Resumo: Encoberta por uma aura verde, formas de injustiça ambiental têm se materializado em experiências de produção de energia eólica. Neste texto, apresentamos como a energia, considerada limpa, produz externalidades negativas que atingem populações rurais, especialmente agricultores familiares. O estudo que forneceu as bases para este trabalho foi realizado por meio de 14 entrevistas semiestruturadas e da observação direta em duas comunidades rurais no município de Caetés, em Pernambuco. Os resultados mostram como processos de expropriação são acionados pelos impactos da presença das torres de aerogeradores no território onde vivem os pequenos agricultores.
Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. Resumo Alguns autores (Krischke, 2000; Carvalho, 2004) têm chamado a atenção para o fato de que a luta ambiental tem representado um campo importante para o estabelecimento de nova cultura política entre os jovens. Do mesmo modo, as diversas pesquisas encomendadas, principalmente, por empresas e pelo terceiro setor, no sentido de compreender o perfil da população jovem brasileira, têm identificado certo interesse desse grupo social pelo meio ambiente. Seguindo o mesmo movimento, ações governamentais têm, ainda que de forma incipiente, procurado contemplar esforços para a implementação de uma agenda ambiental em que os jovens sejam protagonistas. Nesse sentido, na presente proposta, objetiva-se a refletir sobre os problemas socioambientais identificados por estudantes de ensino médio em algumas das 12 regiões de desenvolvimento de Pernambuco e, ao mesmo tempo, a discutir como a percepção socioambiental das juventudes pode contribuir para o estabelecimento de políticas públicas para os jovens.
Apresentamos neste texto os resultados de um estudo que revela as memórias de estudantes nas aulas de Educação Física escolar. Para isso, procuramos discutir como a condição juvenil das estudantes do Ensino Médio e as desigualdades de gênero afetam e conduzem meninas a um processo de exclusão nessas aulas. A investigação foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com sessenta estudantes do 3º ano do Ensino Médio, em seis escolas públicas e seis escolas privadas de Pernambuco. O estudo revela que as experiências das estudantes estão marcadas por um processo de desigualdade de gênero que encontra amparo na ausência da intervenção do(a) professor(a).
RESUMO:O presente trabalho pretende articular as categorias injustiça ambiental, meio ambiente e vulnerabilidade, para problematizar a construção social da desterritorialização de comunidades pobres, étnicas e negras. O objetivo, portanto, é refletir sobre o lugar dessas populações no modelo de desenvolvimento hegemônico, contemporâneo, e dos processos mobilizatórios de enfrentamento a vulnerabilidade e desterritorialização provocados por seus impactos.
PALAVRAS-CHAVE:Desterritorialização; Injustiça ambiental; Vulnerabilidade social.
ENVIRONMENTAL INJUSTICE, ENVIRONMENT AND VULNERABILIT Y: PROBLEMATIZING THE SOCIAL CONSTRUCTION OF DE-TERRITORIALIZATION OF POOR, ETHNIC AND NEGRO COMMUNITIESABSTRACT: Current analysis defines environmental injustice, environment and vulnerability to problematize the social construction of de-territorialization of poor, ethnic and Negro communities. The rank of these populations within the model of hegemonic and contemporary model is discussed, coupled to the challenging processes against vulnerability and de-territorialization caused by their impacts.
SANTOS, Rosalira Oliveira dos; GONÇALVES, Antonio Giovanni Boaes. A natureza e seus significados entre adeptos das religiões afro-brasileiras. Revista Brasileira de História das Religiões, Maringá, v. 3, n. 9, jan., 2011. Disponível em: http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pub.html. Acesso em: 22 abr. 2022. SILVA, José Nunes da; TAVARES DE LIMA, Jorge Roberto. Povos de Terreiros e construção do conhecimento agroecológico: notas para um debate. Cadernos de Agroecologia, São Paulo, v. 13, n. 1, jul., 2018. Disponível em: http://cadernos.aba-agroecologia.org.br/index.php/cadernos/issue/archive. Acesso em: 22 abr. 2022. SILVA, Matheus Colli; SILVA, Vagner. Um bosque de folhas sagradas: o santuário da umbanda e o culto da natureza. Interagir: pensando a extensão, Rio de Janeiro, n. 26, p. 11-33, jul./dez., 2018. Disponível em: https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/interagir/article/view/39594/29233. Acesso em: 24 abr. 2022.
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