O tema do restabelecimento (recovery) na perspectiva das pessoas portadoras de transtornos mentais graves, no contexto dos serviços comunitários de saúde mental e da transformação da assistência psiquiátrica, ainda carece de estudo, embora cada vez mais investigado. Objetivo: analisar como o processo de restabelecimento (recovery) é percebido por usuários com diagnóstico de transtornos do espectro esquizofrênico e psiquiatras inseridos na rede de atenção psicossocial. Método: pesquisa qualitativa multicêntrica, informada pelo quadro de referência da Análise Fenomenológica Interpretativa, na qual se utilizaram as técnicas de observação participante, entrevistas semiestruturadas e grupos focais para obtenção dos dados. Resultados: a partir do material analisado, identificaram-se as seguintes categorias temáticas: efeitos do adoecimento; contexto de tratamento no Centro de Atenção Psicossocial - CAPS; diagnóstico; possibilidades e expectativas em relação ao futuro/prognóstico; e abertura para a experiência do outro (posição dialógica). Conclusão: existem pontos de convergência e divergência entre as perspectivas de usuários e psiquiatras a respeito do processo de restabelecimento. Mesmo assim, é possível criar contextos em que a experiência dos usuários ilumine o conhecimento técnico/experiência do psiquiatra e vice-versa.
Aos usuários e psiquiatras participantes desta pesquisa que lidam no cotidiano com os desafios do sofrimento mental, por generosamente compartilharem suas experiências.Ao grupo de pesquisa Interfaces -a todos que por lá passaram, aos que agora estão e a todos que ainda irão chegar -por manterem este espaço polifônico, lugar de reflexão, produção de conhecimentos, encontros e amizades.À Rosana, entre o muito que tenho a agradecer, especialmente pela inspiração que seu vigor, bravura e estado de ânimo me provocaram. Pela oportunidade de aprender com seu exemplo.À Ana Luiza, pelo acolhimento quando cheguei ao grupo, por me ensinar os ofícios de apoio técnico, por todas as trocas ao longo das pesquisas e dos caminhos da vida. Por ter me inspirado ao ver sua barriga crescer. Por ter se tornado uma amiga querida.Ao Tato, pela amizade e parceria, por nossas idas ao CAPS, as conversas, cada piada e cada reclamação.À Thaís, pela parceria nos dois anos de mestrado, pela paciência em ouvir minhas dúvidas e intermináveis lamentações, pela insistência em me levar para o bar, por seus ideais quixotescos -que aprendi a respeitar e admirar. À Catarina, pela dedicação árdua e comprometida com a pesquisa, pelo apoio e camaradagem.Ao Bruno, pela parceria no trabalho de campo, pela disponibilidade e bom-humor de sempre.À Ivana, pelo carinho que sempre teve comigo e pelas vezes em que juntas erramos o caminho... À Laura, por que nossas barrigas trataram de nos aproximar e com quem tive o privilégio de compartilhar as inseguranças e delícias de, ao mesmo tempo, escrever e gestar.Aos professores, funcionários e colegas de pós-graduação da FCM, pela generosidade. À Erotildes, por acompanhar meu percurso e pelo que produzimos juntas.Ao professor Octavio Serpa, pela oportunidade de aprendizado, pela forma tranqüila, respeitosa e contundente com que nos guiou ao longo desses dois anos de pesquisa. Pelo interesse que sempre demonstrou por meu trabalho e pelas contribuições na qualificação.viii Ao professor Everardo Nunes, por ter aceito o convite para minha banca de qualificação e pela forma delicada e perspicaz com que trouxe questões essenciais à nossa pesquisa.À Núria e ao professor Cláudio Banzato, pela leitura cuidadosa de meu trabalho, pelas valiosas críticas e contribuições.Aos meus pais, por estarem sempre por perto.Ao Daniel, por cada sorriso que me faz lembrar que fundamental pra mim será sempre o nosso amor. E também pela ajuda com as planilhas e power-point... Ao Murilinho, por todas as vezes que me tirou do computador e me chamou pra brincar.À Luiza, que ainda nem veio ao mundo, já tratou de transformar meu corpo, meu querer, meus sonhos... e se impôs com tanta grandeza que fez tudo o mais parecer detalhe.
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