RESUMOAs relações interpessoais que se estabelecem na escola são fundamentais para o desenvolvimento acadêmico da criança. Esse trabalho teve como objetivo principal adaptar, aplicar e avaliar um programa de intervenção (embasado em Weber, Salvador & Brandenburg, 2005) para professores visando à melhoria da interação entre professores e alunos do Ensino Fundamental. O estudo foi realizado em uma escola pública nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em um município do Paraná-Brasil. O instrumento de medida utilizado para verificar as interações entre professores e alunos foi o Inventário de Estilos de Liderança do Professor (Batista & Weber, 2015), sendo que 323 alunos responderam o inventário sobre a interação em sala de aula com seus professores (n=14). O Estilo de Liderança predominante identificado na coleta inicial foi o Negligente, indicando que, na percepção dos alunos, seus professores apresentavam baixa responsividade e envolvimento sinalizando a necessidade de intervenções para modificar o estilo de interação de seus professores. A partir dos dados, foi aplicado e avaliado um programa de intervenção com dois grupos independentes, e testado com medida repetida em três etapas (IELP), sendo caracterizado o estudo como experimental. Foram realizados dez encontros coletivos com todos os professores divididos em dois grupos, com duração aproximada de 2h cada, visando sensibilizar e capacitar os professores para melhores relações interpessoais com os seus alunos. Os resultados mostram algumas mudanças positivas em relação aos estilos de liderança dos professores de acordo com a percepção dos alunos. Aumentaram os escores para o Estilo Autoritativo e diminuíram para o Estilo Negligente. Também houve a redução significativa do uso de Controle Coercitivo nas estratégias utilizadas pelos professores para limitar e controlar o comportamento dos alunos para ambos os grupos. A intervenção realizada com professores revela resultados favoráveis à sua utilização para tornar as relações interpessoais na escola mais eficazes e afetivas.
Promover práticas educativas positivas para professores no contexto do ensino fundamental constitui-se como necessidade significativa no contexto atual. Esse trabalho tem como proposta descrever um programa de intervenção (embasado em Weber, Salvador & Brandenburg, 2011) para professores visando à melhoria da interação entre professores e alunos do Ensino Fundamental nos anos iniciais. O estudo foi realizado em uma escola pública em um município do Paraná-Brasil. Utilizou-se o Inventário de Estilos de Liderança do Professor (Batista & Weber, 2015) para avaliar a efetividade do programa e participaram do estudo 323 alunos que responderam o instrumento sobre a interação em sala de aula com seus professores (n=14). O programa de intervenção com os professores da presente pesquisa foi composto por 10 encontros com duração aproximada de duas horas por encontro, os quais aconteceram ao longo de três meses com cada grupo. Além destes, também foi feito um encontro que antecedeu o início do programa para explicar e convidar os participantes. Também foi realizado um encontro coletivo para apresentar os resultados a todos. Os temas abordados foram: Sensibilização sobre o papel do professor enquanto influência sobre o comportamento do(a) aluno(a); Noções sobre princípios do comportamento e da aprendizagem; Análise do Comportamento e aprendizagem de regras-possíveis estressores; Responsividaderelacionamento afetivo e envolvimento; Exigência: consequências para comportamentos adequados e inadequados; Controle aversivo e coercitivo: consequências para o comportamento inadequado; Análise funcional e modificação de comportamentos; Habilidades sociais educativas; Estilos de liderança do professor; Síntese e encerramento do grupo de Qualidade na interação Professor e aluno. A intervenção realizada com professores revela resultados favoráveis à sua utilização para tornar as relações interpessoais na escola mais eficazes e afetivas. Palavras-chave: interação professor-aluno; clima na sala de aula; programa de intervenção
O presente trabalho trata-se de um estudo sobre a realização de um programa intitulado Treinamento de Habilidades Sociais (THS), o qual buscou, através de seus encontros, avaliar seus efeitos no repertório de Habilidades Sociais (HS) e no nível de estresse de estudantes universitários. O treinamento se deu em cinco etapas sendo elas: período de inscrições, entrevista de triagem, pré-teste, aplicação do programa e pós-teste. A aplicação do programa foi composta por 10 encontros grupais, e para a testagem foram utilizados instrumentos como o Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL). Os resultados obtidos anteriores ao THS, as observações, e relatos dos participantes bem como a aplicação dos testes (IHS e ISSL), evidenciam dificuldades dos participantes relacionadas às HS e o estresse, mas através dos encontros, os repertórios comportamentais mostraram-se aprimorados.
A pandemia da COVID-19 alterou os cenários do mundo todo, bem como as rotinas e as formas de viver. Os profissionais da saúde fazem parte da população atuante na linha de frente, e, por sua vez, tornam-se um grupo de risco, o que causa sentimentos como estresse e ansiedade, podendo chegar a apresentar sinais de depressão. Diante disso, o objetivo deste trabalho é caracterizar a presença de indicativos de ansiedade, de estresse e de depressão, relacionando-os com habilidades sociais, em 70 profissionais da área da saúde de uma cidade do interior do Paraná. Para a avaliação de tais variáveis, foram utilizadas a Escala HAD para avaliar sinais/sintomas de ansiedade e depressão, a Escala de Estresse Percebido (EPS-10) para avaliar a variável estresse e um questionário aberto adaptado (CABALLO, 2003) para as habilidades sociais. A partir dos resultados obtidos, observou-se que a grande maioria apresenta sinais indicativos de depressão (79,7%), bem como sinais de ansiedade (78,6%), além disso, apresentam elevados índices de estresse quando comparada à amostra normativa brasileira. Dessa forma, entende-se que os profissionais da saúde estão predispostos a apresentarem resultados elevados, visto que estão expostos a um contexto estressor e de risco, necessitando também de estratégias de cuidado. Ainda, é importante que haja mais estudos na área, uma vez que o contexto da pandemia da COVID-19 é algo novo e requer novas formas de enfrentamento.
O presente trabalho discorre sobre um relato de experiência a respeito de um projeto de extensão à comunidade, sobre orientação profissional buscando beneficiar estudantes de 3º ano do Ensino Médio, desenvolvido pelo curso de Psicologia da Universidade Paranaense – Unipar/Campus de Francisco Beltrão-PR. Ao longo do processo, foram realizados no total 08, encontros semanais que ocorriam no campus da universidade, sendo trabalhadas questões referentes ao autoconhecimento e conhecimento das profissões de interesse dos jovens participantes, contando com a aplicação de dinâmicas de grupo, rodas de conversa, atividades orientadas e aplicação de instrumentos formais de testagem psicológica. Participaram da proposta interventiva desde o início até o final, adolescentes e jovens com idade entre 16 a 23 anos, sendo a maioria do gênero feminino (n=16) e outros dois do gênero masculino. Após a análise dos instrumentos de avaliação aplicados ao longo do projeto, foi possível perceber a efetividade dos resultados obtidos com a orientação profissional com relação aos objetivos do programa de intervenção.
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