Estudo realizado em uma Unidade Básica de Saúde, localizada no Oeste de Santa Catarina com o objetivo de
analisar a percepção dos profissionais de saúde sobre o atendimento em saúde mental, assim como as estratégias
por eles desenvolvidas para lidar com as demandas desse campo no seu cotidiano de trabalho. Tendo a Análise do
Discurso como perspectiva teórico-metodológica, optou-se como procedimento para o levantamento dos dados pela
pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas. Como resultado alcançado pode-se observar duas formas de
perceber a saúde mental pelos participantes do estudo, uma que está presente em suas formas de atuação profissional
enquanto trabalho desenvolvido na UBS, e outra, que se apresenta como uma nova percepção de saúde mental e de
atendimento nesse campo de trabalho e que vem se constituindo através da experiência profissional dos mesmos.
Palavras-chave: Atenção básica de saúde; Reforma psiquiátrica; Profissionais de saúde; Saúde mental.
A depressão é um dos transtornos mentais mais recorrentes da contemporaneidade, entretanto, ainda se encontra permeada por questões estigmatizantes que acarretam sofrimentos. O objetivo deste estudo foi identificar a ocorrência do fenômeno do estigma na depressão e os impactos psicológicos decorrentes deste. Adotou-se a abordagem quantitativa-qualitativa e a coleta de dados ocorreu por meio de um questionário on-line. Participaram da pesquisa 389 pessoas, com idade mínima de 18 anos, diagnosticadas com depressão. A análise de dados foi realizada pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e pela análise de conteúdo de Bardin. Verificou-se que a ocorrência do estigma está fortemente relacionada a esse adoecimento, tendo suscitado distintos impactos psicológicos aos participantes. Concluiu-se que há necessidade de ampliar a compreensão sobre a depressão na sociedade e compete a Psicologia articular intervenções que rompam as barreiras do estigma e propiciem condições de existência adequadas frente a esse sofrimento psíquico.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. A Atena Editora não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados nesta obra. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação.
A morte é um tabu e se caracteriza como interdita entre as relações interpessoais e simultaneamente escancarada no meio midiático. O presente texto aborda o tema morte na interface psicossocial, discutindo possibilidades de uma educação para a morte na prática vivencial e sua realidade simbólica. Este texto trata-se de um ensaio teórico. Compreendeu-se a ambivalência que a morte é retratada e sentida por cada indivíduo, tendo como tecido construtor a sociedade, e discutiu-se estratégias de diálogo frente a prática da educação para a morte em diversos cenários. Concluiu-se que se faz necessário o falar de morte em todas as fases de desenvolvimento humano e nos diversos contextos em que individualidades se relacionam, com isso se busca mais uma faceta da autonomia do ser.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.