Objetivo: descrever o processo de construção e validação de cartilha educacional sobre saúde sexual e reprodutiva de casais sorodiscordantes. Método: estudo metodológico, desenvolvido em três etapas: construção da cartilha, validação do conteúdo e avaliação de aparência, realizado em Recife-PE, Brasil no ano de 2018. O conteúdo foi validado por 22 juízes e a aparência por seis casais sorodiscordantes. A relevância dos itens foi comprovada no valor Item-Level Content Validity Index e considerou-se o ponto de corte igual ou superior a 0,80 para concordância e pertinência da cartilha, segundo objetivo, estrutura, apresentação e relevância. Resultados: todos os itens obtiveram percentual de concordância acima de 80%, assim como na média global (91%). Na análise de conteúdo, foi verificado um valor de significância (p>0,05) em todos os itens e a avaliação de aparência obteve 100% de concordância. Conclusão: o uso de tecnologias como recurso educacional promove empoderamento do indivíduo e direciona o autocuidado.
Objetivo: Analisar na literatura científica as temáticas abordadas na educação em saúde acerca das Infecções Sexualmente Transmissíveis no ambiente prisional feminino. Método: Revisão integrativa da literatura, realizada com artigos publicados em português, inglês e espanhol nas bases de dados: LILACS, BDENF, IBECS, MEDLINE, SCOPUS, CINAHL, COCHRANE e na biblioteca SciELO. Resultados: Foram selecionados dez artigos. As abordagens de educação em saúde para mulheres em privação de liberdade foram: prevenção e redução do HIV/IST, violência por parceiros, uso de preservativo masculino e feminino, Políticas de promoção da saúde e prevenção, uso de drogas ilícitas, contracepção e aconselhamento pré-concepção. Conclusão: Conhecer as temáticas educacionais desenvolvidas acerca das IST no ambiente prisional feminino, reforça o desenvolvimento de estratégias que alcancem as reais necessidades desse público-alvo.
No conjunto de mulheres em idade reprodutiva, estão inseridas as adolescentes: população compreendida entre 10 e 19 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Esse período da vida é comumente marcado por uma série de alterações físicas, emocionais e comportamentais. Como resultado das experiências sexuais cada vez mais precoce e da falta de uso dos métodos contraceptivos, ocorrem altos índices de gravidez na adolescência. Desse modo, torna-se fundamental conhecer o perfil das adolescentes que praticam aborto, os métodos abortivos e a assistência recebida no pós-abortamento. Estudo exploratóriodescritivo, com abordagem quantitativa, realizado no Serviço de Arquivo Médico e Estatística do Hospital das Clínicas da UFPE. A amostra do estudo correspondeu a 122 prontuários. Para realizar a coleta utilizou-se de um formulário estruturado. Os dados foram processados e analisados no programa StatisticalPackage for the Social Science (SPSS) versão 20.0. A maior parte das adolescentes com histórico abortivo possuía idade entre 14 a 17 anos, condição de união solteira. Quanto ao histórico abortivo, 55% dos abortos foram de causa induzida, sendo o método mais utilizado o misoprostol. Entre as complicações abortivas, as mais frequentes foram hemorragia e febre. Destaca-se a necessidade de realização de novos estudos com esta população, produzindo outras evidências científicas, que possam embasar, ainda mais, ações promotoras da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes.
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