Objetivo: Avaliar o impacto do perfil socioeconômico de gestantes e dos parceiros no número de consultas do pré-natal de recém-nascidos de uma maternidade de ensino no município de Aracaju-Sergipe. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e analítico. Foram analisados prontuários de crianças que necessitaram de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) no período compreendido entre janeiro de 2018 e junho de 2020. Foram incluídas variáveis dos genitores. Resultados: Entre genitoras dos 261 pacientes, houve uma média da idade de 25,4 anos e 56,1% possuíam atividade trabalhista. Em relação à escolaridade 56% possuíam ensino médio, 35,6% eram analfabetas e 8,4% possuíam ensino superior. Em relação ao número de consultas pré-natal, 74,9% tiveram 6 ou mais consultas, enquanto 2,7% não tiveram nenhuma. Ademais, 30,4% dos parceiros possuíam vínculo empregatício. Conclusão: A população avaliada obteve baixa escolaridade e porcentagem reduzida de vínculo empregatício, o que contribui para a dificuldade de adesão do pré-natal assim como acompanhamento necessário, podendo resultar em riscos materno-fetais. Evidencia-se necessidade do pré-natal completo, além da tentativa de reduzir os fatores socioeconômicos que impactam negativamente.
Objetivos: Descrever a prevalência das doenças metabólicas em recém-nascidos de unidade de terapia intensiva neonatal submetidos ao teste do pezinho. Método: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e analítico, por meio da análise de 261 prontuários de recém-nascidos de maternidade de referência em Sergipe com recém-nascidos que necessitaram de internação em unidade de terapia intensiva neonatal e que faziam seguimento no ambulatório de especialidades da maternidade. Resultados: Dos 261 prontuários avaliados, 105 apresentaram resultado do teste do pezinho. Dentre as doenças triadas nota-se que a dosagem de Fenilalanina se situou dentro da normalidade em todos os pacientes; a positividade para o Hipotireoidismo Congênito foi de 3,8%, para Fibrose Cística foi de 2%, para Hiperplasia Adrenal Congênita foi de 1%, para Deficiência de Biotinidase foi de 4,2% e para as Hemoglobinopatias foi de 9,5%. Conclusão: A doença metabólica de maior prevalência nesse estudo foi o grupo que compreende as Hemoglobinopatias triadas pelo teste do pezinho, que correspondem a 9,5% de resultados positivos. Tal achado corrobora com o perfil de prevalência de doença metabólica no Brasil, com ênfase para a Anemia Falciforme, na triagem neonatal.
Objetivo: avaliar o impacto da pandemia por COVID-19 como fator desencadeante de estresse tóxico na infância, quais áreas que sofreram maiores alterações e realizar um comparativo do impacto desse período em crianças de diferentes classes sociais. Métodologia: aplicação de questionários online para os pais ou responsáveis pelas crianças, em escolas do município de Paulo Afonso-BA. Resultados: constata-se que com o avançar da idade, crianças e adolescentes apresentaram 6,8 vezes mais chance de manifestar mudança negativa na rotina durante o período da pandemia e que estudantes do ensino público apresentaram 5,58 vezes mais chance de serem afetadas negativamente por esse momento. Conclusão: o presente artigo demonstrou o impacto negativo gerado pela pandemia de COVID-19 na saúde das crianças e adolescentes do município de Paulo Afonso-BA, afetando desproporcionalmente aqueles matriculados em instituições públicas e com idades mais avançadas. Foi possível identificar a associação existente entre queda do rendimento escolar com a introspecção e a interrupção da prática de exercícios físicos nessa população. Torna-se evidente a necessidade de investimento em maiores estudos acerca do tema.
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