RESUMOObjetivo: Avaliar a relação do ângulo de fase com o estado nutricional e alterações metabólicas em portadores da síndrome lipodistrófica secundária a terapia antirretroviral (SLAH). Métodos: Estudo transversal, analítico, com coleta de dados prospectiva, com pacientes portadores de SLAH, atendidos em hospital de referência. O AF foi determinado através de bioimpedância elétrica e calculado um ponto de corte, sendo este relacionado com parâmetros antropométricos, composição corporal, dados laboratoriais e comorbidades. Os dados foram tabulados e analisados em pacote estatístico BioEstat 5.0 e Epiinfo versão 7.2. Resultados: Foram incluídos 55 pacientes, com predominância do sexo masculino (64,15%) com média de idade 528 anos. O Ponto de corte para o ângulo de fase correspondeu a mediana 6,45º. O AF correlacionou-se positivamente com a massa magra (p=0,016), massa celular corporal (p< 0,0001) e negativamente com a massa gorda (p=0,013), notou-se ainda menores valores de AF entre as mulheres (p=0,0288), bem como tendência de associação com alterações metabólicas múltipla, p=0,09. Na regressão linear, a massa magra e lipoproteína de alta densidade (HDL) foram as variáveis que mais explicaram a variação do AF. Conclusões: Os dados sugerem que o ângulo de fase pode ser uma importante ferramenta de acompanhamento do estado nutricional de pacientes com síndrome lipodistrófica.
As frutas são alimentos de elevado teor nutritivo, compondo uma dieta saudável e equilibrada, possuem ainda um importante papel no desenvolvimento econômico da região Amazônica, que é um bioma com grande diversidade frutífera. Porém, devido as suas características intrínsecas como elevada atividade de água, as frutas tornam-se alimentos altamente perecíveis e com um curto período de comercialização, associado a diversos problemas higiênico-sanitários que envolvem todas as etapas do processamento incluindo a colheita, transporte, armazenamento, beneficiamento e disponibilização para venda. Assim, é fundamental a adoção de adequadas práticas para elaboração das polpas de frutas industrializadas, que se destacam como uma importante alternativa para o aproveitamento dos frutos durante a safra. Visando a segurança microbiológica dos alimentos e saúde de seus consumidores o presente estudo objetivou realizar análises microbiológicas de Coliformes a 45ºC e Salmonella spp. de 30 amostras de polpas de frutas comercializados em supermercados de Belém do Pará, com padrão estabelecido pela RDC nº12 de 02 de janeiro de 2001. Os resultados obtidos mostraram que 93,34% das amostras encontravam-se em conformidade em relação a legislação vigente para Coliformes a 45ºC , além de ausência de Salmonella spp. em 25g, em 100% das amostras analisadas.
O açaí constitui-se como uma das bases da alimentação no Pará, porém cada vez mais tem se discutido sobre a contaminação microbiológica e eficácia dos tratamentos térmicos empregados. A inativação da enzima peroxidase após o branqueamento do fruto pode ser considerada um bom marcador de emprego adequado desta técnica. Assim, o presente estudo objetivou identificar a enzima peroxidase e microrganismos patogênicos em açaí após o processo de tratamento térmico. Foram coletadas 30 amostras do produto, sendo efetuada pesquisa de Coliformes termotolerantes e Salmonella spp., além de obtenção do extrato enzimático para determinação da atividade da peroxidase de acordo com a técnica da espectofotometria. Os resultados apontam que 60% das amostras de polpa de açaí branqueada comercializada mantiveram-se inadequadas para o consumo humano, apesar de 100% das amostras apresentarem ausência de Salmonella spp. Em relação à atividade de peroxidase, identificou-se 793,07 UPOD/g e de 38.537 unidades em 100 g de polpa branqueada. Ressalta-se, porém a necessidade de perpetuação desta linha de estudo com estabelecimento da temperatura ótima para inativação da peroxidase e possibilidade de regeneração enzimática, evitando as indesejáveis alterações organolépticas do produto comercializado e aumentando seu tempo e vida útil. PALAVRAS-CHAVE:Açaí. Tratamento térmico. Análise microbiológica. Atividade Enzimática.
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