Este artigo apresenta as especificidades e implicações da espiritualidade e religiosidade na velhice. Por meio da revisão integrativa da literatura, com a recuperação de estudos produzidos no período de 2015 a dezembro de 2020, foi possível constatar que a espiritualidade e religiosidade podem ser atribuídas como um mecanismo interno e externo que propiciam influências positivas na qualidade de vida, bem-estar, saúde física e emocional em população idosa, implicando diretamente no envelhecimento bem sucedido. Conclui-se que, estes, são fatores protetivos diretamente atrelados a qualidade de vida da pessoa idosa, com repercussões positivas diretas nos aspectos existenciais na velhice.
inferior, que tendem a não possuir acesso a estas diferentes tecnologias e, independentemente desse fator, os prejuízos educacionais presentes no processo da aprendizagem e nas dinâmicas não realizadas no ambiente escolar devido ao distanciamento social.
O presente estudo objetivou compilar informações relevantes acerca dos traços de personalidade e o enfrentamento das adversidades em decorrência do processo de envelhecer. Consistiu em uma pesquisa exploratória de revisão narrativa. Foram incluídas obras publicadas a partir do ano de 2014 nos bancos de dados PubMed e Scielo, utilizando-se descritores booleanos os termos: “Aging” AND “Personality”. Os achados demonstram que, enquanto disposições intrínsecas, os traços de personalidade influenciam na atribuição de significados e valores singulares ao processo de envelhecer. Assim como, influenciam comportamentos com a função de suprir as necessidades relacionadas com a configuração da personalidade. Salienta-se a relevância de investigar outras possíveis relações entre as variáveis apresentadas e possíveis implicações em vivências cotidianas. Nota-se que a estabilidade emocional pode exercer função protetiva ou de risco à pessoa idosa no que tange ao enfrentamento das adversidades e promoção da saúde mental.
Este estudo tem por objetivo identificar vulnerabilidades na autonomia e independência que imbricados nos aspectos cognitivos e de sintomas depressivos em pessoas idosas A amostra foi composta por 20 participantes de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 62 anos. Os instrumentos utilizados foram o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a Escala de depressão geriátrica (EDG) abreviada com 15 itens e entrevistas semi-estruturadas. Os resultados demonstraram que todos os indivíduos possuíam percepções negativas sobre comprometimentos na autonomia e independência, também foi aferido que os idosos apresentaram diminuição nas atividades cotidianas. Dentre os participantes 55% apresentaram comprometimentos nos indicadores cognitivos e 30% a presença de sintomas depressivos. A quantidade de sintomas depressivos nos indivíduos que apresentaram comprometimento cognitivo foi 30% maior. Conclui-se que a presença de alterações cognitivas se apresentou como um preditor para presença de sintomas depressivos. A presença de alterações cognitivas e sintomalogia depressiva apresentaram correlação com a vulnerabilidade sobre a autonomia e independência de pessoas idosas, sendo estes, aspectos com influência direta na qualidade de vida e no bem-estar da população longeva.Palavras-chave: Envelhecimento. Qualidade de vida. Independência.
A aprendizagem é um processo que ocorre de maneira indissociável das vivências humanas e permeia diversos contextos, ambientes e características. Pautado na convergência entre o envelhecimento populacional e a vivência da aprendizagem durante toda a vida, este estudo objetivou compilar conhecimentos referentes à vivência do processo de envelhecimento, destacando os possíveis efeitos da aprendizagem não formal ao longo da vida sobre o indivíduo. Para tal, realizou-se uma investigação narrativa da literatura científica disponível nos bancos de dados Scielo e PubMed. Foi possível reconhecer que há organizações institucionais que se atentam para os benefícios da aprendizagem na velhice, estes, versando sobre os benefícios sociais e individuais, relacionando-se com a criação de redes de apoio, aumento da independência e sentimentos positivos como a autoestima. Conclui-se que a aprendizagem no processo de envelhecimento é uma importante fonte de impacto positivo de maneira multidimensional, favorecendo a qualidade de vida e o bem-estar na velhice.
A constituição do sujeito em sociedade perpassa o seio familiar e o microssistema escolar. Para alunos imigrantes há uma maior demanda em lidar com os valores culturais e sociais de sua estirpe e do país onde estão inseridos. As microagressões são violências sutis e implícitas, envolvidas na interação entre grupos com desequilíbrios de poder, como é o caso entre nativos, imigrantes e seus filhos. O presente ensaio versa sobre o contexto escolar de crianças imigrantes e/ou descendentes de imigrantes no tocante a microagressões a partir da análise de inferências disponíveis literatura científica. Foi possível discorrer sobre as implicações que as microagressões podem causar nas crianças imigrantes e descendentes destes, perpassando implicações no desenvolvimento social e acadêmico. Conclui-se que há a necessidade de atenção voltada para as microagressões contra esse grupo no contexto escolar, levando em consideração a sutileza dessa violência e a heterogeneidade da população imigrante.
O envelhecer ocasiona demandas complexas. O objetivo deste estudo foi compilar materiais científicos acerca das vivências acadêmicas e de aprendizagem de idosos. A aquisição de novas aprendizagens é benéfica, sendo que as instituições com programas específicos, podem ser uma forma de inserir atividades educativas/lazer no cotidiano dos idosos, favorecendo o enfrentamento positivo das adversidades e uma maior integração social. Concluiu-se que a criação desses programas educacionais é positiva para a população idosa, sendo a busca por lazer a maior motivação para que este público procure as instituições. Evidencia-se a necessidade de elaboração de diretrizes educacionais específicas e a realização de estudos para um aprofundamento da temática abordada.
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