção e controle da pneumonia associada à ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva. Foi adotada como metodologia a pesquisa exploratória, descritiva e observacional com abordagem quantitativa, tal pesquisa foi desenvolvida na UTI de um hospital de grande porte no município de Campos dos Goytacazes RJ, no período de setembro a dezembro/2015, e compuseram a amostra 51 pacientes que estavam em uso de prótese ventilatória. Conclui-se que na UTI do hospital referido foi obtido um percentual significativo de pacientes diagnosticados com PAVM referente a 27,4%. Pode-se ressaltar ainda a conformidade de geral das medidas de controle e prevenção com 33,3% e a não conformidade geral foi 66,6%. Este cenário demonstrou que as medidas foram realizadas de forma insatisfatória, ficando evidente baixa adesão dos profissionais a essas medidas que são essenciais para minimizar a incidência de PAVM.
Este artigo apresenta o estudo das microconstruções ainda que, mesmo que, assim que, uma vez que e já que entre os séculos XIII e XVIII, levando a formação da construção mais abstrata [Xque]CONECT na língua portuguesa. Para tanto, utilizamos como pressupostos teórico-metodológicos a Linguística Funcional Centrada no Uso. A formação dessas microconstruções baseiam-se no modelo da Mudança Construcional e da Construcionalização (TRAUGOTT E TROUSDALE, 2013; TRAUGOTT, 2015). Essa abordagem agrega os principais rede pressupostos da Gramaticalização e da Gramática de construções a fim de explicitar como a língua varia, com a mudança constante da rede linguística, observada como um agrupamento de nós (pareamento forma-sentido) interligados. Desse modo, a partir da análise de tais microconstruções, o presente trabalho exibe a estruturação da rede [Xque]CONECT no português.
Este artigo tem como objetivo investigar a formação dos conectores ainda que e mesmo que, instanciados pelo esquema [Xque]CONECT em português, assim como verificar seus usos e contextos em que poderiam estar em competição. Foram coletados dados do Corpus do Português, do século XIII ao século XX, a fim de observar os processos de mudanças pelos quais passaram as construções analisadas, bem como propor a rede linguística da qual as construções fazem parte. A pesquisa está inserida numa abordagem construcional de mudança linguística (TRAUGOTT; TROUSDALE, 2013), sob a ótica da Linguística Funcional Centrada no Uso. Os dados nos mostram que os conectores analisados passaram por um processo de construcionalização, visto que houve mudanças na forma e na função, formando novas construções na língua. Mostram também que, embora sejam semanticamente semelhantes, esses conectivos tendem a ser usados em contextos pragmático-discursivos diferentes.
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