RESUMOObjetivo: descrever o perfil dos casos de violência cometidos contra crianças e adolescentes registrados em um hospital de Pernambuco. Método: estudo quantitativo, descritivo, retrospectivo, de base populacional, realizado em hospital referência no atendimento à criança e adolescentes vítimas de violência. Os tipos de violência foram as variáveis dependentes e os resultados apresentados em frequência absoluta e relativa com respectivo intervalo de 95% de confiança. Resultados: 58,92% da população eram adolescentes, 65,40% do sexo masculino e as violências prevalentes foram Negligência (48,24%) e a Violência Física (44,72%). Os principais agressores de crianças e adolescentes foram a Mãe (16,80%) e Desconhecidos (18,70%). O Conselho Tutelar (68,18%) foi o principal local de encaminhamento para os casos de Negligência. Conclusão: o conhecimento epidemiológico sobre os tipos de violência e papel dos profissionais de saúde dentro da rede de proteção de crianças e adolescentes são importantes. Descritores: Vigilância Epidemiológica; Prevalência; Maus-Tratos Infantis; Delitos Sexuais.ABSTRACTObjective: to describe the profile of cases of violence committed against children and adolescents registered in a hospital in Pernambuco. Method: quantitative, descriptive, retrospective, population-based study, performed at a reference hospital in the care of children and adolescents victims of violence. The types of violence were the dependent variables and the results were presented in absolute and relative frequency with their respective 95% confidence interval. Results: 58.92% of the population was adolescents, 65.40% were male and the prevalent types of violence were neglect (48.24%) and physical violence (44.72%). The main offenders of children and adolescents were the mother (16.80%) and unknown people (18.70%). The Guardianship Council (68.18%) was the main referral site for cases of neglect. Conclusion: epidemiological knowledge about the types of violence and the role of health professionals within the protection network of children and adolescents is important. Descriptors: Epidemiological Surveillance; Prevalence; Child Abuse; Sexual Offenses.RESUMENObjetivo: describir el perfil de los casos de violencia cometidos contra niños y adolescentes registrados en un hospital de Pernambuco. Método: estudio cuantitativo, descriptivo, retrospectivo, de base populacional, realizado en hospital referencia en el atendimiento al niño y adolescentes víctimas de violencia. Los tipos de violencia fueron las variables dependientes y los resultados presentados en frecuencia absoluta y relativa con respectivo intervalo de 95% de confianza. Resultados: 58,92% de la población eran adolescentes, 65,40% del sexo masculino y las violencias prevalentes fueron Negligencia (48,24%) y la Violencia Física (44,72%). Los principales agresores de niños y adolescentes fueron la Madre (16,80%) y Desconocidos (18,70%). El Consejo Tutelar (68,18%) fue el principal lugar de envíos para los casos de Negligencia. Conclusión: el conocimiento epidemiológico sobre los tipos de violencia y el papel de los profesionales de salud dentro de la red de protección de niños y adolescentes son importantes. Descriptores: Vigilancia Epidemiológica; Prevalencia; Maltrato a los Niños; Delitos Sexuales.
Objetivo: Analisar os fatores de risco para amputação traumática em vítimas de acidentes de trânsito. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, realizado num hospital quaternário de referência em traumas, na cidade de Recife-PE. A população foi composta por indivíduos vítimas de acidentes de trânsito, internadas no setor de traumatologia adulto e submetidos à cirurgia de amputação. A amostra não probabilística, por conveniência foi composta por 70 pacientes submetidos à cirurgia de amputação durante o período de julho de 2014 a junho de 2018. Resultados: A maioria era do sexo masculino (82,9%); na faixa etária de 18 a 39 anos (62,9%); solteiro (60%), o tipo de acidente mais frequente foi a queda de moto com 34,3%; 60% era o condutor e 27,1% pedestre; 11,4% não utilizava equipamento de segurança; e 11,4% fizeram uso de bebida alcóolica. As lesões de natureza mais frequente corresponderam a traumatismos múltiplos (48,6%); 42,8% ficaram internados menos de 30 dias (42,8%); 14,3% foram internados na UTI e permaneceram de 1 a 84 dias; o tipo de amputação mais frequente (57,1%) foi a transfemoral, 27,1% transtibial e os demais 15,7% foram de outros tipos. Conclusão: Os achados do estudo no que concerne aos fatores de risco para amputação traumática não mostraram associação significativa, mas contribuem para investigar os fatores de risco para amputação em um serviço de referência de alta complexidade.
Objetivo: Analisar o conhecimento sobre angiografia e sua associação com níveis de ansiedade em pacientes no período pré-cateterismo. Métodos: Estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, realizado no setor de hemodinâmica de um hospital de alta complexidade com referência neurocirúrgica e cirurgia vascular. A coleta se deu a partir de um formulário adaptado de um instrumento validado e a aplicação do Inventário de Ansiedade. Os dados foram analisados descritivamente e para avaliar associação entre duas variáveis categóricas foi utilizado o teste Exato de Fisher. Resultados: A faixa etária variou entre 18-86 anos. As comorbidades mais frequentes foram hipertensão arterial sistêmica (48,6%), diabetes mellitus (24,3%), insuficiência renal aguda e insuficiência renal crônica com percentuais de 8,1% e 5,4% respectivamente. A maioria estava realizando o procedimento pela primeira vez e para diagnóstico. Relataram que as informações sobre o procedimento não foram totalmente esclarecedoras. Quanto ao nível de ansiedade, constatou-se que os níveis presentes foram leves ou moderados e que não houve associações significativas entre o inventário de ansiedade e os resultados das questões sobre as informações prestadas. Conclusão: Faz-se necessário uma comunicação efetiva entre os profissionais, pacientes e familiares, uma vez que foi demonstrado que a qualidade das informações prestadas pode minimizar os níveis de ansiedade.
Introdução: A tuberculose (TB) é uma das doenças infecciosas mais antigas da humanidade, mas ainda é um sério e desafiador problema de saúde pública, sendo responsável por cerca de 1,5 milhão de mortes anualmente no mundo. Objetivo: avaliar os fatores tanto socioeconômicos, como clínico-epidemiológicos, dos casos de reingresso após abandono do tratamento da tuberculose em um hospital público de referência em Maceió, Alagoas. Metodologia: estudo transversal, observacional e quantitativo. As informações foram adquiridas por meio de dados presentes no Hospital de Doenças Infectocontagiosas em Maceió, tabuladas, processadas e apresentadas em formato de tabelas e gráficos. Resultados: Dos 592 casos diagnosticados, verificou-se que 68,4% eram do sexo masculino e 52,1% tinham entre 20 e 39 anos. Foi observado que 12,3% faziam parte da população em situação de rua e mais concentrados, espacialmente, na capital do estado. O agravo mais expressivo foi o alcoolismo em 320 pacientes, o que correspondeu a 54% da amostra, e a doença mais prevalente foi a AIDS em 39% dos pacientes; o percentual de abandono e de mortalidade por TB decresceram com o passar dos anos, variando respectivamente 22,8% a 6,9% e 22,5% a 10%.. Conclusão: para controle dos casos de tuberculose, são necessárias medidas de combate ao alcoolismo e tratamento e prevenção do HIV. Destaca-se a importância da instrução adequada dos profissionais de saúde quanto à correta notificação dos agravos e necessidade de medidas educativas sobre a importância do tratamento contínuo da tuberculose.
O Brasil registra uma média de 700 mil acidentes ocupacionais por ano, ocupando o 4º lugar no mundo em ocorrência de acidentes de trabalho. Dentre estes eventos, o mais frequente no meio hospitalar envolve os materiais perfurocortantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar os acidentes com perfurocortantes envolvendo profissionais e estudantes da área da saúde atendidos em um Hospital de Referência no estado de Alagoas. Os dados foram obtidos da ficha de registro de acidentes de trabalho disponibilizada pelo Núcleo de Vigilância Epidemiologia da Unidade, sendo tabulados e analisados em termos de frequência absoluta e relativa e através de teste qui-quadrado de Yates para variáveis qualitativas nominais. O presente estudo constatou que dos 2.413 acidentados, 1859 (77,0%) eram do sexo feminino, 1678 (69,6%) possuíam idades entre 20-40 anos, sendo a maioria, auxiliares e técnicos de enfermagem (44,2%). Com relação aos acidentes ocorridos, 302 (15,6%) foram durante procedimentos cirúrgicos e 61 (39,9%) envolvendo acadêmicos de odontologia. Foi observado que durante os acidentes, 438 (65,1) dos indivíduos não utilizavam luvas, 453 indivíduos (18,8%) não foram vacinados contra a Hepatite B, 1462 sujeitos (67,0%) tinham o paciente-fonte identificado. Foi possível verificar, também, que 819 acidentados (71,2%) abandonaram o tratamento. Houve predomínio de grupos específicos, tanto na categoria profissionais de saúde quanto na categoria discentes, revelando maior susceptibilidade de técnicos/auxiliares de enfermagem e discentes de odontologia aos acidentes com material perfurocortante. Torna-se necessário, desse modo, o incentivo à adesão às precauções-padrão e ao uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) por meio da educação permanente e continuada no meio hospitalar, bem como a adequação das instituições às exigências de Normas Regulamentadoras de prevenção de acidentes laborais, objetivando a minimização dos riscos e de modo a oferecer um ambiente mais seguro.
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