Resumo A presente pesquisa foi desenvolvida em uma pequena bacia hidrográfica da Amazônia, a bacia do igarapé da Prata (BHP) localizada no município de Capitão Poço -PA, e objetivou mapear e avaliar os diferentes usos e ocupações do
Tão grande quanto os encantos e dimensões da Amazônia são as limitações ao acesso a sistemas de saneamento básico que sua população ribeirinha enfrenta, assim surge o seguinte questionamento: existem soluções capazes de atender as necessidades dessa população de maneira mais imediata? Dentro dessa perspectiva estão as Tecnologias Sociais, que são metodologias, produtos ou técnicas desenvolvidas em conjunto com as comunidades atendidas e se apresentam como alternativas simples e de baixo custo para a solução de problemas. O objetivo desta pesquisa é apresentar as características e um breve panorama sanitário da população ribeirinha da Amazônia brasileira, assim como realizar o levantamento das tecnologias sociais desenvolvidas para o atendimento de suas necessidades no âmbito do saneamento básico. Foi realizada uma pesquisa descritiva e bibliográfica, tendo como foco as informações relacionadas às comunidades ribeirinhas apenas da Amazônia Brasileira. Índices precários de esgotamento sanitário, e a incapacidade ou inexistência de políticas públicas são evidenciados nos estudos sobre essas comunidades, restando à população apenas recorrer aos hábitos que lhe estão disponíveis e que propiciam o surgimento de doenças. Ao analisar as tecnologias sociais encontradas, é notável uma discrepância entre a quantidade de experiências de acordo com o propósito a que se destina dentro das vertentes do saneamento. Em suma, dificuldade de acesso, condições inadequadas e/ou inexistência de sistemas de saneamento básico, falta de energia elétrica e serviços de saúde, são fatores predominantes nas áreas de habitação das populações ribeirinhas. Assim, a implantação de tecnologias sociais são valiosas ferramentas para o suprimento de tais carências.
O objetivo desta pesquisa foi analisar as características socioeconômicas e ambientais da bacia hidrográfica do Igarapé da Prata, que está situada no município de Capitão Poço, localizada na mesorregião Nordeste paraense, a fim de compreender a dinâmica das relações existentes nesta área. Para a realização do diagnóstico socioeconômico e ambiental municipal foram obtidos dados secundários disponíveis no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS). As bases cartográficas utilizadas com informações sobre o uso e ocupação do solo foram as do projeto TerraClass (2008; 2010; 2012) desenvolvido pelo INPE em parceria com a EMBRAPA. Foi possível perceber que a BHIP durante os anos teve a sua vegetação natural bastante modificada o que a caracteriza como uma área consideravelmente antropizada, apresentando um intenso uso do solo pelas práticas agropecuárias. A partir da análise dos dados secundários obtidos no Cadastro Único, pode-se atentar que o município de Capitão Poço e, consequentemente, a BHIP possui um baixo desenvolvimento socioeconômico com famílias de baixa renda e casas quase sempre com pouca infraestrutura. Pode-se concluir que a BHIP ainda conserva características tipicamente rurais, porém já começa a apresentar um pequeno contexto urbano.
O objetivo deste artigo é avaliar o potencial de aproveitamento de água de chuva na Universidade Federal do Pará (UFPA), assim como a economia de água potável a partir de seu uso, contribuindo para a gestão e o planejamento sustentável dos recursos hídricos da região. Para isso, foram levantadas as áreas dos prédios do Setor Básico e Profissional da UFPA. Uma série histórica de precipitação com 46 anos de observações para o município de Belém foi utilizada. Foi realizado o monitoramento do consumo de água nos principais banheiros coletivos e estimados nos demais prédios. Os resultados mostram que devido ao alto índice pluviométrico e as grandes áreas de captação, a UFPA possui um potencial real e favorável de aproveitamento de água de chuva como forma alternativa de abastecimento, uma vez que verificou-se que nos meses chuvosos a economia de água potável pelo uso de água de chuva disponível, apresentou porcentagens superiores a 100%, o que demostra uma ótima alternativa para a economia de água fornecida pelo sistema de abastecimento da universidade.
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