O artigo aqui apresentado objetiva analisar como José Veríssimo articula cultura e educação em textos por ele publicados sobre a América Latina. Metodologicamente, relacionamos tais textos com outros escritos do autor e com as discussões sobre o destino expansionista manifesto na Doutrina Monroe. Essas discussões foram estabelecidas por pensadores importantes da hispano--américa do final do século XIX como o uruguaio Enrique Rodó e cubano José Martí. Os resultados indicam que as reflexões escritas por José Veríssimo sobre a América Latina reforçam a importância que atribuía à educação ao coloca-la como recurso de superação dos problemas sociais e políticos promovidos pelo legado colonial e pelo processo de consolidação das repúblicas liberais.
Esta obra é licenciada por uma Licença Creative Commons: Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional -(CC BY-NC-ND 4.0). Os termos desta licença estão disponíveis em: . Direitos para esta edição cedidos à Pimenta Cultural. O conteúdo publicado s u m á r i o Marxismo. APRESENTAÇÃO Entre os dias 23 e 27 de novembro de 2020, o Netsib-Ufes -Núcleo de Teoria Social e Interpretação do Brasil organizou o II Seminário de Pensamento Social Brasileiro -Intelectuais, cultura e democracia.Neste evento foram apresentadas mais de uma centena de comunicações divididas em áreas temáticas, mesas redondas, além das conferências de abertura e encerramento. Os apresentadores de trabalho e conferencistas vieram das mais diversas regiões do país interessados em debater estes temas candentes do pensamento social brasileiro e do contexto social e político em que vivemos.Este livro é fruto dos debates realizados durante o evento, cujos autores, gentilmente, se dispuseram a encarar o desafio de compartilhar suas reflexões com público mais amplo. Os textos foram divididos em 4 volumes que compõem a Coleção
No início do século XX, na América Latina, vários intelectuais analisavam as realidades nacionais privilegiando a variável raça. Em Cuba, particularmente, as teorias raciais advindas da Europa foram determinantes para os estudos raciais que dessem embasamento teórico para se determinar, por exemplo, a inferioridade racial do mestiço, do negro e dos chineses que imigravam em grande quantidade para aquele país e, principalmente, para explicar a influência dos climas cálidos no processo de “degenerescência rarical”. No âmbito desses estudos encontravam-se os trabalhos sobre raça de Fernado Ortiz, um dos principais intelectuais cubanos. Trabalhos esses de grande importância na construção da identidade nacional cubana, Assim, o artigo aqui apresentado tem como objetivo pôr em tela a impôntancia de Fernando Ortiz nos estudos sobre raça realizaso na América Latina, particularmente em Cuba, no início do século XX.
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