Background/AimMaxillofacial trauma resulting from intimate partner violence (IPV) represents an important oral health problem. In this sense, the aim of this study was to investigate the spatial–temporal distribution of maxillofacial trauma resulting from IPV against women, using a geostatistical approach.Materials and MethodsAn ecological study was carried out including the analysis of confirmed IPV cases against women treated at a Center for Forensic Medicine and Dentistry over a four‐year observation period, as well as the evaluation of population data from the victims' places of residence extracted from the last demographic census of the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Statistical analysis included: (i) finite mixture modeling to establish incidence trajectory patterns; (ii) Getis‐Ord indicator (Gi*) for spatial autocorrelation; (iii) spatial regression analysis (p < .05).ResultsTwo distinct trajectory patterns (TP1 and TP2) related to IPV incidence were identified using finite mixture modeling, suggesting spatial–temporal disparities at the regional level. In TP1, it was observed that IPV incidence was relatively low and remained stable over time, covering almost two‐thirds (62.0%) of investigated spatial units. TP2 was characterized by higher IPV incidence with a tendency to increase in the last year, including more than one‐third of neighborhoods (38.0%). Autocorrelation analysis showed a predominance of hot areas (hotspots) in the Eastern zone (p < .05) and in the Western zone (p < .05); and cold areas (coldspots) in the Northern zone (p < .05). In addition, statistically significant association was observed among neighborhoods with higher percentage of households with family householder without income and higher incidence of maxillofacial trauma resulting from IPV against women (β = 5.305; SE = 1.741; p = .002).ConclusionsThe findings indicate an association between higher IPV incidence against women, maxillofacial trauma, and socio‐spatial vulnerability.
INTRODUÇÃO: Os Cirurgiões-Dentistas são os profissionais com maior probabilidade de associar os sinais e sintomas frente ao abuso infantojuvenil, pela presença de mais da metade das lesões ocasionadas pelo abuso se encontrarem na região de cabeça e pescoço. Apesar disso, muitos profissionais não têm afinidade com o assunto. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi investigar o conhecimento e atitudes dos acadêmicos de Odontologia quanto ao diagnóstico das lesões decorrentes de abuso infanto-juvenil, e da correta conduta diante do caso. MÉTODO: A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Santa Maria, com parecer número 5728.556. Tratou-se de um estudo transversal quantitativo, com dados colhidos por meio da utilização de um questionário autogerenciado, aplicado por meio da plataforma Google Forms, difundido através da técnica metodológica de Snow Ball. Foi realizada a análise estatística descritiva, objetivando caracterizar a amostra para determinar associação entre perfil dos graduandos e conhecimento sobre o diagnóstico de abuso infantojuvenil e atitude frente ao caso. RESULTADOS: 62,2% (n=28) receberam conhecimento sobreabuso infantojuvenil, sendo 42,2% (n=19) na grade curricular Odontopediatria. Desses, 40% (n=18) adquiriram esse conhecimento de forma presencial. Embora 88,9% (n=40) dos participantes consideraram muitíssimo relevante a denúncia, apenas 4,4% (n=2) se acham muito capazes de conduzir o caso, e 48,9% (n=22) sentem dificuldade em conduzir o episódio por medo da reação dos pais ou responsáveis. Por fim, apenas 17,8% (n=8) reconhece a ficha de notificação de violência, suspeita ou comprovação de maus-tratos contra crianças e adolescentes. CONCLUSÃO: Observou-se que houve conhecimento parcialmente adequado dos acadêmicos de Odontologia acerca do abuso infantojuvenil, em que a maioria dos pesquisados apontou os principais sinais e sintomas, e que se faz relevantes estudos mais aprofundados sobre esta temática. Palavras-chave: Odontologia legal; Maus-Tratos infantil; Notificação de abuso; Responsabilidade social.
A sensibilidade dentinária é o principal efeito colateral nos casos de clareamento dental, e embora haja uma variedadede produtos formulados para seu manejo, com diferentes graus de eficácia, ainda não se tem uma terapia universalmente aceita para aliviar os sintomas dessa sensibilidade. Com isso, o objetivo desse trabalho consiste em apresentar as estratégias clínicas utilizadas para redução da sensibilidade em casos de clareamento dentário. Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão integrativa da literatura, realizado através das bases de dados: PubMed, SciELO e BVS. Para esta revisão foram incluídos artigos disponíveis na íntegra nos idiomas português e inglês, e sendo excluídos teses, monografias, trabalhos de conclusão de curso, livros e outras revisões de literatura. Os descritores utilizados foram: Tooth Bleaching (Clareamento dental); Dentin Sensitivity (Sensibilidade dentinária); Dentin Desensitizing Agents (Agentes Dessensibilizantes), organizados em uma combinação de chave de pesquisa utilizando-se o operador booleano “AND”. Ao todo 114 artigos foram encontrados, sendo destes, após a exclusão daqueles que não obedeceram aos critérios de inclusão e não tivessem relevância para a temática, selecionados 7 artigos para a construção da revisão. Apesar das opiniões divergentes presentes na literatura, constatou-se que o uso de fluoretos associados a produtos contendo bioativos, como argina, nitrato de potássio e fosfato de cálcio, possuem melhores resultados no controle da sensibilidade dentinária devido as suas ações naturais de oclusão tubular e formação de uma camada protetora no esmalte dentário, sendo assim uma opção mais segura e utilizada.
INTRODUÇÃO: O reconhecimento da violência contra a mulher como um importante problema de saúde pública e uma grave violação dos direitos humanos faz-se necessário para que haja alocação adequada de recursos para a expansão dos centros de atenção social voltados às vítimas de violência. OBJETIVO: Objetivou-se com esse estudo traçar o perfil da violência intrafamiliar e comunitária contra mulher de acordo com as características sociodemográficas das vítimas e dos agressores excluindo os casos de parceiros íntimos. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, de caráter exploratório, com dados secundários oriundos do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) de um município do Nordeste brasileiro. Realizou-se a análise estatística descritiva objetivando caracterizar a amostra. Em seguida, empregou-se a análise de diferença de proporções (teste qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher quando apropriado) para determinar associação entre mecanismo de agressão e demais variáveis investigadas. RESULTADOS: A maioria da amostra tinha entre 30 e 59 anos (32,0%), era solteira (63,6%), possuía baixa escolaridade (65,6%) e não trabalhava (45,9%). O agressor em sua maioria era do sexo masculino (52,7%), sendo geralmente familiar da vítima (96,6%). Prevaleceram situações de agressões sem instrumento (80,4%), sendo registradas principalmente aos domingos (18,3%) e à noite (38,7%). CONCLUSÃO: Portanto, observou-se associação estatística significativa entre mecanismo de agressão e escolaridade, ocupação da vítima, sexo do agressor e período de ocorrência. Dessa forma, foi possível observar um perfil da violência intrafamiliar e comunitária contra a mulher de acordo com as características sociodemográficas das vítimas e dos agressores. Palavras chave: Violência; Violência contra a Mulher; Saúde Pública, Epidemiologia.
Introdução: Os Pacientes com Necessidades Especiais (PNEs) requerem um atendimento odontológico diferenciado do convencional, multiprofissional e com um protocolo específico de atendimento, devido às limitações inerentes à sua condição. Objetivo: Avaliar o conhecimento e as atitudes dos cirurgiões-dentistas em relação ao atendimento de PNEs no estado do Ceará, a fim de identificar as principais dificuldades e propor soluções para melhorar a assistência odontológica a esse grupo de pacientes. Método: A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Santa Maria, com parecer número 5.944.528 e CAAE 67664823.2.0000.5180. Tratou-se de um estudo transversal quantitativo, com dados colhidos por meio da utilização de um questionário autogerenciado, aplicado por meio da plataforma Google Forms, difundido através da técnica metodológica de Snow Ball. Foi realizada a análise estatística descritiva pelo programa Microsoft Office Excel 2010, através do cálculo de frequências absolutas e percentuais para as variáveis qualitativas. Resultados: Dos 66 cirurgiões-dentistas que participaram do questionário, 78,8% (n=52) relataram ter experiência no atendimento a PNEs. A maioria dos profissionais, 42,4% (n=28), enfrenta dificuldades nesse tipo de atendimento, sendo o manejo de comportamentos desafiadores do paciente a principal dificuldade mencionada. Conclusão: Concluiu-se que a maioria dos cirurgiões-dentistas investigados no estado do Ceará relataram prestar atendimento odontológico a PNEs. No entanto, eles enfrentam dificuldades no manejo de comportamentos desafiadores e na disponibilidade de recursos adequados. Portanto, é fundamental aprimorar a formação dos cirurgiões-dentistas, com a inclusão obrigatória da unidade curricular de Odontologia para PNEs durante a graduação. Palavras-chave: Odontologia. Pessoa com deficiência. Assistência odontológica.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.