O termo cuidado abrange práticas e significados diversos, variando de acordo com a cultura a qual se insere. O cuidado paliativo apresenta-se como uma esfera do cuidado, que surgiu com o objetivo de suprir a uma demanda crescente de pacientes fora das possibilidades de cura terapêutica e que vinham sendo marginalizados e mal assistidos pelo modelo tecnicista da Medicina, com foco na doença em detrimento do doente. O objetivo desse artigo é definir o cuidado paliativo na perspectiva de médicos que atuam em uma unidade oncológica de um hospital de grande porte e as estratégias utilizadas para operacionalizar esta modalidade de assistência à saúde. Trata-se de um estudo qualitativo, de caráter descritivo, realizado com 14 médicos atuantes numa unidade de oncologia de um hospital da região Centro-Oeste de Minas Gerais, seguindo critérios de inclusão e exclusão e, posteriormente, dividido em três categorias de análise: definição dos cuidados paliativos; a fragilidade da formação médica em cuidados paliativos; multidisciplinaridade e a operacionalização do cuidado. Este estudo aponta que o conhecimento em cuidado paliativo ainda é fragilizado e superficial, demonstrando defazagem no ensino médico quando tomamos como referência esse tema. Assim, estratégias de capacitação profissional são necessárias para que esta modalidade de cuidado preste assistência ao indivíduo seguindo o princípio da integralidade. Para que seja eficaz, a operacionalização desse cuidado biopsicossocial e espiritual demanda diálogo por meio do trabalho interdisciplinar, constituindo como ferramenta promissora o Plano Terapêutico Singular (PTS).
Descrever a eficácia da quimioterapia nos cuidados paliativos em pacientes oncológicos. Trata-se de um estudo de revisão integrativa iniciado em abril de 2020, que utilizou como base de dados o Google Acadêmico, Medline, Scielo e PubMed. A estratégia PICO foi utilizada para a construção dos temas de pesquisa. De acordo com este método de busca, chegou-se a 255 artigos, e a definição por determinação dos critérios de exclusão foram selecionados 27 artigos originais utilizados nessa revisão. Os artigos selecionados foram analisados e organizados em quatro categorias temáticas, sendo: Cuidados Paliativos no Paciente Oncológico, Quimioterapia Paliativa em Tumores Sólidos, Quimioterapia Paliativa versus Qualidade de Vida e Competências e Cuidados da Enfermagem na Quimioterapia Paliativa. Verifica-se uma aceitação da quimioterapia paliativa em alguns casos e, em outros se identificam mais riscos do que benefícios, tornando imprópria a escolha desse tratamento. A escolha do tratamento deve ser feita seguindo avaliações individualizadas realizadas pela equipe responsável visando a melhor qualidade e expectativa de vida de cada paciente.
Objetivo: Descrever as principais vantagens e limitações do uso do acesso intraósseo nas urgências e emergências. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, que utilizou artigos disponibilizados na Biblioteca Virtual em Saúde, especificamente nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde e MEDLINE, e na Scientific Electronic Library Online, no período de agosto de 2016 a outubro de 2016. Resultados: Foram encontrados 292 artigos, e feita à seleção de 31 deles inicialmente. Após os critérios de exclusão, obteve-se como amostra final 09 artigos, agrupados de acordo com o autor, ano de publicação, título, objetivo, tipo de estudo e resultados. Conclusão: Ficou claro de que se trata de uma técnica de simples aprendizado e suas complicações são insignificantes. Demonstrou ser usado com segurança em diferentes locais de punção, tanto em adultos quanto crianças. Sendo assim, espera-se que este estudo possa suscitar novas pesquisas sobre a temática.
Objetivo: Identificar como os Cuidados Paliativos (CPs) são empregados aos moradores de favelas brasileiras. Método: Revisão bibliográfica integrativa, na qual foram analisados artigos publicados entre 2019 e 2020, nas bases de dados Scielo, Lilacs, Bdenf e Medline (via PubMed). Incluíram-se artigos originais, disponíveis na íntegra e que respeitassem o limite temporal estabelecido. Resultados e discussão: 25 artigos foram selecionados; 19 tratam-se da situação dos CPs no Brasil e 6 abordam especificamente os CPs em comunidades vulneradas, sendo divididos em 2 categorias: “a compreensão do acesso à saúde de moradores de favelas” e “dificuldades de acesso aos CPs em áreas de pobreza”. Tais artigos mostram que as necessidades de pessoas elegíveis aos CPS nas favelas são desconhecidas pelos serviços públicos de saúde. Conclusão: Barreiras culturais em torno da morte e do morrer associadas a falta de investimento financeiros e educacionais contribuem para um incipiente desenvolvimento dos cuidados paliativos no Brasil. Ademais, é importante destacar a necessidade da produção de estudos específicos sobre os cuidados paliativos em favelas, para levantar informações que subsidiem ações adequadas na garantia do direito à saúde e bem estar no final de vida para essa população.
O parto sempre representou uma experiência muito importante para as mulheres. Porém, ele traz consigo o mito de ser doloroso. O que acarretou a utilização do parto cesáreo tornar-se mais frequente, no intuito da parturiente não vivenciar a dor do parto normal. A humanização do parto está associada à utilização dos métodos não farmacológicos, e, sendo assim, a enfermagem têm papel fundamental na promoção do parto humanizado. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os métodos não farmacológicos utilizados para alívio da dor no parto e promover recomendações para os profissionais e parturientes, com base em evidências científicas, utilizando como critérios de inclusão e exclusão a estratégia PICO. O estudo mostra que a dor no trabalho de parto não se restringe apenas com o processo fisiológico, ela também está relacionada ao medo, à tensão, à fadiga, ao frio, à fome, à solidão, dentre outros fatores, e que a utilização dos métodos não farmacológicos surtiu efeitos positivos na assistência do parto humanizado, pois estes são mais seguros, menos invasivos e proporcionaram alívio da dor. É preciso que haja atualização nos conhecimentos dos profissionais, promovendo mudanças para que o parto seja o mais natural possível.
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