In conclusion the resveratrol and enalapril association improved the glucose and lipid profiles by modulating the expression of some lipogenesis genes, which are critical regulators of metabolic homeostasis.
A gravidez produz um equilíbrio biológico instável que demanda, em alguns casos, o uso de medicamentos. Entretanto, sabe-se que alguns fármacos apresentam potencial teratogênico. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência e o potencial teratogênico dos principais medicamentos usados por gestantes. A metodologia apresentou caráter descritivo, transversal com abordagem quantitativa. Aplicou-se um questionário semiestruturado para a coleta de dados. Das gestantes entrevistadas, 96,2% disseram já ter usado medicamentos durante a gestação a partir de prescrição médica e 18,9% por automedicação. Verificou-se também que quanto mais jovem e menor o grau de escolaridade das gestantes maior a tendência de automedicação. Constatou-se ainda que 23,5% das gestantes fazem uso de medicações sem receita médica por vontade própria e que 76,5% delas sofrem influência externa. As classes de medicamentos mais usadas pelas gestantes foram ácido fólico, sulfato ferroso e paracetamol. Houve prevalência de consumo de medicamentos da categoria de risco A, seguida das categorias B, C e D. Conclui-se que a medicalização durante a gestação é uma realidade, sendo necessário o desenvolvimento de políticas de saúde pública que possam conscientizar a população da importância do uso racional de medicamentos durante a gestação.
A Lei 9.787/99 veio para marcar e difundir o medicamento genérico como idêntico ao de referência e de melhor acessibilidade aos usuários. Para tal, devem ser submetidos a testes de bioequivalência e biodisponibilidade para se tornarem intercambiáveis com aqueles de referência. Este trabalho tem como objetivo geral verificar a aceitabilidade dos medicamentos genéricos em alunos do curso de farmácia da faculdade Santo Agostinho – MG, bem como analisar possíveis motivos que interferem na adesão ou aceitação dos alunos no tratamento com os medicamentos genéricos. A metodologia utilizada tem caráter descritivo quantitativo, onde aplicou-se um questionário para coleta dos dados. A maioria dos alunos entrevistados afirmaram conhecer a Lei dos genéricos, sendo que aproximadamente 95% deles sabem a diferença entre os medicamentos de referência e genéricos e, 98,68% já fez uso de medicamentos genéricos. Em um panorama geral, a aceitabilidade dos medicamentos genéricos por parte dos alunos que se dispuseram a responder o questionário é alta; eles acreditam na eficácia dos medicamentos e aceitam a sugestão dos farmacêuticos quando indicam o medicamento genérico em substituição ao de referência prescrito. Conclui-se assim, que, ainda que relativamente recente, os medicamentos genéricos já são mais usados e aceitos pela sociedade, principalmente pelo seu preço mais acessível, facilitando adesão aos tratamentos que exigem o uso de medicamentos por períodos mais longos. A orientação e esclarecimentos oferecidos por parte dos farmacêuticos também é um fator importante nesta realidade, ressaltando a importância do profissional farmacêutico na promoção da saúde na sociedade.
A sífilis gestacional é uma doença de notificação compulsória e nos últimos anos tem corrido aumento significativo, isso se torna preocupante porque existe grande chance de acontecer a transmissão congênita, ocasionando várias sequelas para o feto, inclusive óbito. O objetivo desse trabalho foi descrever a epidemiologia da sífilis gestacional no município de Montes Claros, MG. O estudo apresenta caráter transversal e descritivo com abordagem quantitativa. Foram avaliados os casos de sífilis gestacional notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2015 a 2018 no município de Montes Claros, MG, considerando as variáveis idade, período gestacional, escolaridade e ocupação da gestante. Os dados foram avaliados pelo programa SPSS 20.0 for Windows. Foi utilizado o teste Qui-quadrado para avaliar as diferenças de proporções, considerado significativo p≤0,05. Verificou-se aumento de casos notificados entre os anos de 2015 a 2018. Isso se deve em parte pela ampliação do uso de testes rápidos, redução do uso de preservativo, aprimoramento do sistema de vigilância, além da ausência de pré-natal ou baixo número de consulta pré-natais. A maior parte das notificações ocorreu em mulheres com idade entre 21 a 25 anos, com prevalência nas gestantes donas de casa com menor escolaridade. Conclui-se que a sífilis gestacional é uma infecção prevenível de diagnóstico e tratamento simples. Os resultados evidenciam a subnotificação. São necessárias políticas públicas para o enfretamento ao agente infeccioso, aliado a capacitação dos profissionais e o desenvolvimento de estratégias que alcance os grupos mais vulneráveis.
A contracepção de emergência, conhecida como pílula do dia seguinte, é um anticoncepcional que deve ser ingerido no máximo até 72 horas após o ato sexual. O uso desse método só é indicado em caso de relação sexual desprotegida, falha em outro método anticoncepcional, seu uso inadequado, ou em casos de violência sexual. Não é um método para ser utilizado rotineiramente, visto seus efeitos colaterais para a saúde da mulher. O objetivo desse estudo foi avaliar a percepção de estudantes de graduação nas áreas de saúde e exatas sobre a utilização da pílula do dia seguinte. Os processos metodológicos adotados neste trabalho foram de caráter descritivo, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada a partir da aplicação de um questionário com questões objetivas. Os resultados foram avaliados pelo programa SPSS 20.0 (Statistical Package for the Social Sciences) for Windows. Foi utilizado o teste Qui-quadrado para avaliar as diferenças de proporções dos dados categóricos sendo considerado significativo p≤0,05. A partir da análise dos dados verificou-se que 67,2% dos participantes eram do sexo feminino com faixa etária predominante de 18 a 30 anos de idade. Verificou-se que o percentual de entrevistados que disse conhecer a pílula do dia seguinte é maior que aqueles que afirmaram saber o que é a contracepção de emergência. Observou-se também que o percentual de mulheres que afirmaram conhecer alguém que já utilizou a pílula do dia seguinte foi de 82,5%, percentual superior aos 67,4% das entrevistadas que afirmaram já terem feito uso desse tipo de medicamento. Verificou-se ainda que as mulheres dos cursos da área de exatas são em maior número as que afirmaram já ter utilizado a pílula do dia seguinte (90,5%), apresentando diferença significativa em relação ao grupo das mulheres que frequentam cursos da área biológica. A partir das análises e discussões obtidas nesse estudo, ressalta que o conhecimento acerca da contracepção de emergência é efetivo entre os indivíduos estudantes dessa instituição, mesmo que seja pautado no senso comum. Grande parte conhecem os efeitos, o modo de uso e quando se usar, além de já terem também utilizado o método em algum momento da vida, no caso das mulheres, ou conhecerem alguém que já fez o uso.
A homeopatia é um método terapêutico natural, desenvolvido na Alemanha por Hahnemann, que utiliza medicamentos na menor quantidade que uma substância poderia ser administrada para evitar seus efeitos colaterais e ainda assim levar a cura. Com o intuito de contribuir para a obtenção de dados para os avanços da homeopatia no Brasil este trabalho teve como objetivo desenvolver um levantamento sobre o uso da homeopatia em Montes Claros-MG. No processo metodológico foi realizada uma coleta de dados através de questionários semiestruturados, sendo um estudo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa. Dos questionados 30% são do sexo masculino e 70% do sexo feminino, 61,6% com idade entre 18 a 38 anos, a patologia mais prevalente foi a ansiedade (13,3%). O medicamento mais utilizado foi o Almeida Prado 46 (13,3%). O tratamento foi eficaz em 91,7% dos casos, sendo que um total de 63,4% dos questionados conheceram a homeopatia através de amigos ou familiares e 91,7% dos questionados sentiram uma maior vitalidade com o tratamento e por fim, 90% dos questionados utilizaria a homeopatia novamente. Concluindo assim, que o tratamento homeopático tem uma boa aceitação e nota-se um percentual significativo de familiares e amigos que o indicaram.
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