Investigou-se, com base na Teoria das Representações Sociais (TRS), os tipos de deficiências declaradas pelos alunos do IFRS campus Caxias do Sul e os tipos de Tecnologia Assistiva (TA) disponibilizadas pela instituição. Esta pesquisa entrevistou oito professores e analisou suas narrativas, enquanto representações sociais, sobre Deficiência e TA. Além disso, 36 fichas de matrícula foram analisadas, revelando 16 tipos de deficiências. Assim, como 43 tipos de TA foram catalogadas na instituição. Então, a partir da TRS e da Análise de Conteúdo, constatou-se que os professores foram consensuais ao atribuir ao conceito de deficiência relação ao Modelo Médico e não ao Pós-Social. Pouca menção à utilização das TA foi constatada, porém os professores conheciam a relação dessas com as deficiências.
Este artigo descreve e analisa o processo de implantação das Atividades de Ensino Remotas (AERs) em tempos de pandemia da COVID-19. Neste cenário, problematiza-se sobre as discussões relativas à educação de alunos com Necessidades Educacionais Específicas (NEEs), Educação Inclusiva, Tecnologias Digitais e Tecnologias Assistivas. Esta é uma pesquisa qualitativa exploratória que realiza análise documental, com vistas a apresentar e constituir um relato de experiência acerca das AERs no Instituto Federal Catarinense, Campus Videira. Na análise são apresentados os documentos norteadores das AERs e os planos de ensino desenvolvidos para os alunos com NEEs. Com base nos documentos e relatos verificaram-se ações com o intuito de manter o calendário letivo através de AERs, envolvendo distintas formas de acompanhamento dos estudantes com NEEs. Entendeu-se que a pandemia do COVID-19 proporcionou o reconhecimento de adaptações que podem contribuir para o desenvolvimento das AERs na instituição.
Este estudo investiga quais são os principais tipos de Tecnologias Assistivas (TAs) e Necessidades Educacionais Específicas (NEEs) no contexto educacional. A literatura adotada apoia-se na área da Educação Inclusiva e legislações oficiais. Nesta pesquisa qualitativa e documental foram analisadas 42 fichas cadastrais de alunos para a identificação das NEEs, seguida do levantamento das TAs por meio de visita guiada. O estudo aborda as TAs como recursos de Auxílio e principalmente as do tipo software. O resultado da análise de dados apontou para 16 NEEs. Quanto às TAs, identificou-se 41 tipos, sendo 16 TAs Auxílio e 25 TAs software. Para, além disso, constatou-se que há uma maior oferta de TAs destinada aos alunos com deficiência visual e não para alunos com TDAH, NEE que predomina na Instituição.
O presente artigo analisa como as tecnologias de informação e comunicação (TIC) são apropriadas nas práticas pedagógicas. Fundamenta-se no decorrer do texto que as TIC, quando inseridas nos contextos educacionais, são importantes dispositivos que possibilitam a formação dos sujeitos e a transformação de suas práticas nos contextos escolares. Para que isso aconteça, esses dispositivos tecnológicos precisam tornar-se parte do processo escolar, constituindo-se como materiais escolares, o que tende a ser significativo no processo de apropriação (tomar para si) das tecnologias. A pesquisa pautou-se em pressupostos da abordagem qualitativa e do estudo de caso, em que se procurou fazer um diagnóstico da realidade da Instituição e do Curso, campo deste estudo, mediante coleta de documento, observação direta das aulas e entrevista semiestruturada com professores de um curso de ensino médio integrado a educação profissional na modalidade de educação de jovens e adultos. Os resultados apontam para distintos usos das TIC nas práticas escolares e que se expressam três categorias: a tecnologia como ferramenta, a tecnologia como conteúdo e a tecnologia como movimento.
Para abordar sobre Tecnologia Assistiva (TA), primeiro, é necessário refletir sobre inclusão, e esta necessita de ações que garantam o desenvolvimento intelectual, social, afetivo e profissional das pessoas à qual se destina. Em um contexto educacional pode-se pensar a educação inclusiva, como um campo que aborda a “educação para todos e com todos, buscando meios e modos de remover as barreiras para a aprendizagem e para a participação dos aprendizes, indistintamente” (CARVALHO, 2016, p. 67). Nesta perspectiva, a autora traz muitos desafios, necessitando considerar a singularidade de cada estudante. Além disso, a educação inclusiva precisa ser tomada como um direito que é assegurado pelas políticas (BRASIL, 2008, 2015, 2021a, 2021b) educacionais brasileiras.
O presente estudo propõe uma reflexão sobre a implementação da política de educação inclusiva em uma instituição pública de ensino da Rede Federal. O contexto geral de análise trata-se do Instituto Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica do Rio Grande do Sul (IFRS). Como contexto, analisa-se a atuação do NAPNE – Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas – como agente mediador da inclusão escolar na Instituição. São mapeadas as iniciativas realizadas pelo NAPNE no ano de 2019, sob a gestão de um grupo de servidores envolvendo docentes, técnicos e estudantes do ensino médio e superior. São explicitadas as possibilidades e limitações do órgão como proponente da educação inclusiva. O percurso metodológico de base qualitativa se dá por meio do estudo documental, estatístico e da narrativa de algumas ações realizadas pelo Núcleo, com foco nos eixos: pesquisa, ensino e extensão. As tecnologias assistivas são descritas como “elo” entre as ações dos três eixos e sustenta a possibilidade de eliminação de barreiras para acesso ao conhecimento. Como resultados, aborda-se a relevância das ações do Núcleo para estabelecer um canal de comunicação entre a comunidade acadêmica e externa em torno da meta da inclusão plena. Também se aborda a importância do Núcleo para o fomento de uma comunidade profissional que assume o seu fazer no cotidiano como premissa para a aprendizagem reflexiva acerca dos processos escolares inclusivos. Logo, conclui-se que a atuação do Núcleo colabora com o amadurecimento dos dispositivos institucionais em análise, a favor da educação inclusiva.
O presente artigo trata da utilização de uma impressora, construída comLEGO®, por bolsistas de iniciação científica do curso de Engenharia de Controle eAutomação, como objeto de aprendizagem para uma aplicação do conteúdo deGeometria Plana. O referencial teórico, subsidiado por objetos de aprendizagem emetodologias de aprendizagem ativa, deram suporte para o desenvolvimento daatividade que consistia em, dada uma figura geométrica, calcular os ângulos emsequência para formar a figura depois; o comprimento de reta e o ângulo eramdigitados em sequência no aplicativo que faz comunicação com a impressora eimprime a imagem. Através do resultado era possível identificar eventuais errosnos cálculos, com a interferência do professor para a compreensão e posteriorcorreção por parte dos estudantes. A atividade proporcionou motivação einteresse, mediada pelo trabalho em equipe, e uma análise reflexiva sobre oaprendizado do conteúdo.
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