Prontuário eletrônico como ferramenta para a sistematização da assistência de enfermagem no serviço de urgência/emergência: percepção dos enfermeiros
Objetivo: Descrever o perfil dos atendimentos realizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do município de Colombo (PR). Método: Estudo descritivo de abordagem quantitativa, utilizando as informações contidas nas fichas de atendimentos do SAMU do município de Colombo (PR) para a coleta dos dados no período de dezembro de 2016 a agosto de 2017. Resultados: Foram analisados 2.784 fichas e os resultados mostram predominância do
Objetivo: Investigar a presença da metacognição na simulação clínica em ambientes competitivos e descrever o processo de pensamento de uma equipe de atendimento por meio do uso de ferramentas metacognitivas. Métodos: Estudo de caso qualitativo, orientado para a descrição do uso da metacognição na equipe vencedora de uma olimpíada de simulação clínica. A coleta de dados ocorreu em um congresso de educação médica. Utilizou-se como referencial teóricoa Metacognição, fazendo uso das categorias teóricas de Efklides A(2008) para o processo analítico de dados coletados por entrevistas semiestruturadas em grupo, analisadas pela técnica de análise de conteúdo de Bardin L (2016). Resultados: No discurso da equipe, foram observados 77 episódios de expressão da Metacognição, distribuídos entre Conhecimento (28), Experiência (22) e Habilidade (27). Estes, foram ainda classificados em suas subcategorias a saber respectivamente; Conhecimento sobre a pessoa, a tarefa e a estratégia; Experiência de sentimento de dificuldade, confiança, familiaridade e saber; e Habilidade de previsão, planejamento, monitoração e avaliação. Conclusão: Foi possível perceber a correspondência entre as ações e desempenho da equipe durante a olimpíada e os processos de pensamento, tais como descritos pela teoria metacognitiva. Apontamos argumentos em defesa do papel educacional da metacognição.
Objetivo: Compreender a percepção da equipe de enfermagem e médica que atua em uma unidade de emergência, quanto às metas de segurança do paciente. Método: Trata-se um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado em um setor de emergência de um hospital público no Paraná. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas guiadas por um roteiro, contendo questões abertas e fechadas. Resultados: Os participantes do estudo foram 15 profissionais dentre eles enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem, que destacaram sua visão e compreensão sobre as metas de segurança do paciente propostas pelo Ministério da Saúde, assim como, a aplicação diária dentro de sua prática assistencial. Conclusão: O estudo possibilitou conhecer a compreensão da equipe de enfermagem e médica sobre as metas de segurança dopaciente e destacou o papel do enfermeiro como apoiador e fomentador na promoção da segurança do paciente.
Objetivo: Investigar na literatura como a metacognição tem sido explorada pelos estudos nacionais e internacionais em simulação clínica. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura de caráter qualitativo, seguindo a estruturação da norma PRISMA. Definiu-se a combinação mnemônica PCC (P: Population - Produção Científicas; C: Concept - Metacognição; C: Context - Simulação Clínica). Como questão norteadora: Como a metacognição tem sido explorada pelos estudos nacionais e internacionais de simulação clínica? Resultados: Encontrados 143 artigos que após a leitura de títulos, resumos e texto completo obteve-se a amostra final de 19 artigos.A partir desses emergiram as seguintes categorias: a) Processos metacognitivos presentes em simulação clínica, b) Debriefing como instrumento metacognitivo e c) Referências indiretas à metacognição por meio de teorias e processos cognitivos e seus elos com a simulação. Considerações finais: A metacognição é explorada dentro da simulação clínica na apresentação de como se dá a aplicação de conhecimentos, habilidades e experiências metacognitivas nesse campo, propondo teorias e métodos que ajudem o aluno a atingi-la e colocando o momento do debriefing como um potencial instrumento para a ativação da metacognição.
Objetivo: Identificar e analisar produções científicas que exploram o conceito de formação de equipes sob a perspectiva metacognitiva. Métodos: Revisão integrativa, caráter qualitativo. Utilizou-se da estratégia PICo, para o levantamento dos descritores constituídos por: P - Alunos graduação em saúde; I – Perspectiva metacognitivista e Co - Formação de equipes. As bases de dados foram: PubMed, Scielo, BVS, LILACS, Embase, CINAHL, PsycINFO, Scopus, ERIC, Web of Science e Cochrane. Incluindo artigos completos, revisados por pares, na língua inglesa, francesa, espanhola ou portuguesa, sem limite temporal. Resultados: A análise resultou em 4 categorias: (1) Mecanismos utilizados para aumentar a eficácia de uma equipe; (2) Práticas colaborativas e formação de equipe para desenvolvimento de tarefas; (3) Processos cognitivos, afetivos e metacognitivos (CAM) como ferramentas de gestão de equipe e (4) Conteúdo dos pensamentos de alunos que estão envolvidos na aprendizagem em grupo. Considerações finais: Aprender vai além das dimensões epistêmicas e identitárias, e processos metacognivos contribuem para melhorar a comunicação e interação entre membros de equipes favorecendo melhor desempenho nas tarefas simuladas.
Aprender a aprender implica em desenvolver habilidades e estratégias para melhorar o próprio processo de aprendizagem. A simulação clínica é uma técnica que consiste em construir ambientes similares aos encontrados na prática assistencial, promovendo o aprendizado, entre outros, do raciocínio clínico, tomada de decisão e a melhoria contínua dos resultados. Desse modo, tomar consciência dos processos cognitivos em simulação é fundamental para obter os melhores resultados na utilização da técnica. O objetivo do estudo foi explorar além do visível durante as práticas simuladas, à luz da teoria metacognitiva. Visa compreender o processo metacognitivo durante todas as etapas, no intuito de conhecer as operações mentais da aprendizagem discente, e propor ações docentes de fomento ao pensamento metacognitivo frente a resolução de problemas. Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva de caráter qualitativo. O processo metacognitivo foi explorado em três cenários de simulação, aplicados a uma turma de acadêmicos do curso de medicina. Os resultados evidenciaram a metacognição e suas formas de manifestação ao longo do discurso dos sujeitos, durante todas as etapas. E a partir disso, elencou-se questões orientadoras para despertar a metacognição nas etapas briefing e debriefing, de forma a explorar além dos processos cognitivos e atingir a metacognição.
Objetivo: Identificar e analisar na literatura as mudanças das rotinas operacionais dos profissionais de saúde atuantes do Atendimento Pré-Hospitalar (APH) no contexto da pandemia da Covid-19. Métodos: Revisão integrativa de literatura, caráter qualitativo. Utilizou-se da estratégia PICo, para o levantamento dos descritores constituídos por: “Serviços médicos de Emergência” AND “Pessoal de saúde” AND “COVID-19”. As bases de dados foram: PubMed, Scielo, BVS, LILACS, Acervo Index Saúde e Cochrane. Incluindo artigos científicos na íntegra em português, inglês e espanhol, publicados no período de 2019 a 2021. A análise de conteúdo resultou em 3 categorias. Resultados: Foram encontrados 124 artigos e selecionados apenas 6 após as etapas de leitura. Surgiram 3 categorias, definidas por: “Insegurança e agentes estressores vivenciados no APH frente a pandemia da Covid-19”; “Riscos ocupacionais, físicos e biológico no enfrentamento à pandemia da Covid-19 no APH” e “Mudanças das rotinas operacionais em APH durante a pandemia da Covid-19”. Considerações finais: Houve diversas mudanças nas rotinas operacionais como a incidência de novos protocolos assistenciais, aumento da demanda de pacientes, mudança no uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), aumento no número de transferências de pacientes e no tempo resposta dos casos devido à demora da desinfecção terminal.
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